sábado, 31 de janeiro de 2009

Ser Amigo é...

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Bom Fim de Semana

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quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

AS LIÇÕES DA ESCOLA DE OBAMA

Pela força dos Estados Unidos e pela capacidade que Obama vai ter de disseminar ideias, essas propostas de inclusão podem influenciar, e muito, a educação no Brasil.

Fonte: Folha On Line

Durante a campanha, Barack Obama se comprometeu a ajudar as escolas a premiar os bons professores, colocando mais dinheiro em seu bolso condicionado ao desempenho dos alunos. Serão premiados também aqueles que ajudarem, compartilhando suas experiências, professores mais novos. Haveria também mais recursos para atrair talentos para dar aulas nas regiões mais pobres. Isso significa que a gestão de Obama, nesse aspecto, pode ser útil ao Brasil.

Por ser identificado com a causa negra, Obama sabe que, entre as inúmeras ações que podem ser feitas nas escolas, uma delas é não aceitar o corporativismo, lutando para que os medíocres e relapsos não sejam igualados aos talentosos e esforçados. Por isso, ele também apoiou, em sua campanha, a disseminação de escolas públicas geridas pela comunidade --ou seja, o colégio continua sendo público, mas comandado por instituições sociais, comprometidas com metas.

Pela força dos Estados Unidos e pela capacidade que Obama vai ter de disseminar ideias, essas propostas de inclusão podem ajudar, e muito, os brasileiros que defendem mais transparência e rigor com os gastos educacionais, deixando a educação mais próximas da sociedade e das famílias do que dos governos e dos sindicatos.

Obama só venceu a eleição porque teve uma excelente educação, ao cursar universidades como Columbia e Harvard - ele sabe que a emancipação do pobre em geral e do negro em particular depende que se coloque a educação (e, portanto, o professor) em primeiro lugar.

http://www.tobiasribeiro.com.br/noticia_interna.php?id=419&id_secao=2


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quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Projeto Interdisciplinar - Gestão Democrática II

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Seu estilo de vida diz tudo

Qual a relação entre o seu cotidiano e o meio ambiente? Você já parou para pensar? Muitas vezes, nos remetemos à responsabilidade de outros sem olhar para os nossos hábitos em casa, no trabalho e na comunidade. Descubra qual o impacato de pequenos gestos do nosso dia-a-dia na natureza.
[ Leia mais ]
http://www.wwf.org.br/wwf_brasil/pegada_ecologica/estilo_vida/
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Novo Ano Letivo: Propostas de Mudanças

Estamos iniciando um novo ano letivo...expectativa, ansiedade por parte de alunos e professores.

Hora de repensarmos o que esperamos de nós mesmos, educadores e alunos (sempre somos ambos), para este ano que se inicia. Tempo certo de lembrarmos que, como educadores, é primordial reavaliar a forma de ensinar, o conteúdo a ser trabalhado, a sua forma de repasse.

Estamos convictos de que nossos livros estão atualizados? De que nosso autor preferido é o que melhor equaciona qualidade na informação com didática na apresentação?

O educador moderno sabe que não existem mais verdades prontas e estáticas. Se o conteúdo “é assim” hoje, deixa de ser, logo, logo. Isso gera angústia por informação.

Mas educador de qualidade é assim mesmo: sempre ansioso pelo novo, sempre se sentindo atrasado como o Coelho da fábula de Alice no País das Maravilhas. É este educador que o Brasil precisa. Os alunos estão fartos de nossas certezas, tão antigas quanto nossa teimosia de ensinar da mesma forma.

E olhe, caro leitor: os alunos têm razão. O mundo em que eles vivem não é estável, pronto e acabado, como o nosso. Imutável, invariável é somente nosso atraso. Apenas a vontade de crescer e saber mais é que não pode e não deve mudar.

Destes educadores os alunos precisam e adoram. Os que sabem que devem ler para dar o exemplo, os que comentam notícias, novidades, instigam, geram dúvidas, fazem o aluno se mexer atrás de mais respostas.

O educador não pode perder sua autoridade, nem se esconder atrás dela para lançar conteúdos desligados da realidade. A sedução do saber, a aula contada como “causo”, a dica de sua utilidade, o contexto...

E saiba, leitor: a realidade é que o mundo escorre de nossas mãos, não o dominamos mais e nossas verdades envelheceram. Isso quer dizer que precisamos buscar o aprimoramento, a informação. Somos donos de nossas verdades e podemos ficar com elas (mas diga que as joga fora sempre!!).

Para os outros, os que estão entrando na vida agora, ofereceremos verdades inacabadas, desafios. Dêem-lhes dúvidas! Notem que, cada vez mais cedo, nossos alunos acabam achando a escola chata.

Claro que sim. No modelo tradicional de ensinar verdades prontas. Naquela escola que reprova sem saber do problema do aluno (ou do professor), que acredita que se aprende por osmose ou graça divina.

Mas eles, os alunos, nascem num mundo etéreo, efêmero e descartável, mudam de opinião e vêem que tudo é relativo. Acessam informações e sabem do mundo no clique do botão. E muitos de nós educadores, mal sabemos ligar o computador. Então os alunos chegam à escola e lá vamos nós dizer a eles o que é e o que não é.

O mundo não é só computador...é livro, é desejo de buscar informação, de adaptar conteúdos e assuntos úteis e apresenta-los aos alunos, o mundo é contato, interação, sorriso, olhar, curiosidade...a vida!

Não é só ensinar e avaliar o que se reteve: é o olhar. É a noção de mundo, é o interesse indo além de nosso salário injusto. É a certeza que na Educação moderna não se tem mais certezas, pois é na dúvida que se cresce e se cria. No desafio que nasce a superação. É aí que você e sua motivação entram...

Neste ano que se inicia, Educador...o mais gratificante será o momento em que olhar seu aluno e sentir que você fez a diferença. Então, claro que você percebeu a importância de seu planejamento e de sua força para buscar atualização, informação e adequação.

Fora expectativa, fora frustração, fora rótulo e “pré-conceitos”! Verdades Prontas Jamais!! Dois mais dois serão sempre quatro, mais a forma de se perceber e de se aplicar isto na vida do educando é que faz o valor. Se ele é pensado, ele significa. Aliás não só número, a gente também!


Gilmar De Oliveira

Sobre este autor:

Psicólogo clínico e institucional; especialista em Neuropsicologia e Aprendizagem e Mestre em Educação e Cultura. CRP 12/01950. Endereço eletrônico: gilmardeoliveira@uol.com.brEste endereço de e-mail está protegido contra spam bots, pelo que o Javascript terá de estar activado para poder visualizar o endereço de email

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segunda-feira, 12 de janeiro de 2009


Porto Alegre ganha primeira biblioteca metroviária

Vivian Lobato


Porto Alegre ganha primeira biblioteca metroviária Uma nova alternativa de cultura e lazer para os gaúchos. Um estímulo a leitura e combate ao analfabetismo funcional, tanto para os metroviários, quanto para os usuários de trem. Foi pensando nesses benefícios, que em dezembro de 2008 foi inaugurada a primeira biblioteca metroviária da cidade de Porto Alegre (RS). A Livros sobre Trilhos é localizada na Estação Mercado e conta com o apoio da Trensurb, do Instituto Brasil Leitor e da VisaNet Brasil.
Ler Mais.
http://aprendiz.uol.com.br/content/slocrijegi.mmp
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sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

DISCURSO VAZIO

Algumas expressões popularizadas no meio educacional são usadas hoje com um sentido muito diferente do que tinham originalmente, mostrando que muitos educadores estão se apoiando em idéias frágeis.


Fonte: Nova Escola

discurso vazio

A fala dos educadores brasileiros nunca esteve tão afiada. Conceitos importantes da Pedagogia e as práticas de sala de aula mais valorizadas hoje estão na ponta da língua e ajudam a definir o trabalho docente. Não é preciso estar entre grandes mestres para ouvir citações de Paulo Freire (1921-1997), como a importância de "focar a realidade do aluno" durante o planejamento, ou sobre o construtivismo - a necessidade de "levantar o conhecimento prévio" da turma.

No entanto, conforme a conversa avança, percebe-se que, na média, ela está calcada num discurso vazio (tal qual as palavras nos balões que ilustram esta reportagem). O resultado é a transformação de idéias consagradas - como formar cidadãos - em jargões que perderam o significado original. Esse conceito, difundido com a redemocratização do país, relacionava-se à necessidade de as pessoas terem um preparo que lhes permitisse atuar na sociedade - incluído aí saber ler e escrever e os demais conteúdos do currículo.

Hoje, o sentido de cidadania propagado em muitos projetos está relacionado apenas a ações de preservação ambiental ou de cunho social - como se socializar o conhecimento construído pela humanidade, ou seja, ensinar, já não fosse tarefa suficiente para a escola. "Os professores usam essas expressões sem refletir sobre elas e sem compreender em que se baseiam", ressalta Raymundo de Lima, professor do Departamento de Fundamentos da Educação da Universidade Estadual de Maringá (UEM) e estudioso do discurso docente.

Essa realidade revela, mais uma vez, a precariedade da formação dos educadores, que se ressentem por não terem um conhecimento pedagógico adequado. "Eles buscam um referencial teórico, mas, como não conseguem se aprimorar, acabam fazendo no dia-a-dia um trabalho intuitivo e equivocado", afirma Andrea Rapoport, doutora em Psicologia do Desenvolvimento pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. A conclusão é resultado de uma pesquisa realizada por ela para identificar os referenciais citados pelos docentes. "Grande parcela dos que afirmam se basear em determinadas correntes pedagógicas ou pensadores deixa o discurso cair por terra quando precisa justificar essas escolhas", analisa Andrea.

Muitas das expressões que estão na boca dos educadores não surgiram do nada. Ao contrário, exprimem conceitos importantíssimos. Separadas dos contextos históricos e teóricos em que foram criadas, no entanto, elas acabaram sendo banalizadas. Hoje, é difícil encontrar um professor que não afirme fazer uma avaliação formativa. Porém quantos realmente sabem como ela deve ser realizada e para que servem seus resultados?

Diante disso, a proposta desta reportagem é contribuir para colocar um fim nesse blablablá da Educação, ajudando a deixar as frases-prontas de lado e a se aprofundar no verdadeiro significado das idéias por trás delas - a princípio, tão ricas. Selecionamos dez expressões populares no Magistério atualmente e mostramos de onde elas provêm, seu sentido original e como foram distorcidas (leia o destaque à direita e os demais nas próximas páginas). Essa leitura é apenas um ponto de partida para o desafio, que requer muito estudo. Mas o fim do discurso vazio certamente virá acompanhado de um impacto positivo na qualidade das aulas.

Leia mais.

http://www.tobiasribeiro.com.br/artigo_interna.php?id=400&id_secao=1


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quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

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quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Fetos chutam tumor de útero e salvam a vida da mãe

Fetos chutam tumor de útero e salvam a vida da mãe: "Fetos chutam tumor de útero e salvam a vida da mãe

BBC Brasil/Terra - 05/02/2008 - Uma britânica que descobriu um câncer durante a gravidez foi salva pelos chutes dos fetos, que expulsaram parte do tumor.

Michelle Stepney, 35 anos, estava grávida de gêmeas quando foi levada para o hospital com um sangramento.

No início, os médicos suspeitaram de um aborto, mas logo descobriram que ela estava com câncer cervical e que acabara de expelir um pedaço do tumor do colo do útero.

'Eu não poderia imaginar que os chutes que eu sentia seriam tão importantes. Eu mal pude acreditar quando os médicos disseram que os movimentos tinham expulsado o tumor', diz Michelle.

Os oncologistas sugeriram que ela fizesse quimioterapia e retirasse o útero para remover o câncer por completo, o que significaria o fim da gravidez.

Michelle conta que, depois de muito refletir, decidiu seguir em frente com a gestação e foi submetida a doses limitadas de quimioterapia, aplicadas a cada 15 dias.

As gêmeas, Alice e Harriet, nasceram na 33ª semana de gravidez de cesariana. As meninas estavam em perfeito estado de saúde, mas nasceram sem cabelo por causa dos efeitos da quimioterapia.

Quatro semanas depois do parto, Michelle foi sub"
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Esquema de virtudes por idades

Tendo em conta que cada família é diferente, e que cada filho e cada pai requer uma atenção diferente, vamos considerar com brevidade, um esquema de virtudes por idades, tendo em conta os traços estruturais das idades e a natureza das virtudes.

ATÉ OS 7 ANOS

- Obediência.
- Sinceridade.
- Ordem.

Antes dos sete anos as crianças apenas têm uso de razão e, portanto, o melhor que podem fazer é obedecer a seus educadores, tentando viver este dever com carinho. Mas destacar esta virtude para os pequenos não lhe tira importância para os mais velhos. Simplesmente significa que, como vão passando os anos, o discernimento pessoal deverá melhorar de tal modo que cada um atuará corretamente por vontade e decisão própria sem receber tantas indicações concretas alheias. De todas as formas, em todas as idades, o mérito está em obedecer à pessoa com autoridade em tudo o que não vá contra a justiça. A obediência se produz por uma exigência operativa razoável por parte dos pais. Haverá que exigir muito, mas em poucas coisas, dando indicações muito claras, sem confusão.

As crianças podem obedecer por medo, ou porque não há outro remédio a não ser cumprir. Estes são motivos muito pobres. Devemos animá-los, a cumprir por amor, para ajudar a seus pais, e assim começar alguns primeiros passos com relação à virtude da generosidade.

Ao mesmo tempo, devemos desenvolver nos filhos a virtude da sinceridade, porque esta exigência no fazer tem que traduzir-se paulatinamente em uma exigência no pensar - uma orientação -, e unicamente tem sentido esta orientação dos pais se se faz em torno a uma realidade conhecida. De fato, a sinceridade tem muito a ver com o pudor e voltaremos a insistir nesta virtude já na adolescência.

Por outra parte incluímos também a virtude da ordem por vários motivos: 1) se não se desenvolve desde pequenos, é muito mais difícil depois; 2) é uma virtude necessária para permitir uma convivência feliz; 3) tranquiliza às mães de família. E isso, sem brincadeiras, é importante.

Os motivos para ser ordenados podem ser de tipo racional - ver a conveniência do ato ordenado -, apesar de que costuma ser mais razoável basear-se no carinho outra vez, apoiado no desejo que a criança pequena tem de agradar a seus pais. Também pode ser por sentido do dever como seria no caso de desenvolver a ordem utilizando um sistema de encargos.

Estas três virtudes formarão uma base sólida para a seguir abrir-se a mais virtudes na próxima etapa.

http://www.portaldafamilia.org



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A EDUCAÇÃO DA COMPREENSÃO
David Isaacs


"Reconhece os distintos fatores que influem nos sentimentos ou no comportamento de uma pessoa, e aprofunda no significado de cada fator e em sua inter-relação e adequa sua atuação à essa realidade".

Vamos considerar o tema da compreensão dentro das relações pessoais. A descrição operativa não faz referência às conseqüências de haver chegado a compreender o outro. Mas está claro que se chegar a captar os distintos fatores que influem no estado de ânimo, ou no comportamento de outra pessoa, será mais fácil ajudá-la a melhorar em um sentido muito amplo. Inclusive, nada mais que sentir-se compreendendo pode ser uma ajuda importante em algum momento.

Um motivo para desenvolver a virtude da compreensão será, então, o desejo de ajudar outras pessoas, de acordo com suas circunstâncias, considerando quais são os fatores mais decisivos em cada caso.

Cabe perguntar-se se esta é uma virtude para os filhos pequenos ou se só compensa prestar atenção quando os filhos já são maiores. Para contestar, temos que considerar o que dissemos sobre o motivo para querer compreender. O desejo de querer ajudar de acordo com as necessidades alheias não costuma surgir até o descobrimento da intimidade, ainda que possa começar desde já, de um modo mais superficial. Refiro-me a situações em que os filhos pequenos se dão conta - chegam a ser conscientes - do estado de ânimo de outra pessoa ou reconhecem, por seu comportamento, de que necessitam de algo. Por exemplo, se uma criança nota que sua mãe está muito cansada pode ser que tente não fazer barulho ou ajudar em alguma tarefa em casa. Se nota que algum irmão está triste, pode presentear ou emprestar alguma coisa sua a este irmão, com o fim de que fique contente. Mas estas atuações costumam ser reações afetivas, resultado do carinho que tem aos demais. Tenta voltar a colocar as coisas em seu lugar: conseguir que sua mãe esteja descansada ou que seu irmão, esteja contente. Isto é, "compreende" que falta algo para que as relações estejam como devem estar. Não costuma lhe preocupar as causas da situação anômala. Não costuma esforçar-se para compreender profundamente.

Nestas idades, parece razoável que a missão dos pais é: ajudar os filhos a reconhecerem as características de cada um dos membros da família; notar que há momentos oportunos e inoportunos para falar, pedir uma coisa, etc., dar-se conta dos distintos estados de ânimo dos demais e introduzir as perguntas: que haverá acontecido para que o outro atue assim?, o que ocorreu? ou, porque estará tão triste, alegre, etc.? Deste modo, o filho pequeno irá captando os distintos fatores que podem influir sobre uma pessoa, mas a compreensão, em um nível mais profundo, somente virá com o reconhecimento nele próprio de sentimentos similares aos manifestados pelos demais.

E aqui podemos estabelecer uma pergunta importante: é possível compreender o outro se o próprio jamais teve experiência do que ele está passando? Se "compreender" significa reconhecer os fatores que influem nos sentimentos ou no comportamento de uma pessoa, a contestação será afirmativa, porque basta a experiência própria e de haver encontrado outras pessoas, na mesma ou em uma situação parecida no passado. Pelo menos, pode-se chegar a compreender o suficiente para ajudar essa pessoa a superar sua dificuldade ou para ajudá-la a melhorar. De todas as formas, haveria que ter em conta o perigo que supõe transpassar os próprios sentimentos e reações a outra pessoa, simplesmente porque as suas circunstâncias parecem similares às que viveu pessoalmente. A compreensão não é só sentir com o outro. Isto é simpatia, mas também tentar ver as coisas de seu ponto de vista, ou seja, a empatia. Este grau de compreensão somente desenvolver-se-á se a pessoa capta a importância da compreensão e de sua missão de ajudar os demais.

A empatia

Para compreender bem o que queremos dizer por empatia, temos que fazer referência aos estudos de alguns psicólogos. Em 1957, Rogers falou de empatia como "perceber o marco interior de referência do outro com exatidão, e com os componentes emocionais que lhe pertencem, como se alguém fosse essa pessoa, mas sem perder a condição de observador". Entretanto, outros psicólogos que lhe seguiram, começaram a confundir esse estado de empatia com o processo. Isto é, com a manifestação da empatia. Concretamente, Traux, em 1970, opinou que empatia é "...mais que a habilidade do orientador de ser sensível ao mundo privado do cliente como se fosse seu. Também supõe mais que saber o que o cliente quer dizer. Empatia exata supõe não só sensibilidade do orientador para os sentimentos atuais do outro, mas também sua capacidade de comunicar esta compreensão em uma linguagem apta para os sentimentos do cliente". Fazemos referência a estas posturas, não para adotar uma delas a respeito de como se deve entender a empatia, mas para destacar que na virtude da compreensão nos interessam as duas capacidades. Na formação de orientadores tem havido muita discussão sobre que aspectos deste processo devem ser considerados prioritários ou, inclusive, se há outros aspectos que devem ser cuidados: "a potencialidade da pessoa, a respeito da empatia, pode ser bloqueada ou impedida por problemas pessoais, por emoções que contrastam ou pela falta de capacidade de enfocar a situação adequadamente. É mais apropriado tentar afastar estas dificuldades para a empatia, que tentar adestrar a capacidade empática".

Sem seguir com os pensamentos dos psicólogos, parece evidente que os pais, pensando na educação de seus filhos, devem preocupar-se em algum grau com cada um destes problemas. Concretamente:

- Como ajudar os filhos a estarem pessoalmente em ótimas condições para compreenderem os demais?

- Como conseguir que aprendam a ver a outra pessoa empaticamente, reconhecendo os distintos aspectos que influem em seus sentimentos e em seu comportamento?

- Como ensiná-los a comunicar sua compreensão para ajudar o outro?



Condições e circunstâncias pessoais para ser compreensivo

A observação da vida de cada dia, em relação aos demais, pode nos mostrar muitas verdades. Uma delas tem a ver com as condições que uma pessoa necessita possuir para receber alguma informação. Se se tenta comunicar uma informação quando a outra pessoa está preocupada por uma questão pessoal, o mais provável é que não escute ou que não assimile. Por exemplo, se um pai diz uma série de instruções a seu filho quando o filho acaba de ver um acidente e queria contá-lo a seus pais, é provável que seu filho não o escute. O mesmo ocorre quando se trata de compreender os demais. Isto é, se os filhos estão concentrados em seus próprios problemas, é lógico que não se abram suficientemente para preocupar-se com os demais. A lição é fácil de entender, mas não tão fácil de viver na prática.

Se quisermos que nossos filhos, estejam em condições de compreender os demais, temos que ajudá-los, em primeiro lugar, a esquecerem-se de seus próprios problemas. Mas talvez a palavra "esquecer" não seja a correta. Melhor, trata-se de reconhecer os problemas em justa realidade: importantes ou secundários, e começar a colocar os meios para superá-los. A observação mostra, outra vez, que enquanto se colocam os meios para superar um problema, a tensão interior desaparece em grande parte. Por isso, os problemas que mais podem obstaculizar a virtude da compreensão são os que parecem não ter nenhuma solução. Estes produzem um estado de ânimo no qual a pessoa continua dando voltas e voltas no mesmo tema, incapaz de ver ou de centrar-se na ajuda aos demais.

Neste sentido, veremos como o filho que aprendeu a confiar razoavelmente em suas próprias capacidades, na ajuda de seus pais e dos demais e, de um modo muito especial, em acreditar na ajuda de Deus, estará em boas condições para tentar compreender os demais.

Por outro lado, tratar-se-á de ajudar os filhos a não terem preconceitos. Falamos deste tema em outro momento, mas aqui conviria refletir sobre alguns dos problemas típicos nos filhos, neste sentido. Compreender é um ato de recolher informação sem julgar a pessoa. Portanto, se se descarta o comportamento do outro desde o princípio, dificilmente vai poder prestar a atenção adequada aos fatores que influíram nessa situação. Por exemplo, um pai de família poderia aborrecer-se com seu filho, porque este o insultou. A única coisa que percebe é que o insultou e nem sequer pretende tentar compreendê-lo e saber o porque desta atuação. O filho realmente queria insultar e aborrecer seu pai? Ou com este insulto está expressando algum tormento interior que não quer ou não é capaz de manifestar?

É a serenidade, a segurança em si mesmo, a flexibilidade, o bom humor, que permite contar com uma atitude para os demais.



Do livro "A educação das virtudes humanas e sua avaliação", de David Isaacs.
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Escola pode escolher quando ensinar
novas regras ortográficas

Ministério da Educação recomenda o ensino já em janeiro.
No entanto, estabelecimentos de ensino têm autonomia.

As novas regras ortográficas já estão valendo desde o dia 1º de janeiro e os estudantes devem sentir na pele a mudança a partir do início do ano letivo. Cada escola, segundo o Ministério da Educação (MEC), terá autonomia para decidir como vai trabalhar com o assunto.

“A recomendação é que as escolas ensinem na nova norma, mas sem autoritarismo, porque oficialmente as duas escritas convivem até 2012”, afirma Godofredo de Oliveira Neto, presidente da Comissão para Definição da Política de Ensino-Aprendizagem, Pesquisa e Promoção da Língua Portuguesa (Colip), ligada ao MEC. “Mas não há sentido em ensinar uma norma que vai acabar”, acrescenta.

Apesar da recomendação de ensinar a nova grafia, os livros escolares distribuídos pelo MEC à rede pública de ensino estão autorizados a circular, em 2009, na grafia antiga. Só a partir de 2010 é que eles deverão incorporar as mudanças ortográficas. De fato, a maior parte do material didático do ensino público não estará adaptada.

“Existem livros comprados em 2006, que foram distribuídos em 2008 e vão durar até 2010, já que o material da rede pública é utilizado por três anos”, diz Godofredo. (Veja a continuação do texto abaixo do gráfico)
Na rede particular, a orientação da Federação Nacional das Escolas Particulares (Fenep) é a de que as escolas têm autonomia para decidir quando iniciar o ensino das novas normas. “Se quiser começar a partir de janeiro, a escola pode. Já existem até alguns colégios que iniciaram o ensino em 2008”, afirma o presidente da Fenep, José Augusto de Mattos Lourenço.

“A maior parte das escolas vai implantar em janeiro, no planejamento das aulas. Todos estão aprendendo, professores e alunos. E os livros com grafia antiga terão de ser trabalhados”, diz Lourenço.

Na Secretaria de Estado da Educação de São Paulo, a orientação geral, segundo a assessoria de imprensa, é que os professores sigam a grafia antiga, até que o MEC mande os livros didáticos atualizados. No entanto, os alunos que escreverem com a grafia nova em avaliações, por exemplo, não perderão pontos, diz a secretaria. Professores recebem adaptações e há a orientação para que o assunto seja discutido em sala de aula.

O acordo


De acordo com o decreto assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, até 2012 valem as duas formas de escrever: a antiga e a nova. No Ano Novo começa o chamado “período de transição”. Portugal, que também aprovou o acordo ortográfico adotará as novas regras até 2014.
Nem todas as mudanças estão definidas. Ainda há exceções - por exemplo, no uso do hífen - que deverão ser discutidas entre as Academias de Letras dos países que falam a língua portuguesa. Espera-se que a Academia Brasileira de Letras organize um vocabulário até fevereiro de 2009.

http://g1.globo.com/Noticias/Vestibular/0,,MUL936903-5604,00-IMPRIMA+GUIA+DA+REFORMA+ORTOGRAFICA.html
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terça-feira, 6 de janeiro de 2009


Pé direito (Jornal Virtual Gestão Educacional)

Para começarmos bem o ano, está aqui algumas dicas para sua reflexão, gestor. Assim, você voltará às aulas preparado!

1º Melhore a imagem de seus professores

A equipe de professores de sua escola tem muito mais valor do que se pode imaginar à primeira vista. Dentro de uma sala de aula eles engrandecem, tornam-se poderosos guerreiros, chamam a responsabilidade para si e resolvem o que tiver de ser resolvido. Ou deveria ser assim. Observe estas dicas e ajude-os a mostrar o grande valor que possuem.
•Ajude-os a montar uma imagem positiva deles próprios: seus professores serão tão bons quanto acreditarem ser. Faça com que eles se concentrem nas pequenas vitórias do dia-a-dia. Seja um aluno que melhora gradativamente, seja uma turma que responde bem a uma avaliação. Enfim, ao cultivar essas alegrias, os professores ficam mais motivados e receptivos a qualquer palpite.
•O pensamento é o fundamento: ensine ao seu corpo docente que para melhorar o desempenho de uma turma e até a convivência com o resto da equipe eles precisam de atitudes positivas. Nada de levantar-se pela manhã pensando que o dia vai ser um tormento porque hoje a aula será na 6ª C, a pior turma da escola. Muito melhor é acordar e dizer “Quem bom! Tenho um emprego ótimo, alunos inteligentes, sei como lidar com eles, vai dar tudo certo hoje”. O pensamento positivo e a autoconfiança fazem milagres.
•Estabeleça objetivos estimulantes e positivos: esses objetivos não devem ser voltados para o funcionamento da escola a longo prazo. Descubra onde sua equipe quer estar daqui a cinco anos. Faça com que eles planejem um futuro brilhante e sonhem com ele.

2º Transforme adversidade em sucesso

Por mais esforçados que sejamos, por melhores que sejam nossas intenções, por mais que tentemos calcular cada um de nossos passos para que nenhum erro seja cometido, a adversidade aparece para nos afrontar. Ela nos lembra de que somo humanos, sujeitos a falhas e sempre passíveis de aprimoramento. Por isso, quando a adversidade bater à sua porta, não desanime. Algumas dicas para você não esmorecer:
•Adversidades colocam as coisas em perspectiva.
•Adversidades nos fazem apreciar o que temos – e como chegamos lá.
•Adversidades nos tornam mais fortes.
•Adversidades nos obrigam a mudar e agir.
•Adversidades são grandes mestres.
•Adversidades mostram novos caminhos.
•Adversidades aumentam a confiança

3º Semana pedagógica

Uma ou duas semanas antes das aulas começarem, os professores, coordenadores e diretores unem-se para discutir as principais ações do ano, maneiras de diferenciar a escola das demais, encontrar novas soluções para antigos problemas. Na verdade, o que se vê, na maior parte das vezes, é uma semana cansativa, sem grandes novidades, chata, pouco motivadora, na qual discutem-se os mesmos problemas e se chagam às mesmas conclusões, sem grandes progressos. Não deixe que isso ocorra em seu local de trabalho. Preste atenção às dicas e não perca seu tempo este ano.
•Defina objetivos.
•Dê enfoque positivo às realizações do ano.
•Lembre-se de que você tem públicos diferentes.
•Sua equipe pedagógica precisa de estímulo, assim como seus alunos.
•Descontrair não faz mal a ninguém.
•Dê algo com que possam trabalhar.
•Faça com que a semana pedagógica tenha resultados aplicáveis.
•Estimule a criação de metas pessoais.

Priscila Conte
priscila.conte@humanaeditorial.com.br
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sábado, 3 de janeiro de 2009

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Adolescentes Precisam de um Bom Exemplo
Por Super Ane

Adolescentes Precisam de um Bom Exemplo

Fonte: eliseuoliveira.blogspot.com


Um estudo publicado na última semana reafirma o que pais e educadores sempre disseram: as crianças precisam de adultos que sirvam de modelos, nas quais possam se inspirar.

Enquanto programas que usam mentores - que aproximam adolescentes de adultos que possam ajudar e aconselhar os jovens - tem cada vez mais proliferado nos Estados Unidos, e que são usados para prevenir comportamento de risco em adolescentes, novos dados sugerem que este tutorial realmente faz diferença.

Investigadores do Departamento de Pediatria, liderados pela Dra. Sharon R. Beier, do Albert Einstein College of Medicine em Nova York estudaram 294 adolescentes em um hospital pedagógico suburbano, entre as idades de 12 e 23 anos. A idade média foi de 16 anos. Foram feitas perguntas às crianças se elas fumaram, usavam álcool, ou drogas, ou se portavam armas, ou se tinham um comportamento sexual de risco (como ter uma relação sexual sem preservativo).

A pergunta exata acerca da presença de um mentor foi: "Existe um adulto na sua vida ao qual você pode recorrer para conseguir aconselhamento e ajuda?". A palavra "mentor" não foi mencionada no estudo.

Nos resultados obtidos, verificou-se que adolescentes com mentores tinham uma menor participação em 4 de 5 comportamentos considerados de risco: usar armas, uso de drogas nos últimos 30 dias, fumar mais do que 5 cigarros ao dia, e ter relações sexuais com mais de um parceiro nos últimos 6 meses. Não houve diferença estatisticamente significativa quanto ao uso do álcool.

Mais de 75 por cento de mortes de adolescentes estão associadas com comportamentos de alto risco, informam os investigadores.

Os pesquisadores concluíram que se um adulto demonstrar um comportamento positivo para um adolescente, isto pode significar salvar a vida da criança.

Fonte: Arch Pediatr Adolesc Med. 2000;154:327-331
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