segunda-feira, 19 de março de 2012

Defendendo a Responsabilidade da Família na Educação dos Filhos

À primeira vista, seria desnecessário frisar que os pais têm a principal responsabilidade na educação de seus filhos. Afinal, por milhares de anos eles sempre tiveram um papel decisivo na área de ensinar os filhos.

                                                                                                 
A principal desvantagem do passado era que não havia os recursos educacionais que conhecemos hoje, e a vantagem era que uma educação centrada no lar moldava a formação do caráter de forma direta. Havia tanto convívio familiar que não sobrava aos adolescentes tempo para se envolver com más companhias.

O normal era o respeito e o apego à família. Hoje a situação se inverte: pouco convívio familiar e muito envolvimento com amigos suspeitos, principalmente em escolas públicas, trazendo como resultado infelizes mudanças de comportamento, inclusive desrespeito aos valores aprendidos na família e na igreja.

O que sempre tornou fundamental o papel dos pais na educação dos filhos é que eles sempre tiveram a autoridade para definir os valores de vida. Sua missão era encorajar, corrigir e treinar moralmente. Os filhos não aprendiam somente a ler e a escrever, mas também a levar uma vida honesta e responsável.
Embora saibam que o melhor lugar para uma criança aprender valores morais é o lar, muitos pais se sentem incapazes de dar aos filhos o conhecimento educacional que as escolas institucionais podem dar. Assim, eles enviam os filhos a essas escolas, muitas vezes temendo por sua segurança moral, espiritual e física.
As escolas públicas têm hoje uma vasta influência na vida de milhões de crianças. As crianças passam grande parte de seu tempo semanal absorvendo o que aprendem nas escolas. E o que elas estão aprendendo?

A maioria dos pais sente que as escolas públicas não são uma boa opção. Eles gostariam de mandar os filhos para uma escola cristã. Até mesmo pais não-cristão não veem nenhum problema em colocar os filhos em escolas cristãs, porque sabem que lá eles aprenderão valores morais.
 
Os pais têm um interesse natural em proteger os filhos e lhes dar segurança. Na escola pública, as crianças estão sujeitas a absorver ensinamentos errados e as experiências negativas dos amigos. É uma socialização que desafia tudo o que ela aprendeu no lar. Nesse desafio, o maior perdedor pode ser a criança e a família.

É claro que é direito dos pais decidir o tipo de educação que será melhor para os filhos. Se eles preferem uma escolar pública, o governo não deveria impedi-los, mas apoiá-los. Se o que os pais querem é mandá-los para uma escola particular cristã ou lhes dar educação escolar em casa, é responsabilidade do governo tratar esses pais com o mesmo respeito e apoio.

O papel do governo é apoiar os pais, não tentar substitui-los ou enfraquecer seu direito de escolher o que é melhor para os filhos.
Educar uma criança é como cultivar uma planta. Aliás, o Salmo 128:3 diz que nossos filhos são como oliveiras novas. Plantinhas devem ser cultivadas, regadas e tratadas com muita atenção.
Embora o capim possa crescer sem nenhum problema em qualquer lugar, plantinhas valiosas precisam do nosso cuidado direto. Se receber uma educação qualquer, sem princípios morais, a criança corre o sério risco de se tornar como capim, moralmente inútil. Se receber uma educação cuidadosa, ela terá tanto valor e utilidade como a oliveira.

POR: DANIEL PORFIRIO 


0 comentários:

 
Créditos Template http://cantinhodoblogger.blogspot.com/ By Cris Duarte/março de 2010