segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

As dez tendências para 2010

Osvino Toiller
Especialistas ocupam-se prospecção de tendências para ajudar as instituições na leitura de cenários e os líderes a formular suas estratégias em relação ao futuro. É tarefa perspicaz, que exige sensibilidade e conhecimento da realidade global.

Na década de 90, convivemos com as megatendências, de John Naisbit, que uma a uma foram se confirmando:

1. De uma sociedade industrial para uma sociedade de informação;
2. Da sociedade do poder para a sociedade de alta tecnologia;
3. Da economia local para economia mundial;
4. Do curto para o longo prazo;
5. Da centralização para a descentralização;
6. Da ajuda institucional para a auto-ajuda;
7. Da democracia representativa para a democracia participativa;
8. Da hierarquia para o network - redes de contatos;
9. Do Norte para o Sul;
10. Deste ou daquele para as múltiplas opções.

Agora, a JWT - uma das maiores empresas de comunicação e marketing do mundo – lançou um documento que traz as 10 tendências da sociedade de consumo para o próximo ano, com o alerta de que "as empresas não apenas mudarão seus recursos para o Novo Mundo, mas olharão para esses mercados a fim de encontrar produtos mais lucrativos e com preços menores, que poderão substituir concorrentes nos mercados desenvolvidos”.

O documento ainda fala do efeito psicológico da escolha do Rio de Janeiro como sede da Olimpíada: "Enquanto sambistas, frequentadores de praia e fãs do esporte enlouquecidos comemoravam com bandeiras, no hemisfério norte, habitantes de Chicago, estupefatos, sentiam a derrota. Todos sentiram que os pólos da Terra estavam invertidos. O Brasil, e não os Estados Unidos, estava no topo".

Mas vamos às 10 tendências:

1. Busca pela estabilidade - consumidores esperam para ver sinais mais fortes de estabilidade para voltar a gastar;

2. Leitura do rodapé do anúncio - detalhes das embalagens e letras pequenas em anúncios serão mais notadas;

3. Transparência máxima - pessoas demandarão informações sobre ingredientes, calorias, emissão de carbono por causa da produção e fontes dos produtos;

4. O diabo verde veste embalagem - com o foco da sociedade no custo ecológico de embalagens, as marcas irão mudar para soluções recicladas, de reuso;

5. BIC - Brasil, Índia e China estão emergindo mais rápido do que nunca, sob os pontos de vista econômico e político;

6. Fluxo da inovação - os produtos criados em mercados emergentes estão invadindo o mundo desenvolvido, onde já são considerados alternativas mais simples e baratas;

7. Novas ferramentas para um mundo mais idoso - proliferação de produtos e serviços para a terceira idade, que quer viver de maneira independente pelo máximo de tempo possível;

8. Vida em tempo real - a Internet move a percepção do que é ser atual para o "exatamente agora";
9. Importância do local - com tecnologia de mapas e dispositivos móveis, a conversa das marcas deverá entender onde o consumidor está, o que ele faz e o que ele pensa naquele momento;

10. Fluência do visual - o processo de mudança das palavras para as imagens irá acelerar, e veremos novas maneiras de explicar e dar luz a assuntos complexos.

É um bom assunto no início do ano para a gente se dar conta de que não dá mais para ficar esperando o rumo que as coisas que vão tomar. É preciso se antenar e ajustar a freqüência, sob pena de perder o trem da história.

Fonte: http://www.sulmix.com.br

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