segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Quando é Natal

Quando é Natal, o ar se enche de luz. Pode haver tempestades, ventos fortes, mas um aroma especial se faz presente, diverso de qualquer outro.

Não há quem não o sinta. Mesmo os que se dizem avessos a comemorações os podem perceber.

Há musicalidade na voz das crianças quando se encantam com as cores que explodem em guirlandas, enfeites e luzes, tomando a cidade de assalto.

Os sorrisos se multiplicam ante a perspectiva de reencontros de familiares distantes, no dia que se avizinha.

Por mais simples seja a residência, há sempre a disposição de colocar pequenas luzes coloridas que piscam, nas noites estreladas, tentando disputar o esplendor com os astros do céu.

Pensa-se na recepção aos familiares, na saudade que será afogada em longos abraços, nos amigos a quem se deseja ofertar algum mimo.

Cartões são escritos com dizeres de emoção e enviados àqueles que estão distantes, que os receberão, sensibilizados por terem sido lembrados.

Mensagens curtas ou longas, sempre felizes, são enviadas pelos mais variados sistemas eletrônicos.

Quando é Natal, ensaiamos mais uma vez a extraordinária sensação de sermos amáveis, gentis, mais humanos.

Preocupamo-nos com a criança que deseja um brinquedo, o doente que aguarda a visita, o idoso que espera um afago.

Lembramos-nos dos amores mais amados e arquitetamos planos para que o Natal lhes seja mais feliz do que jamais foi.

Recordamos daqueles de que nos afastamos e elaboramos formas de nos reaproximarmos.

As canções natalinas estão nas ruas, nas praças, nas lojas, nos corações.

Há dramatizações do celeste acontecimento em escolas, clubes, instituições.
Há shows em lugares públicos, envolvendo os que passam os que param para se encantar um tanto mais, os que parecem indiferentes.

Compram-se presentes lembrando que um Rei foi homenageado por magos, vindos de distantes terras, com ouro, incenso e mirra.

Unimo-nos em oração em homenagem às celestes vozes que se fizeram ouvir na noite ainda não de todo fria, anunciando aos pastores no campo a chegada do aguardado visitante.

Acendemos luzes desejando lembrar o brilho de uma estrela especial que indicou o caminho a estrangeiros nobres até o local do nascimento de um menino.

Acendemos as luzes de fora, desejando ardentemente que as possamos acender em nossa intimidade... Para sempre, para nossa felicidade.

* * *

Sim, é Natal. 

E porque é Natal, outra vez, há tanta festa. 

E luz. E cor. E música.

Jesus nasceu! 

A notícia foi de grande alegria para todo o povo. E o Menino foi encontrado em uma manjedoura, envolto em panos.

Como tutores especiais um homem digno, de mãos calejadas pelo trabalho honesto de cada dia e uma mulher, que atendeu o convite dos céus para receber em seu seio o maior mensageiro de todos os tempos: o Rei Solar.

Pensemos nisso e, enquanto nos envolvemos nas doces elegias do Natal, permitamo-nos cantar hosanas em nossos corações, agradecendo a Jesus por mais esta oportunidade de lembrá-Lo, de revivê-Lo em nossos gestos, palavras, plenificando-nos de bênçãos. Beneficiando a outros. Modificando o planeta para a felicidade tão desejada, tão almejada e cantada por todos nós.

Feliz Natal!


Redação do Momento Espírita.

Mimos recebidos da amiga Sandra do Blog




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domingo, 15 de dezembro de 2013

Dias difíceis

 
Há dias que parecem não terem sido feitos para você.

Amontoam-se tantas dificuldades, inúmeras frustrações e incontáveis aborrecimentos, que você chega a pensar que conduz o mundo sobre os ombros dilacerados.

Desde cedo, ao se erguer do leito, pela manhã, encontra a indisposição moral do companheiro ou da companheira, que lhe arremessa todos os espinhos que o mau humor conseguiu acumular ao longo da noite.

Sente o travo do fel despejado em sua alma, mas crê que tudo se modificará nos momentos seguintes.

Sai à rua para atender a esse ou àquele compromisso cotidiano, e se defronta com a agrestia de muitos que manejam veículos nas vias públicas e que os convertem em armas contra os outros...

Constata o azedume do funcionário ou do balconista que lhe atende mal, ou vê o cinismo de negociantes que anseiam por lhe entregar produtos de má qualidade a preços exorbitantes, supondo-o imbecil.

Mesmo assim, admite que, logo, tudo se alterará, melhorando as situações em torno.

Encontra-se com familiares ou pessoas amigas que lhe derramam sobre a mente todo o quadro dos problemas e tragédias que vivenciam, numa enxurrada de tormentos, perturbando a sua harmonia ainda frágil, embora não lhe permitam desabafar as suas angústias, seus dramas ou suas mágoas represadas na alma.

Em tais circunstâncias, pensa que deve aguardar que essas pessoas se resolvam com a vida até um novo encontro.

São esses os dias em que as palavras que você diz recebem interpretação negativa, o carinho que oferece é mal visto, sua simpatia parece mero interesse, suas reservas são vistas como soberba ou má vontade.

Se fala, desagrada... Se cala, desagrada.

Em dias assim, ainda quando se esforce por entender tudo e todos, sofre muito e a costumeira tendência, nessas ocasiões, é a da vitimação automática, quando passa a desenvolver sentimentos de autopiedade.

No entanto, esses dias infelizes pedem-nos vigilância e prece fervorosa, para que não nos percamos nesses cipoais de pensamentos, de sentimentos e de atitudes perturbadores.

São dias de avaliação, de testes impostos pelas Leis que regem a vida terrena, desejosas de que se observe e verifique suas ações e reações à frente das mais diversas situações da existência.

Quando perceber que muita coisa à sua volta passa a emitir um som desarmônico aos seus ouvidos; se notar que escolhendo direito ou esquerdo não escapa da crítica ácida, o seu dever será o de se ajustar ao bom senso.

Instrua-se com as situações e acumule o aprendizado das horas, passando a observar bem melhor as circunstâncias que o cercam, para que melhor entenda, para que, enfim, evolua.

Não se esqueça de que ouvimos a voz do Mestre Nazareno, há mais de dois milênios, a dizer-nos: No mundo só tereis aflições...

Conhecedores dessa realidade, abrindo a alma para compreender que a cada dia basta o seu mal, tratará de se recompor, caso tenha-se deixado ferir por tantos petardos, quando o ideal teria sido agir como o bambuzal diante da ventania: curvar-se, deixar passar o vendaval, a fim de se reerguer com tranquilidade, após o momento difícil.

Há, de fato, dias difíceis, duros, caracterizando o seu estádio de provações indispensáveis ao seu processo de evolução.

A você, porém, caberá erguer a fronte, buscando o rumo das estrelas formosas, que ao longe brilham, e agradecer a Deus por poder afrontar tantos e difíceis desafios, mantendo-se firme, mesmo assim.

Nos dias difíceis da sua existência, procure não se entregar ao pessimismo nem ao lodo do derrotismo, evitando alimentar todo e qualquer sentimento de culpa, que lhe inspirariam o abandono dos seus compromissos, o que seria seu gesto mais infeliz.
Ponha-se de pé, perante quaisquer obstáculos, e seja fiel aos seus labores, aos deveres de aprender, servir e crescer, que o trouxeram novamente ao mundo terrestre.

Se lograr a superação suspirada, nesses dias sombrios para você, terá vencido mais um embate no rol dos muitos combates que compõem a pauta da guerra em que a Terra se encontra engolfada.

Confia na ação e no poder da luz, que o Cristo representa, e siga com entusiasmo para a conquista de si mesmo, guardando-se em equilíbrio, seja qual for ou como for cada um dos seus dias.

Redação do Momento Espírita, com adaptação de mensagem do Espírito Camilo, psicografada pelo médium J. Raul Teixeira, em 31/12/2002, na Sociedade Espírita Fraternidade, em Niterói - RJ. Disponível no CD Momento Espírita. v. 10, ed. Fep.

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sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Oração do Perdão



Toda crença uma vez estabelecida, tem como função única e exclusiva se perpetuar.

Ao longo do tempo, deixamos de ser crianças o nos tornamos adultos, mas seguimos com uma série de crenças positivas e negativas com relação ao mundo, e a si próprio. Crenças são formas pensamento que acreditamos com fé serem verdadeiras. E, dificilmente percebemos que nossas crenças, estão determinando o que sentimos, pensamos e materializamos.

A boa notícia é que essas crenças podem ser reprogramadas através da prática diária de mantras. Na verdade o MANTRA irá despertar, no inconsciente, a capacidade da transformação, da superação, da cura. Segundo a definição do dicionário Aurélio, mantra significa: "instrumento para conduzir o pensamento".

A Oração do Perdão é um mantra, usado para eliminar as toxinas emocionais que estão em nosso coração, mas principalmente em nossos pulmões (má-água) e impedem nossa maturidade, nossa expansão do InspirAr - ExpirAr. Esta oração foi ensinada pela filosofia HUNA (indonésios), há mais de 5.000 anos.

Ore diariamente, após o banho, ou antes, de dormir. Jamais durma com o corpo físico sujo e sem alimentar o espírito. Programe diariamente o seu sono para conectar-se com sabedorias e consciências de luz, que lhe ajudem na compreensão, na autolibertação, na cura.

Uma vez recebi a chave do perdão: COMPREENDER. Não precisamos ficar amigos, mas somente compreender e se libertar. Assim, buscando eliminar todos os bloqueios que atrapalham minha evolução, dedicarei alguns minutos para perdoar.

Oração do Perdão


Desejo, Pai, libertar-me, sendo fiel à Tua lei de amor e de perdão!

Eu compreendo que a Terra é a escola onde Tu nos prepara para a angelitude!...

Eu compreendo que o sofrimento é a lição que nos faz avançar para a glória ou estacionar na senda de novas e mais dolorosas provas!...

Eu compreendo que tudo é seleção: os laços, a estrada, os acontecimentos...

De minhas atitudes colherei bem ou mal; com minhas decisões talharei o que serei amanhã. Alegrias infinitas ou sofrimentos sem conta nascem unicamente de meus atos, a revelia do que os outros me fazem ou deixam de fazer...

Por isso, Pai, conduz meu pensamento de tal sorte que, quando chegar minha hora, nada do que vivi possa retardar-me o passo ou prender-me outra vez ao sombrio grilhão da dor. 

De todos os momentos experimentados, que eu carregue comigo apenas aqueles que me proporcionaram coisas úteis e felizes. Que os infortúnios e mágoas do passado não sejam mais peso em meu coração a impedir a realização dos mais ardentes anseios de felicidade e sublimação!...

As lágrimas que me fizeram verter - eu perdoo.
As dores e as decepções - eu perdoo.
As traições e mentiras - eu perdoo.
As calúnias e as intrigas - eu perdoo.
O ódio e a perseguição - eu perdoo.
Os golpes que me feriram - eu perdoo.
Os sonhos destruídos - eu perdoo.
As esperanças mortas - eu perdoo.
O desamor e a antipatia - eu perdoo.
A indiferença e a má vontade - eu perdoo.
A desconsideração dos amados - eu perdoo.
A cólera e os maus tratos - eu perdoo.
A negligência e o esquecimento - eu perdoo.
O mundo, com todo o seu mal - eu perdoo.

A partir de hoje proponho-me a perdoar porque a felicidade real é aquele que nasce do esquecimento de todas as faltas!... 

No lugar da mágoa e do ressentimento, coloco a compreensão e o entendimento; no lugar da revolta, coloco a fé na Tua Sabedoria e Justiça; no lugar da dor, coloco o esquecimento de mim mesmo; no lugar do pranto coloco a certeza do riso e da esperança porvindoura; no lugar do desejo de vingança, coloco a imagem do Cordeiro imolado e o mais sublime dos perdões... 

Só assim, Pai, se um dia eu tiver que retornar à carne, poderei me levantar forte e determinado sobre os meus pés e não obstante todos os sofrimentos que experimentar, serei naturalmente capaz de amar acima de todo desamor, de doar mesmo que despossuído de tudo, de fazer feliz aos que me rodearem, de honrar qualquer tarefa que me concederes, de trabalhar alegremente mesmo que em meio a todos impedimentos, de estender a mão ainda que em mais completa solidão e abandono, de secar lágrimas ainda que aos prantos, de acreditar mesmo que desacreditado, e de transformar tudo em volta pela força de minha vontade, porque só o perdão rasga os véus sombrios do  ressentimento e da revolta, frutos infelizes do egoísmo e do orgulho, libertando meu coração no rumo do bem e da paz, do amor verdadeiro e da felicidade eterna!

Assim seja!

(Psicografia Instituto André Luiz, 08.03.2003)
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sábado, 9 de novembro de 2013

Fisioterapia Uroginecológica!


Saiba mais sobre o que é a Fisioterapia Uroginecológica!

O assoalho pélvico está relacionado com a continência e a sexualidade. Mantê-lo saudável significa ter uma vida plena em todos os sentidos. Este tipo de Fisioterapia atende a ambos os sexos, da infância à 3a idade, previne e trata incontinência urinária e fecal, constipação intestinal, dores, problemas sexuais, enurese, doenças neurológicas que alteram a bexiga e intestino bem como cirurgias perineias.

O público alvo beneficiado abrange pacientes com patologias urológicas e ano-retais femininas e masculinas, em evidência a constipação intestinal, incontinência anal ou urinária, dor anorretal, proctalgias e dores pélvicas.

A atuação da fisioterapia melhora e diminui as disfunções da estática lombopélvica, facilitando a função uroesfincteriana e promovendo até a correção de outras disfunções. No tratamento fisioterápico são utilizados diversos recursos conservadores como a cinesioterapia, ginástica hipopressiva, estimulação elétrica, exercícios proprioceptivos, biofeedback (manométrico e EMG), calendário miccional, treinamento vesical e orientações gerais prescritas após minuciosa avaliação e reavaliações constantes.

O biofeedback é uma ferramenta importante para nós fisioterapeutas no que diz respeito ao processo avaliativo do assoalho pélvico, tornando os resultados mais aceitáveis cientificamente e reproduzíveis para o paciente e outros profissionais da área da saúde. Ele pode ser indicado em todas patologias urológicas masculinas e femininas, mas a sua eficácia e maior comprovação de êxito, tem sido nas incontinências urinárias de esforço e patologias ano-retais, principalmente por que a função do “bio” é o treinamento da musculatura do assoalho pélvico. 

Também podemos utilizá-lo para treinarmos o relaxamento perineal e esfincteriano, na coloproctologia e prostatecotmizados.

Em uma clássica definição o biofeedback é um procedimento terapêutico que se utiliza de instrumentos eletrônicos e eletromecânicos para medir, processar e retroagir informações de reforço através de sinais visuais ou auditivos. Esta técnica é utilizada para ajudar indivíduos a adquirirem ou desenvolverem um melhor controle voluntário no relaxamento neuromuscular ou na reeducação muscular após uma lesão.

Ele atua como uma técnica que é aplicada com a utilização de equipamentos (usualmente eletrônicos) para revelar aos seres humanos alguns de seus eventos fisiológicos internos, normais e anormais, na forma de sinais visuais e auditivos, com o intuito de ensiná-los a controlar esses eventos involuntários ou insensíveis através da manipulação dos sinais mostrados, podemos também dizer que biofeedback é um tipo de terapia comportamental através do qual um processo fisiológico normalmente inconsciente (contração/relaxamento muscular) é mostrado ao paciente e ao profissional como um estímulo visual e/ou auditivo. 

Esta terapia comportamental é toda e qualquer intervenção específica realizada com o intuito de alterar a relação entre os sinais e sintomas do paciente e seu meio-ambiente. Essas intervenções específicas devem modificar o comportamento do paciente e/ou o meio em que ele se encontra”.

Como parte integrante de técnicas utilizadas pela fisioterapia, o biofeedback tem papel fundamental na reaquisição de funções musculares perdidas ou esquecidas após uma lesão, na ativação de unidades motoras, no relaxamento ou diminuição da hiperatividade muscular e na reeducação do controle voluntário dos grupos musculares estriados superficiais. Isto é atingido através da utilização de informações e estímulos intrínsecos – cinestésicos, visuais, auditivos, cutâneos e vestibulares – e extrínsecos – verbal, mecânico ou elétrico.

As sessões promovem um método não invasivo, seguro e fácil que permite quantificar a energia de um músculo. É possível visualizar o sinergismo nos padrões energéticos que não seriam visíveis a olho nu. A técnica permite que o fisioterapeuta e o paciente vejam a atividade do músculo em repouso e modificando continuamente, de acordo com o curso do movimento. É bom lembrar que os conhecimentos da anatomia palpatória, testes musculares e observação visual da postura e do movimento não devem ser descartados.

O tratamento do biofeedback não é isolado, necessita de outras técnicas associadas para um melhor êxito. Inicialmente, devemos ter o diagnóstico correto do paciente, avaliarmos o caso e sugerir o tratamento. Geralmente são utilizados eletrodos intra-cavitários e o paciente realiza protocolos de contração e relaxamento perineal, buscando a ativação, percepção, aprendizado, performance e a coordenação da contração/relaxamento do assoalho pélvico. O biofeedback se torna também, além de tratamento, uma ferramenta de avaliação e comparação dos resultados obtidos durante todo o tratamento, além de informar constantemente o paciente do estado e funcionamento da sua musculatura do assoalho pélvico.



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sexta-feira, 1 de novembro de 2013

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Sublime estrela ...

Chegou ao mundo nos braços de uma tecelã e de um modesto carpinteiro, cercado pela moldura da natureza em festa.

A Sua vida se desenvolveu, desde cedo, demonstrando a que viera, quando dialogou com os doutores do templo, aos 12 anos de idade, conforme rezam as tradições.

Conviveu com todos os tipos de criaturas, exaltando a simplicidade e a alegria de viver, a fidelidade ao bem e a fraternidade, a responsabilidade nos atos e o amor.

Falou sobre o bem, sentindo-o.

Ensinou o bem, vivenciando-o e a ele se entregando.

Passou pela Terra como a brisa que sopra na primavera, deixando o aroma da Sua passagem, numa verdadeira floração de bênçãos variadas.

Esteve no mundo como um marco de permanente esperança, insuflando coragem nas almas aterradas de pavor ante as próprias deficiências.

Viveu no planeta entre a luz do Céu e as almas nebulosas da Terra, buscando levantar o coração humano para as altitudes felizes, onde vibram os seres angélicos dos quais Ele fazia parte.

Aquilo que afirmou como fundamental à alegria e à paz tratou de expressar em sua vida, na condição de modelo e guia de todos nós, por isso nos amou e por nós deu a própria vida.

Atendeu às necessidades das almas enfermas que o buscaram; ofereceu a água fresca da sua dedicação, a fim de que quem dela bebesse não mais tivesse sede.

Saciou a fome de entendimento, de conhecimento e de carinho, tudo havendo transformado no sublime pão da vida; apresentou-se atencioso e verdadeiro para com seus discípulos, ajustado à posição de mestre inigualável.

Jesus trouxe os matizes da lei que a todos alcança, sem choques essenciais com as demais vertentes do pensamento humano.

Somente Jesus cristo conseguiu ensinar e exemplificar com seu viver as lições que nos passou.

E se ainda hoje nos vemos envoltos nessas ondas de felicidade, é porque o Senhor de Nazaré, essa Sublime Estrela, continua a nos mostrar o caminho, a verdade e a vida.

Em Suas doces palavras encontramos alívio para nossa alma dorida, sofrida, desalentada...

Hoje, mesmo tendo se passado mais de dois milênios, ainda buscamos o Seu olhar de ternura, como o fizeram Maria de Magdala, Judas, a mulher samaritana, Pedro, e sempre encontramos aconchego no Seu abraço de luz.

Afinal, foi Ele mesmo que assegurou: "Aquele que vir a mim, nunca lançarei fora."

Jesus é o mesmo, ontem, hoje e por toda a eternidade.

Como irmão maior, ele assumiu o compromisso, junto ao Pai, de conduzir as ovelhas de volta ao redil, e o fará.

Ainda que passem os séculos, ainda que a esperança esteja distante, ainda que tudo pareça irremediavelmente perdido, Sua voz jamais se cala: "Vinde a mim todos vós que estais sobrecarregados, e eu vos aliviarei."

***

Jesus é a Sublime Estrela que passou pela Terra como a brisa que sopra na primavera, deixando o aroma da sua passagem numa verdadeira floração de bênçãos variadas.

Não se deixe caminhar na escuridão, busque a Sua luz para lhe orientar os passos, e siga confiante.

Equipe de Redação do Momento Espírita, com base no cap. 1 do livro No Rumo da Sublime Estrela, Espíritos Diversos, Raul Teixeira, ed. Fráter.
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sábado, 21 de setembro de 2013

Dia Mundial do Azheimer

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sábado, 14 de setembro de 2013

Parabéns filha querida!!!

Filha, nesse novo ano que se inicia em sua vida faça uma oração de agradecimento a Deus e siga em frente...

Não desanimes. 
Persiste mais um tanto.
Não cultives o pessimismo.
Centraliza-te no bem a fazer.
Esquece as sugestões do medo destrutivo.
Segue adiante, mesmo varando a sombra dos próprios erros.
Avança ainda que seja por entre lágrimas.
Trabalha constantemente. Edifica sempre.
Não consinta que o gelo do desencanto te entorpeça o coração.
Não te impressione a dificuldade.
Convence-te de que a vitória espiritual é construção para o dia a dia.
Não desistas da paciência.
Não creias em realização sem esforço.
Silêncio para a injúria.
Olvido para o mal.
Perdão às ofensas.
Recorda que os agressores são doentes.
Não permita que os irmãos desequilibrados te destruam o trabalho ou te apaguem a esperança.
Não menosprezes o dever que a consciência te impõe. Se te enganaste em algum trecho do caminho, Reajusta a própria visão e procura o rumo certo.
Não contes vantagens nem fracassos.
Estuda buscando aprender.
Não se voltes contra ninguém.
Não dramatizes provações ou problemas.
Conserva o hábito da oração para que se te faça luz na vida íntima.
Resguarda-te em Deus e persevera no trabalho que Deus te confiou.
Ama sempre, fazendo pelos outros o melhor que possas realizar.
Age auxiliando. Serve sem apego.
E assim vencerás.


(Francisco Cândido Xavier)

Tenha um lindo dia e um FELIZ ANIVERSÁRIO!!!
Te Amo!!

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domingo, 8 de setembro de 2013

5 Formas de reservar tempo para ter uma Família Feliz

 
A grande maioria das pessoas deseja ter uma família feliz. Mas muitos pensam que não é possível ser feliz o tempo todo. Será que esta afirmação é verdadeira? Será mesmo que não se pode ser feliz o tempo todo?

Claro que haverá momentos de muita dificuldade, de sofrimentos e até tristezas. Todavia, quando falamos de felicidade dizemos que queremos "ser felizes" e não apenas "estar felizes".

O verbo "ser" implica em algo muito mais profundo que o verbo "estar". Implica em uma condição da natureza da pessoa, a essência de quem ela é. Então podemos responder que sim, podemos ser felizes o tempo todo, às vezes estamos tristes, às vezes estamos em sofrimento e às vezes estamos preocupados. O verbo "estar" nos indica um estado no tempo, algo que é passageiro, não revela o que somos e sim o momento que estamos passando.

Se podemos ser felizes, podemos ter uma família feliz, mesmo que passemos por dificuldades, tristezas, perdas, sofrimentos ou decepções, ainda assim podemos manter nossa família feliz, pois estamos falando da essência, do que somos e não apenas de um momento.

Para se ter uma família feliz em sua essência precisamos reservar tempo para estar em família. Um tempo de qualidade que permita conhecer uns aos outros profundamente, muitos pais não conhecem seus filhos e vice-versa. Um tempo que permita aos membros da família expressarem sentimentos e dessa forma fortalecerem os laços. Um tempo que permita o ensinamento de princípios e valores que moldarão o caráter de cada um.

Nos dias de hoje vivenciamos um distanciamento familiar que assusta. As pessoas podem estar reunidas em casa, mas não estão realmente juntas. Temos urgência em reverter essa situação, eis algumas dicas que poderão ajudar a família a reservar um tempo de qualidade para estarem juntos.

Priorize sua família: Você terá que escolher conscientemente que quer estar com sua família e precisará abrir mão de outras coisas para reservar esse tempo. Você pode começar aos poucos, combine em família que tal hora de tal dia será o dia da família. Pode ser uma noite na semana, por exemplo. O importante é isso ser discutido e decidido em família, programe algo para fazerem juntos nesse horário e sejam fiéis a ele.

Estejam realmente juntos: Parece óbvio, mas frequentemente isso é negligenciado. Vocês precisaram planejar coisas para fazerem juntos, pode ser um esporte, eventos culturais, passeios e até as coisas mais simples como assistir um filme em casa.

Façam as refeições juntos: Na medida do possível estabeleçam a meta de fazerem as refeições juntos, nem que seja apenas uma no dia. Este é um momento muito rico de interação, onde um poderá contar aos outros sobre seu dia, por exemplo.

Estabeleça um relacionamento individual com cada membro da família: Este é um ponto bastante importante e poucas famílias o fazem, mas faz toda a diferença. Em uma família feliz em sua essência o pai e a mãe têm um relacionamento individual com cada filho e entre si. Você poderá desenvolver esse relacionamento estabelecendo um tempo que seja dedicado especificamente para aquele filho, filha, esposa e marido. Por exemplo: cada filho tem seu dia especial de fazer algo junto com o pai e com a mãe, individualmente. E marido e esposa também devem priorizar um tempo só para o casal, esses encontros devem ser idealmente semanais.

Envolvam-se nas atividades uns dos outros: Apoiar os interesses de cada membro da família forjará um caráter sólido e seguro nos filhos. Prestigiar apresentações escolares, campeonatos esportivos e conquistas educacionais e profissionais são um meio de demonstrar apreço e amor para com os membros da família. Torne essas ocasiões em eventos especiais para sua família.

Priorizar um tempo de qualidade em família e fazer disso um hábito tornará sua família feliz em sua essência, vocês serão felizes e não apenas estarão felizes. A felicidade, enquanto condição de "ser" e não apenas de "estar", é duradoura e não está sujeita as condições momentâneas da vida.


TaísBonilha da Silva, estudante de Psicologia, atua na área da Saúde Mental. Participa do Programa de Monitoria na Universidade na disciplina de Análise do Comportamento. 
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quarta-feira, 4 de setembro de 2013

EU NÃO VI A LUZ, MAS SEI QUEM VIU.

Certa vez, um sábio imperador convocou os pintores mais talentosos do mundo e lançou o desafio: daria um prêmio fabuloso àquele que fizesse o melhor retrato da paz. Mãos à obra, o resultado foi uma série dos quadros mais incríveis jamais vistos. Dentre eles, o monarca selecionou dois finalistas. 

No primeiro, via-se um lago cristalino, que refletia as montanhas verdejantes à sua volta e os pássaros voando no céu azul. 

Já no segundo, um despenhadeiro erguia-se sob um céu negro, cortado por relâmpagos, enquanto uma cachoeira desabava morro abaixo junto da tempestade. 

Todos se maravilhavam ao ver a primeira obra, já prevendo a sua vitória; afinal, a outra era o oposto da paz.

Porém, para assombro geral, foi justamente a segunda a escolhida pelo imperador, que explicou sua decisão: 

“Vocês não observaram o detalhe mais importante da pintura. Reparem ali”. Todos, enfim, notaram: atrás da cachoeira, saindo das ranhuras da rocha, havia um pequeno arbusto e, nele, um ninho de passarinho – nesse ninho, alheio ao caos reinante, a mãe passarinho chocava seus ovos em paz. “Estar em paz não significa estar onde não há confusão ou dificuldades”, disse o imperador. “A verdadeira paz acontece quando, mesmo em meio a tudo isso, você permanece calmo em seu coração.”

A lenda desse vernissage imperial ilustra um ponto fundamental comum às mais diversas tradições espirituais, e que talvez sirva como um bom ponto de partida para o assunto dessas páginas, iluminação. Ela ensina que, assim como estar em paz não implica estar onde não há confusão, ser uma pessoa espiritualizada, ou “iluminada”, não significa estar isolado das demandas e questões do cotidiano.

A budista Monja Coen, por exemplo, fala de como até uma simples caminhada pode ser um grande exercício de meditação. Você não precisa sentar-se numa almofada de estampas indianas, cruzar as pernas e fechar os olhos. Se, ao caminhar, alguém respira com tranquilidade, prestando atenção aos sons à sua volta, já está em meditação. Simples como isso.

Uma meditação rápida

Agora, em meio a todo esse eterno balança-mas-não-cai, nada melhor do que procurar manter a leveza. Isso é algo que foi destacado pelo Lama Surya Das, um budista americano considerado pelo próprio Dalai Lama um de seus conselheiros. 

No caso da meditação, por exemplo, embora seus benefícios já estejam mais do que comprovados, pouquíssima gente tem a disciplina para meditar, nem que seja ao menos 20 minutos pela manhã. Bom, e qual é a sugestão do Lama Surya Das? 

Em vez de ficar se martirizando por não conseguir meditar, procure fazer pequenas meditações de um minuto, que qualquer pessoa pode fazer em vários momentos ao longo do dia. Pode ser enquanto espera o elevador, parado no trânsito, na fila do restaurante, no banheiro – oportunidades não faltam. Basta fazer uma respiração profunda, relaxar, ouvir os sons ao redor. Um minutinho apenas, e depois é tocar a vida adiante.

Eu só tenho um caminho

Três temas comuns na visão (incrivelmente semelhante) das diversas tradições

ACEITAÇÃO E GRATIDÃO

“Se não tenho plena aceitação de mim mesmo, passo a vida procurando a felicidade fora de mim. A atitude que busco pode ser resumida numa frase: ‘Entrego, confio, aceito e agradeço’”. Professor Hermógenes, um dos maiores difusores brasileiros da yoga

“Sabedoria é ter confiança, confiar que as coisas acontecem como têm que acontecer confiar que, por trás de tudo, existe um movimento superior.” Roberto Otsu, professor de taoísmo.

“Mesmo um evento que normalmente você diria ser uma tragédia pode ser um caminho de crescimento.” Susan e Donovan Thesenga, psicoterapeutas adeptos do Pathwork

“Uma crise pode ser um momento precioso, em que, por causa do sofrimento, sentimos uma ruptura em nossa percepção do mundo e surge uma busca espiritual mais profunda.” Dom Laurence Freeman, monge beneditino.

“Não podemos culpar ninguém quando nos decepcionamos; nosso sofrimento vem de não aceitarmos que as coisas mudem que elas não sejam do jeito que queremos.”
Lama Surya Das, budista

COMPAIXÃO

“Este é o propósito que devemos ter: eu não faço algo pelo outro porque ele vai me achar maravilhosa por isso, eu faço porque é bom fazer, porque é bom ajudar.” Monja Coen, zen budista

“O impulso do herói, e que deve ser o impulso de cada um de nós, não é a autogratificação, é o serviço ao outro.” Robert Walter, presidente da Joseph Campbell Foundation

“A caridade significa a materialização do conhecimento espiritual libertador, transformado em socorro ao próximo. É o caminho de iluminação das pessoas.” Divaldo Franco, médium.

“A vida só acontece quando eu troco influências, quando me envolvo, plenamente, comigo mesmo e com o outro. Quem não se envolve não se desenvolve.” José Ângelo Gaiarsa, psicoterapeuta.

HUMILDADE

“Quando nos conhecemos de verdade, o outro pode pensar o que quiser sobre nós; não ficamos orgulhosos por causa de um elogio nem arrasados ao ouvir algo desagradável sobre nós.” Jean-Yves Leloup, padre ortodoxo.

“Há duas regras para lidar com o estresse. Regra número 1: não se preocupar com ninharias. Regra número 2: tudo é ninharia.” Susan Andrews, astróloga

“A ‘doença do amanhã’ é o que nos mantém passivos. Passamos a vida deixando tudo para o outro dia. Mas será que vou estar vivo amanhã? É essencial nos lembrarmos de que a morte pode ocorrer a qualquer momento.” Artur Andrés, músico.


Extraído da Revista Trip: http://revistatrip.uol.com.br/revista/208/reportagens/eu-nao-vi-a-luz-mas-sei-quem-viu.html
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quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Filhos e nós

Quando os pais recebem nos braços o corpo recém-nascido do filho se enchem de cuidados.

A partir de então, o lar todo se modifica. O casal deixa de pensar em si, com exclusividade, para alongar olhares ao pequeno e frágil ser que lhes veio compor a constelação familiar.

Estrela nascente no firmamento do lar que se amplia, esse ser traz em si promessas e objetivos a alcançar.

É um ser imortal. Antes de ser filho de seus pais, é filho de Deus. É alguém que já jornadeou pela Terra, mais de uma vez, em corpos diversos.

É alguém que traz experiências, virtudes e defeitos, registrados e conquistados ao longo dessas várias passagens pelo planeta.


Assim, enquanto os pais programam o que desejariam para o filho, ele mesmo traz um programa a seguir.

Por vezes, embora os esforços oferecidos pelos genitores, que não medem sacrifícios para pagar a melhor escola, envolvendo em afeto todas as suas ações, os filhos não alcançam o patamar projetado por eles.

Isso não deve, contudo, ser considerado como fracasso da educação, porque a felicidade se apresenta em variada gama de expressões.

Um filho anela e alcança posição social relevante, destaque financeiro, projeção artística ou cultural, política ou religiosa.

Outro se contentará com as pequenas alegrias que se derivam das coisas simples e modestas, experimentando prazeres e auto-realizações que muitos desconhecem.

Outro ainda ambiciona o poder, sob qualquer forma em que se apresente, e lutará para conquistar títulos universitários, destacando-se na tecnologia, na ciência, ansiando pela aquisição da fortuna adinheirada.


Filhos e filhos. Cada um possui a sua própria visão em torno do que seja auto-realização.

Como haverá também aquele que se deixe arrastar pela inutilidade, pela indolência, pelo crime.

Aos pais, cientes das suas responsabilidades, cabe a tarefa de estarem receptivos aos filhos que os busquem, na situação em que se encontrem.

A sua palavra será sempre a da renovação e do entusiasmo, contribuindo com o que possam, para que reencontrem o rumo aqueles que se perderam, ou prossigam os bem-sucedidos.

No entanto, jamais deverão se considerar fracassados porque o filho não atingiu as metas que eles estabeleceram, no seu desvelo e devotamento de pais.

Por maior seja o amor que devotem ao filho, não o poderão impedir de viver as próprias experiências, de atravessar os caminhos que lhe conferirão sabedoria e amadurecimento.

Sofrer porque o filho não alcançou situação privilegiada na Terra é agasalhar culpa.

Devem os pais considerar que ninguém é capaz de ultrapassar os próprios limites. E a vida é feita de inúmeros deles, que vão sendo vencidos a pouco e pouco. Nem sempre nesta vida.

Assim, a consciência do dever retamente cumprido deve oferecer aos pais o discernimento para que compreendam os fracassos ou o sucesso do filho que lhes foi confiado pela Divindade.

* * *


Invista o melhor em seus filhos, confiando em Deus e com essa certeza de que a nossa constelação familiar, à semelhança de um conjunto de astros na imensidão dos céus, é parte importante da galáxia espiritual, sob o comando e afagos do nosso Pai Criador.

Redação do Momento Espírita com base no cap. 30 do livro Constelação familiar, pelo Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal.


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