Categoria Gestor Nota 10
Amarildo Reino de Lima
Samambaia, DF
Diretor | A hora é essa - avanço excepcional
Por Gustavo Heidrich (gustavo.oliveira@abril.com.br)
Amarildo Reino de Lima foi escolhido Gestor Nota 10 no Prêmio Victor Civita deste ano por ter enfrentado um questão que ao longo da história da Educação brasileira atingiu metade dos estudantes de Ensino Fundamental e cerca de 60% dos alunos de Ensino Médio: a defasagem idade-série.
No Brasil, milhares de alunos repetem ano a ano e, muitas vezes, abandonam as carteiras. Passam pela escola sem aprender e saem dela sem futuro.
Assista ao vídeo 1(http://revistaescola.abril.com.br/gestao-escolar/diretor/gestao-escolar-defasagem-idade-serie-494001.shtml)
Assista ao vídeo 2 (http://revistaescola.abril.com.br/gestao-escolar/diretor/amarildo-reino-lima-gestor-nota-10-2009-506556.shtml)
Quando assumiu a direção do Centro de Ensino Fundamental 427 de Samambaia, no Distrito Federal, em janeiro de 2008, Amarildo se deparou com essa realidade.
Quarenta por cento dos cerca de 1.000 alunos da unidade estavam defasados. Ao invés de fechar os olhos para o problema ou adotar uma política de aprovação automática, que garantisse bons números para a escola, Amarildo encarou o problema e criou o projeto “A hora é essa”, de turmas de aceleração.
Assista ao vídeo com depoimentos de pais, alunos, professores e gestores envolvidos no projeto - http://revistaescola.abril.com.br/gestao-escolar/diretor/gestao-escolar-defasagem-idade-serie-494001.shtml
Com a proposta, ele deixou para trás 644 trabalhos inscritos (http://revistaescola.abril.com.br/premiovc/numeros-2009.shtml) neste ano e se tornou o primeiro Gestor Nota 10 do Distrito Federal.
“Ter ganhado o prêmio é realização completa do desafio que me propus como gestor, que era corrigir a distorção idade-série garantindo a aprendizagem das crianças”, comemora.
Mas para chegar lá Amarildo precisou garantir a união da equipe gestora e convencer professores, pais e os próprios alunos de que sua meta era possível.
Com gestão participativa, focada em resultados, flexibilização do currículo e da avaliação e um intenso acompanhamento de cada caso, ele pôde comemorar o prêmio e a média recorde dos alunos na avaliação externa do Distrito Federal, na qual a escola foi a primeira colocada na cidade.
No Brasil, milhares de alunos repetem ano a ano e, muitas vezes, abandonam as carteiras. Passam pela escola sem aprender e saem dela sem futuro.
Assista ao vídeo 1(http://revistaescola.abril.com.br/gestao-escolar/diretor/gestao-escolar-defasagem-idade-serie-494001.shtml)
Assista ao vídeo 2 (http://revistaescola.abril.com.br/gestao-escolar/diretor/amarildo-reino-lima-gestor-nota-10-2009-506556.shtml)
Quando assumiu a direção do Centro de Ensino Fundamental 427 de Samambaia, no Distrito Federal, em janeiro de 2008, Amarildo se deparou com essa realidade.
Quarenta por cento dos cerca de 1.000 alunos da unidade estavam defasados. Ao invés de fechar os olhos para o problema ou adotar uma política de aprovação automática, que garantisse bons números para a escola, Amarildo encarou o problema e criou o projeto “A hora é essa”, de turmas de aceleração.
Assista ao vídeo com depoimentos de pais, alunos, professores e gestores envolvidos no projeto - http://revistaescola.abril.com.br/gestao-escolar/diretor/gestao-escolar-defasagem-idade-serie-494001.shtml
Com a proposta, ele deixou para trás 644 trabalhos inscritos (http://revistaescola.abril.com.br/premiovc/numeros-2009.shtml) neste ano e se tornou o primeiro Gestor Nota 10 do Distrito Federal.
“Ter ganhado o prêmio é realização completa do desafio que me propus como gestor, que era corrigir a distorção idade-série garantindo a aprendizagem das crianças”, comemora.
Mas para chegar lá Amarildo precisou garantir a união da equipe gestora e convencer professores, pais e os próprios alunos de que sua meta era possível.
Com gestão participativa, focada em resultados, flexibilização do currículo e da avaliação e um intenso acompanhamento de cada caso, ele pôde comemorar o prêmio e a média recorde dos alunos na avaliação externa do Distrito Federal, na qual a escola foi a primeira colocada na cidade.
Categoria Professor Nota 10
Ademir Testa Junior
Bocaina – SP
Educação Física | Movimento, saúde e qualidade de vida: a Educação Física na escola
Por Bianca Bibiano (bianca.bibiano@abril.com.br)
Acreditar no potencial dos alunos foi um dos aspectos que ajudou o professor Ademir Testa Junior a planejar aulas para as turmas do Ensino Fundamental II na EE Capitão Henrique Montenegro, única escola estadual da cidade de Bocaina, a 248 quilômetros de São Paulo.
Ali, um problema – nada raro, por sinal – perdurava há anos: as aulas de Educação Física se resumiam à prática de futebol ou vôlei, e muitos alunos preferiam ficar de canto.
Assista ao vídeo - http://revistaescola.abril.com.br/educacao-fisica/pratica-pedagogica/ademir-testa-junior-professor-nota-10-2009-506468.shtml
Disposto a mudar essa realidade, Ademir propôs situações para que os estudantes se vissem como protagonistas adquirissem novos conhecimentos e se sentissem motivados a participar das atividades.
Esse foi o eixo do projeto Movimento, Saúde e Qualidade de Vida (conheça os dez encaminhamentos didáticos que fazem todo projeto dar certo). http://revistaescola.abril.com.br/premiovc/selecao-2009.shtml
Ao saber das ideias de Ademir, a turma se surpreendeu. Pela primeira vez, aulas aconteceriam na sala, espaço ideal para debates sobre conteúdos do projeto como alimentação saudável, alongamento e uso de anabolizantes.
Divididos em grupos, os alunos aprenderam a pesquisar sobre Educação Física na internet e na biblioteca da escola. “Nesse momento eu auxiliei bastante, porque percebi que era a primeira vez que eles pesquisavam para essa disciplina.
Foi preciso buscar fontes seguras e recorrer aos livros de Biologia para entender certos temas”, conta Ademir.
O resultado foi excelente. Os grupos apresentaram seminários – ilustrados por arquivos de Power Point – para aprofundar temas específicos como a relação dos exercícios físicos com a qualidade de vida.
“A cada momento surgia uma dúvida nova, que direcionava outras investigações. Eles perceberam que o resultado foi muito bom e não pararam por aí”, comenta Ademir.
Enquanto os grupos pesquisavam, ele planejava as aulas práticas. “Era o momento para vivenciar o que tinham estudado, porque cada aula tinha relação com um conteúdo de um seminário.
O importante era que eles entendessem o objetivo da aula, sem pensar que Educação Física é aula livre”.
No final do projeto, o conhecimento adquirido foi oferecido à comunidade em um espaço montado numa praça perto da escola. Ali, era possível tirar medidas, pesar-se, calcular o índice de massa corpórea e definir as condições de alongamento.
“Foi ótimo! Eles puderam dar dicas sobre o que tinham aprendido. Depois, tive que dedicar algumas aulas para conversar sobre essa ação, pois todos tinham uma história para contar”.
Passado um ano de projeto, alguns alunos montaram um grupo de pesquisa, que se reúne no contraturno e se dedica a aprofundar os conhecimentos em Educação Física.
“Eles apresentaram trabalhos até para universitários”, orgulha-se Ademir.
Com 25 anos de idade, Ademir faz parte dos 53% de inscritos no Prêmio (http://revistaescola.abril.com.br/premiovc/numeros-2009.shtml) com formação em pós-graduação.
O projeto vencedor também é tema de sua tese de mestrado, realizada na Universidad El Salvador, de Buenos Aires, Argentina.
Ali, um problema – nada raro, por sinal – perdurava há anos: as aulas de Educação Física se resumiam à prática de futebol ou vôlei, e muitos alunos preferiam ficar de canto.
Assista ao vídeo - http://revistaescola.abril.com.br/educacao-fisica/pratica-pedagogica/ademir-testa-junior-professor-nota-10-2009-506468.shtml
Disposto a mudar essa realidade, Ademir propôs situações para que os estudantes se vissem como protagonistas adquirissem novos conhecimentos e se sentissem motivados a participar das atividades.
Esse foi o eixo do projeto Movimento, Saúde e Qualidade de Vida (conheça os dez encaminhamentos didáticos que fazem todo projeto dar certo). http://revistaescola.abril.com.br/premiovc/selecao-2009.shtml
Ao saber das ideias de Ademir, a turma se surpreendeu. Pela primeira vez, aulas aconteceriam na sala, espaço ideal para debates sobre conteúdos do projeto como alimentação saudável, alongamento e uso de anabolizantes.
Divididos em grupos, os alunos aprenderam a pesquisar sobre Educação Física na internet e na biblioteca da escola. “Nesse momento eu auxiliei bastante, porque percebi que era a primeira vez que eles pesquisavam para essa disciplina.
Foi preciso buscar fontes seguras e recorrer aos livros de Biologia para entender certos temas”, conta Ademir.
O resultado foi excelente. Os grupos apresentaram seminários – ilustrados por arquivos de Power Point – para aprofundar temas específicos como a relação dos exercícios físicos com a qualidade de vida.
“A cada momento surgia uma dúvida nova, que direcionava outras investigações. Eles perceberam que o resultado foi muito bom e não pararam por aí”, comenta Ademir.
Enquanto os grupos pesquisavam, ele planejava as aulas práticas. “Era o momento para vivenciar o que tinham estudado, porque cada aula tinha relação com um conteúdo de um seminário.
O importante era que eles entendessem o objetivo da aula, sem pensar que Educação Física é aula livre”.
No final do projeto, o conhecimento adquirido foi oferecido à comunidade em um espaço montado numa praça perto da escola. Ali, era possível tirar medidas, pesar-se, calcular o índice de massa corpórea e definir as condições de alongamento.
“Foi ótimo! Eles puderam dar dicas sobre o que tinham aprendido. Depois, tive que dedicar algumas aulas para conversar sobre essa ação, pois todos tinham uma história para contar”.
Passado um ano de projeto, alguns alunos montaram um grupo de pesquisa, que se reúne no contraturno e se dedica a aprofundar os conhecimentos em Educação Física.
“Eles apresentaram trabalhos até para universitários”, orgulha-se Ademir.
Com 25 anos de idade, Ademir faz parte dos 53% de inscritos no Prêmio (http://revistaescola.abril.com.br/premiovc/numeros-2009.shtml) com formação em pós-graduação.
O projeto vencedor também é tema de sua tese de mestrado, realizada na Universidad El Salvador, de Buenos Aires, Argentina.
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