quarta-feira, 30 de novembro de 2011

A Extinção dos Professores



 

A EXTINÇÃO DOS PROFESSORES

O ano é 2.020 D.C. - ou seja, daqui a nove anos - e uma conversa entre avô e neto tem início a partir da seguinte interpelação:

- Vovô, por que o mundo está acabando?

A calma da pergunta revela a inocência da alma infante. E no mesmo tom vem a resposta:

- Porque não existem mais PROFESSORES, meu anjo.

- Professores? Mas o que é isso? O que fazia um professor?

O velho responde, então, que professores eram homens e mulheres elegantes e dedicados, que se expressavam sempre de maneira muito culta e que, muitos anos atrás, transmitiam conhecimentos e ensinavam as pessoas a ler, falar, escrever, se comportar, localizar-se no mundo e na história, entre muitas outras coisas. Principalmente, ensinavam as pessoas a pensar.

- Eles ensinavam tudo isso? Mas eles eram sábios?

- Sim, ensinavam, mas não eram todos sábios. Apenas alguns, os grandes professores, que ensinavam outros professores, e eram amados pelos alunos.

- E como foi que eles desapareceram, vovô?

- Ah, foi tudo parte de um plano secreto e genial, que foi executado aos poucos por alguns vilões da sociedade. O vovô não se lembra direito do que veio primeiro, mas sem dúvida, os políticos ajudaram muito. Eles acabaram com todas as formas de avaliação dos alunos, apenas para mostrar estatísticas de aprovação.  
Assim, sabendo ou não sabendo alguma coisa, os alunos eram aprovados. Isso liquidou o estímulo para o estudo e apenas os alunos mais interessados conseguiam aprender alguma coisa.

Depois, muitas famílias estimularam a falta de respeito pelos professores, que passaram a ser vistos como empregados de seus filhos. Estes foram ensinados a dizer "eu estou pagando e você tem que me ensinar", ou "para que estudar se meu pai não estudou e ganha muito mais do que você" ou ainda "meu pai me dá mais de mesada do que você ganha".

Isso quando não iam os próprios pais gritar com os professores nas escolas. Isso muito ajudou a multiplicação de escolas particulares, as quais, mais interessadas nas mensalidades que na qualidade do ensino, quando recebiam reclamações dos pais, pressionavam os professores, dizendo que eles não estavam conseguindo "gerenciar a relação com o aluno".

Os professores eram vítimas da violência - física, verbal e moral - que lhes era destinada por pobres e ricos. Viraram saco de pancadas de todo mundo.

Além disso, qualquer proposta de ensino sério e inovador sempre esbarrava na obsessão dos pais com a aprovação do filho no vestibular, para qualquer faculdade que fosse. "Ah, eu quero saber se isso que vocês estão ensinando vai fazer meu filho passar no vestibular", diziam os pais nas reuniões com as escolas. E assim, praticamente todo o ensino foi orientado para os alunos passarem no vestibular. Lá se foi toda a aprendizagem de conceitos, as discussões de idéias, tudo, enfim, virou decoração de fórmulas.

Com a Internet, os trabalhos escolares e as fórmulas ficaram acessíveis a todos, e nunca mais ninguém precisou ir à escola para estudar a sério.

Em seguida, os professores foram desmoralizados. Seus salários foram gradativamente sendo esquecidos e ninguém mais queria se dedicar à profissão.

Quando alguém criticava a qualidade do ensino, sempre vinha algum tonto dizer que a culpa era do professor. As pessoas também se tornaram descrentes da educação, pois viam que as pessoas "bem sucedidas" eram políticos e empresários que os financiavam, modelos, jogadores de futebol, artistas de novelas da televisão - enfim, pessoas sem nenhuma formação ou contribuição real para a sociedade.

ATENÇÃO: Qualquer semelhança com a situação deste País ultrajado e saqueado por políticos quadrilheiros e mafiosos, não é mera coincidência.

Desconheço o autor/Recebi por e-mail 

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sábado, 26 de novembro de 2011

Educação e Saúde Mental




 
  É comum ouvir dizer entre educadores e psicólogos que a juventude do século XXI será muito diferente das gerações anteriores. O fato de já nascer “conectada” à rede mundial parece determinar transformações humanas e sociais que ainda não se consegue abarcar completamente.


A revolução tecnológica, que avança de forma cada vez mais surpreendente, oferece tantas vantagens de comunicação e de informação que acaba por proporcionar à criança uma visão de mundo globalizada, opções de prazer e de lazer muito mais rápidas, formas de relacionamento muito mais dinâmicas, cultura e informação muito mais fáceis.

É evidente que a carga de informação que ela pode receber diariamente nem sempre contribuirá para a sua formação e sabedoria, pois sua capacidade de aquisição, retenção e generalização do conhecimento não se modificou com o crescimento da tecnologia.

Ao contrário do que acontece no campo das ciências experimentais, no âmbito da educação não há possibilidade de semelhante acúmulo de conhecimento, pois a capacidade do homem de aprender começa sempre do básico e, portanto, cada pessoa e cada geração deverá aprender e reaprender pessoalmente os conteúdos das diversas ciências por meio do processo educacional.

Igualmente no campo da moral, os valores do passado que nos chegam pela tradição cultural não podem ser simplesmente herdados geneticamente, mas têm de ser assumidos e renovados através de uma opção livre e pessoal, o que com frequência exige um esforço redobrado.


Outro aspecto que merece destaque neste início de século são as mudanças no âmbito familiar. Diversos motivos sociais, econômicos e filosóficos foram pressionando os responsáveis pela educação a que se afastassem paulatinamente de seus deveres formativos e, muitas vezes, a que delegassem essa tarefa a outras entidades.

Infelizmente, essa transferência da responsabilidade para terceiros não costuma ser muito eficiente, pelo menos em matéria de aprendizado ético. Dificilmente uma criança desenvolve uma virtude e acredita num valor moral que aprendeu na escola, por exemplo, quando essa formação não ecoa habitualmente na própria família.

Nesse momento, os fundamentos éticos costumam ser abalados, e surgem incertezas e confusões no exercício da liberdade, que trazem sempre transtornos físicos, psíquicos e morais.
               
Sou da opinião de que o resultado somente dessas duas mudanças mais profundas – tecnologia e família –, sem entrar em outras que poderiam ser também contempladas e relacionadas, como as revoluções cultural, científica e religiosa das últimas décadas, podem estar produzindo profundas mudanças afetivas e comportamentais nas novas gerações.
               

Supõe-se que os inputs sensitivos que uma criança recebe no mundo de hoje são mais intensos e frequentes que outrora no passado. Se isto se comprova, parece lógico que ela precisa de muito mais cuidados e atenções do que antigamente. Ora, a criança sempre foi dependente de um adulto para orientar sua afetividade desenfreada, já que esta não goza de racionalidade.

Assim, seria de se esperar que, agora, ela necessitasse de muito mais apoio da família. Entretanto, como vimos anteriormente, essa relação, ao invés de ter crescido de forma proporcional, parece que caminhou no sentido inverso: quanto mais inputs sensitivos foram sendo provocados na afetividade da criança, menos a orientação familiar se fez presente.

Na realidade, o que se tem evidenciado em tantos estudos, como o de Collins e outros (2004), publicado pela Academia Americana de Pediatria, é que a omissão familiar tem sido substituída pela (des)orientação dos meios de comunicação.

Na medida em que os modelos apresentados na TV ou na internet, em ambientes de entretenimento como novelas, seriados e filmes, e até mesmo na publicidade, são de consumismo, infidelidade, sexo fácil e promiscuidade, a criança e o adolescente foram associando felicidade à conduta errada apresentada, transformando aquela postura antiética em estímulo a imitar. 
Uma vez assimilados aqueles modelos como referências, os jovens passam a experimentar socialmente a conduta ditada pela TV.
               
Diante desta realidade que vai crescendo de forma exponencial, vale indagar se estes novos comportamentos apresentados pelos jovens estarão afetando o desenvolvimento correto da sua afetividade. Será que não há alguma relação entre essa exagerada carga sensitiva que os jovens estão recebendo diariamente e os desajustes psíquicos cada vez mais comuns entre eles: depressão, solidão, timidez, diversas síndromes, insegurança, imaturidade, complexos?
               
Numa sociedade que dispõe de um sistema de valores – coerente e consistente –, a saúde física e mental de seus cidadãos está significativamente bem mais protegida, porque se tem a sabedoria do bem e do mal. Por outro lado, se o que reina é a diluição dos valores ou sua tergiversação, como vemos hoje, é possível que essa desordem moral cause desordens de outros âmbitos, como doenças mentais de forma cada vez mais precoce.
               
Nessa mesma direção estão indo os recentes estudos da psicologia positiva. Os médicos estão descobrindo que, mais do que ficar curando doenças dos velhos que se manifestam nos jovens, é melhor potencializar o aprendizado das virtudes éticas como forma de prevenir algumas enfermidades e inclusive retardar a morte nas pessoas mais velhas. 

As investigações dos últimos 10 anos asseguram que os benefícios psicológicos e de saúde física são muito maiores numa vida cheia de sentido e com finalidades transcendentes, do que a que deriva de uma felicidade meramente material e voltada para si.
               
Concluo, portanto, que os pais deveriam estar não só preocupados com a proteção física de seus filhos, mas tentar enxergar novos âmbitos nesses cuidados, que muitas vezes quando se descuidam são muito mais dolorosos.

http://malheirodesagres.blogspot.com/2011/10/educacao-e-saude-mental.html
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quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Estou envelhecendo e daí???

Amigos, o Ano está acabando e nos deixando mais “velhos (as)”... Nenhum de nós que ainda estamos AQUI podemos fugir disso, terminar o ano com mais idade, menos juventude e para os que já chegaram e ou passaram dos 40, mais marcas do tempo, menos vigor... Só o que não perdemos com a idade que chega pra nos deixar “velho (a)” é a vontade de viver e para continuar vivendo ficaremos mais velhos a cada ano. 

Então, já que queremos ter vida longa vamos investir em nós mesmos, nos cuidar mais, amar mais, curtir mais, lembrar de tudo que vivemos das coisas boas que nos deixaram alegres e felizes e até das ruins, pois elas nos tornaram pessoas melhores, nos fizeram amadurecer e saber separar o que de fato valia a pena.

Nós queremos viver, mas temos medo de envelhecer. A busca desenfreada em manter a juventude é que está nos deixando cada dia mais infelizes.

Vimos nossos pais envelhecerem com dignidade sem ficarem lamentado ou tentando permanecerem jovens.

Estar velho não é um castigo, é um presente de Deus.
Busque Deus todos os dias...
Assim sua vida será Iluminada e tudo se tornará muito mais simples!

Recebi esse texto por e-mail e gostei muito, por isso compartilho com meus amigos reais e virtuais, pois todos que tiverem o prazer de ter vida longa com certeza serão “velhos” um dia.

Pesquisei na net, encontrei o texto com vários títulos diferentes, mas não encontrei a autoria. Se alguém souber quem o escreveu me avise que darei os devidos créditos.
A IDADE CHEGA, MAS QUE COISA BOA!
(Foi com esse título que recebi)

Eu nunca trocaria meus amigos surpreendentes, minha vida maravilhosa, minha amada família por menos cabelo branco ou uma barriga mais lisa. 

Enquanto fui envelhecendo, tornei-me mais amável para mim, e menos crítico de mim mesmo.  Eu me tornei meu  próprio amigo ... 

Eu não me censuro por comer biscoito extra, ou por não fazer a minha cama, ou por comprar algo bobo que eu não precisava, como uma escultura de cimento, mas que parece tão “avant garde” no meu pátio.  Eu tenho direito de ser desarrumado, de ser extravagante.

Vi muitos amigos queridos deixarem este mundo cedo demais, antes de compreenderem a grande liberdade que vem com o envelhecimento.
 
Quem vai me censurar se resolvo ficar lendo ou jogando no computador até as quatro horas e dormindo até o meio-dia?  Eu dançarei ao som daqueles sucessos maravilhosos dos anos 60 & 70, e se eu, ao mesmo tempo tiver o desejo de chorar por um amor perdido...  Eu vou chorar.

Vou andar na praia em um short excessivamente esticado sobre um corpo decadente, e mergulhar nas ondas com abandono, se eu quiser, apesar dos olhares penalizados dos outros no Jet set.
 
Eles, também, vão envelhecer.

Eu sei que eu sou às vezes esquecido.  Mas há muitas coisas na vida que devem ser esquecidas. Eu me recordo das coisas importantes.
 
Claro, ao longo dos anos meu coração foi quebrado.  Como não quebrar seu coração quando você perde um ente querido, ou quando uma criança sofre, ou mesmo quando algum amado animal de estimação é atropelado por um carro?  Mas corações partidos são os que nos dão força, compreensão e compaixão.   


Um coração que nunca sofreu é imaculado e estéril e nunca conhecerá a alegria de ser imperfeito.

Eu sou tão abençoado  por ter vivido o suficiente para ter meus cabelos grisalhos, e ter os risos da juventude gravados para sempre em sulcos profundos em meu rosto.Muitos nunca riram, muitos morreram antes de seus cabelos virarem prata.

Conforme você envelhece, é mais fácil ser positivo.  Você se preocupa menos com o que os outros pensam.  Eu não me questiono mais. Eu ganhei o direito de estar errado.
 
Assim, para responder sua pergunta, eu gosto de estar “velho”.  A idade me libertou.  Eu gosto da pessoa que me tornei.  Eu não vou viver para sempre, mas enquanto eu ainda estou aqui, eu não vou perder tempo lamentando o que poderia ter sido, ou me preocupar com o que será.  E eu vou comer sobremesa todos os dias (se me apetecer).
 
Que nossa amizade nunca se separe porque é direto do coração!

Ah!!! Se os brinquedos também envelhecessem...
 A BARBIE estaria assim com 50 anos
 O PIU PIU assim aos 60 anos
SUPER MAN com quase 70 anos

THOR fez 55 anos
O HULK está com 78 anos
A MULHER MARAVILHA
está beirando os 70

BATMAN E ROBIN
completaram 80 anos

O HOMEM ARANHA já bem debilitado
 passou dos 85 anos



A vida é curta,
quebre regras,
perdoe rapidamente,
não reclame,
não critique,
seja amável,
agradeça sempre,
beije lentamente,
ame de verdade,
ria descontrolavelmente,
e nunca pare de sorrir, 
por mais estranho que seja o motivo.
E lembre-se que não há prazer sem riscos.
A vida pode não ser a festa que esperávamos,
mas uma vez que estamos aqui,
temos que comemorar cada dia
e agradecer!!!
Aprecie sem moderação....

A vida se resume em 4 frascos...
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