Simples assim
Sem muitos porquês a vida nos fez
assim, feroz e sensível, amável e insuportável...
Sem muitos, porém fazemos
acontecer, sem medo das indagações que exteriorizam a ignorância da humanidade
e o recalque dos maus amados; a promiscuidade julgada aos mais fracos representa
a covardia dessa sociedade pragmatizada dentro de uma redoma de moral e ética
que só funcionam em teorias poéticas que homogeneízam a vida, fazendo-a um
manual de instruções onde os objetos (que somos nós) necessitam da
inflexibilidade para viver...
Mas como proceder assim se
sentimentos não são controlados por regras?
Como seguir um manual moral e
ético se cada um possui uma maneira de agir, pensar e falar?
Como ser inflexível se a
felicidade se encontra na subjetividade construída pelas vivências e pelas
condições de cada um?
Como taxar o amor impossível para
alguns se todos possuem a mesma capacidade de amar?
Já não consigo mais refletir
sobre a paralisia social e a falta de respeito para com os diferentes, me
preocupo agora em provar para vocês, que não acreditam em nós, que não somos
nem piores e nem melhores que vocês, somos iguais com as mesmas capacidades,
com os mesmos valores e com o mesmo modo de amar, respeitar e viver bem dentro
de um mundo lindo, onde todos cabem se não fosse ditado onde cada um pode e
deve chegar...
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