À primeira vista, seria
desnecessário frisar que os pais têm a principal responsabilidade na educação
de seus filhos. Afinal, por milhares de anos eles sempre tiveram um papel
decisivo na área de ensinar os filhos.
A principal desvantagem do
passado era que não havia os recursos educacionais que conhecemos hoje, e a
vantagem era que uma educação centrada no lar moldava a formação do caráter de
forma direta. Havia tanto convívio familiar que não sobrava aos adolescentes
tempo para se envolver com más companhias.
O normal era o respeito e o apego
à família. Hoje a situação se inverte: pouco convívio familiar e muito
envolvimento com amigos suspeitos, principalmente em escolas públicas, trazendo
como resultado infelizes mudanças de comportamento, inclusive desrespeito aos
valores aprendidos na família e na igreja.
O que sempre tornou fundamental o
papel dos pais na educação dos filhos é que eles sempre tiveram a autoridade
para definir os valores de vida. Sua missão era encorajar, corrigir e treinar
moralmente. Os filhos não aprendiam somente a ler e a escrever, mas também a
levar uma vida honesta e responsável.
Embora saibam que o melhor lugar
para uma criança aprender valores morais é o lar, muitos pais se sentem
incapazes de dar aos filhos o conhecimento educacional que as escolas
institucionais podem dar. Assim, eles enviam os filhos a essas escolas, muitas
vezes temendo por sua segurança moral, espiritual e física.
As escolas públicas têm hoje uma
vasta influência na vida de milhões de crianças. As crianças passam grande
parte de seu tempo semanal absorvendo o que aprendem nas escolas. E o que elas
estão aprendendo?
A maioria dos pais sente que as
escolas públicas não são uma boa opção. Eles gostariam de mandar os filhos para
uma escola cristã. Até mesmo pais não-cristão não veem nenhum problema em
colocar os filhos em escolas cristãs, porque sabem que lá eles aprenderão
valores morais.
Os pais têm um interesse natural
em proteger os filhos e lhes dar segurança. Na escola pública, as crianças
estão sujeitas a absorver ensinamentos errados e as experiências negativas dos
amigos. É uma socialização que desafia tudo o que ela aprendeu no lar. Nesse
desafio, o maior perdedor pode ser a criança e a família.
É claro que é direito dos pais
decidir o tipo de educação que será melhor para os filhos. Se eles preferem uma
escolar pública, o governo não deveria impedi-los, mas apoiá-los. Se o que os
pais querem é mandá-los para uma escola particular cristã ou lhes dar educação
escolar em casa, é responsabilidade do governo tratar esses pais com o mesmo
respeito e apoio.
O papel do governo é apoiar os
pais, não tentar substitui-los ou enfraquecer seu direito de escolher o que é
melhor para os filhos.
Educar uma criança é como
cultivar uma planta. Aliás, o Salmo 128:3 diz que nossos filhos são como
oliveiras novas. Plantinhas devem ser cultivadas, regadas e tratadas com muita
atenção.
Embora o capim possa crescer sem
nenhum problema em qualquer lugar, plantinhas valiosas precisam do nosso
cuidado direto. Se receber uma educação qualquer, sem princípios morais, a
criança corre o sério risco de se tornar como capim, moralmente inútil. Se
receber uma educação cuidadosa, ela terá tanto valor e utilidade como a
oliveira.
POR: DANIEL PORFIRIO
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