É normal! Esta é uma expressão que se escuta muitas vezes, quando se deseja justificar determinados comportamentos e atitudes.
É normal! Todos fazem!
Em verdade, nos equivocamos. O
fato de muitos procederem de determinada maneira não quer dizer que aquilo seja
normal.
Por exemplo, pode ser comum dizer
palavrão. Mas, com certeza, não será padrão de normalidade, a não ser que nos
esqueçamos dos itens mínimos de educação.
Pode ser comum a mentira, o
enganar o outro. Contudo, não poderá ser considerada atitude normal, pois fere
a ética.
Observando bem, constatamos que
os seres humanos somos muito propícios à imitação, a copiar modelos.
Uma atriz aparece com um vestido
diferente e, logo, é imitada por muitas mulheres. As lojas reproduzem aquele
modelo, disponibilizando-o à venda, sabendo que terão mercado garantido.
O corte de cabelo do ator famoso
de filme em cartaz, de imediato é imitado por centenas de garotos.
Assim é com a gíria que se
alastra como rastilho de pólvora, com trejeitos, danças.
A adolescente aparece na escola
com um tênis da marca X. É o que basta para as colegas pressionarem os pais por
um igual.
Assim é com quase tudo. Imitam-se
falas, maneiras de andar, de se expressar.
Fazer como o outro, agir como
algum modelo se torna nocivo, quando a ação imitada conduz a algo ruim.
No século XIX, quando o escritor
russo Léon Tolstoi publicou seu famoso romance Anna Karenina, o número de
suicídios multiplicou.
As mulheres que se acreditavam
não amadas, que tinham problemas semelhantes aos da pobre heroína do romance
russo, procuraram a mesma falsa porta do suicídio.
Mas, se há exemplos ruins,
existem, de outra parte, exemplos de extraordinário valor.
E nos reportamos ao maior de
todos os exemplos. Aquele que afirmou: Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida.
Há mais de dois mil anos, Ele
lançou Sua proposta de felicidade para o mundo.
E, no entanto, embora homens e
mulheres de nobreza O tenham seguido, dado a vida pela verdade que Ele
expressou, a Humanidade, como um todo, ainda anda distante de imitá-Lo.
Como seria salutar a todos nós se
O buscássemos imitar em nossos dias.
Se O tomássemos verdadeiramente
por Modelo e Guia e nos dispuséssemos a fazer o que Ele fez.
Afinal, nada tão difícil. O
segredo é fazer ao outro aquilo que se deseja para si.
E, como todos desejamos o bem, o
belo para nós é o que nos compete desejar e fazer ao nosso próximo.
* * *
Pensemos nisso. O Evangelho está
aí, há mais de dois mil anos, nos convidando a sermos felizes.
Jesus prossegue de braços
abertos, repetindo o Seu convite e a nos dizer que Ele é o Mestre e Senhor.
Imitemo-Lo. Todos os que O
imitaram alcançaram a felicidade, a harmonia desde esta Terra.
Lembremos: Francisco de Assis...
Madre Teresa de Calcutá... Albert Schweitzer... Damião de Vesteur... Gandhi...
Redação do Momento Espírita.
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