quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Ajude seus filhos na Escola


Como agir com os seus filhos para estimula-los na escola? Selecionamos algumas dicas importantes que irão auxiliar os pais a lidar com os problemas mais comuns vividos com os seus filhos.

Os pais devem obrigar o filho a ir à escola se ele não gosta?

Os pais devem deixar claro aos filhos que eles precisam ir à escola. Quando o filho não quer ir é necessário investigar o porquê. Muitas vezes a escola que frequenta não é a melhor para ele.

A criança deve ser obrigada a estudar?

É difícil para as crianças assimilarem a responsabilidade de estudar se só se exige isso delas. Os pais devem deixar claro que os filhos têm vários deveres, como arrumar o quarto, respeitar as pessoas e estudar.

Os pais devem cobrar os estudos?

Sim. As crianças vão enfrentar várias cobranças durante a vida. Os pais não só precisam como devem cobrar o estudo dos filhos. Isso mostra à criança que os pais acreditam em sua capacidade de executar as tarefas. Mas a cobrança não precisa ser dura, deve ser cordial e respeitosa.

As notas baixas devem ser punidas?

Notas baixas revelam algum problema. Pais e filhos devem tentar descobrir o que está prejudicando o desempenho na escola. Se for excesso de televisão, por exemplo, os pais devem restringir os horários em que os filhos veem TV. O que não adianta, nesse caso, é deixar de comprar um tênis ou cortar a natação.

Notas altas devem ser premiadas?

Se a criança se esforçou para recuperar uma nota, deve ser premiada. Não é preciso dar presentes. Os pais podem recompensar os filhos com um elogio ou um passeio. Se a criança vai normalmente bem na escola, não deve ser premiada por isso. Ninguém espera receber presentes por cumprir a obrigação.

As crianças devem ter horário fixo para estudar?

Sim. Esse horário deve ser determinado de acordo com a rotina da família e as peculiaridades da criança. Ela deve estabelecê-lo junto com os pais. Estabelecer horários ajuda a criar um hábito de estudar. Isso facilita a vida da criança, evita que ela tenha que tomar a decisão de estudar a cada dia.
Os pais devem esperar que os filhos desenvolvam sozinhos a responsabilidade?

Não. As crianças tendem a deixar para o outro aquilo de que não gostam de fazer. Cabe aos pais e professores tornar as crianças capazes de desenvolver e assumir responsabilidades. A responsabilidade não deve ser imposta muito cedo, mas é ruim para as crianças ficarem "largadas".

O que fazer quando o filho pega recuperação ou segunda época?

Os pais devem participar da vida escolar dos filhos para não serem surpreendidos por um mau desempenho. Caso aconteça de seu filho ficar em recuperação ou segunda época, ele necessitará muito mais de seu apoio e auxilio.

Os pais devem ajudar na lição de casa?

É preciso enfatizar para os pais que a tarefa é responsabilidade do aluno. À família cabe dar condições para que ele desenvolva seu trabalho. Isso inclui estabelecer um horário para o estudo, reservar um lugar tranquilo e deixar a mão todo o material necessário.

As crianças podem estudar na casa de amigos?

Devem. Nas grandes cidades, principalmente, as crianças tem pouco contato com pessoas de sua idade e muito com adultos. Os filhos desenvolvem mais autonomia e segurança se passarem mais tempo com amigos e crianças, longe dos adultos.

É prejudicial estudar com música ou na frente da TV?

Sim. A música e a televisão atrapalham a concentração da criança, na maior parte dos casos. Além disso, deitar no tapete com a cabeça na almofada e ouvir música é uma boa postura para descansar ou dormir, não para estudar.
O que fazer com crianças que não gostam de ler?

Em geral, as crianças não leem porque o hábito e o gosto pela leitura não são incentivados nem pela escola e nem pelos pais. Os professores passam a mesma lista de livros todos os anos. A família trocou o livro pela TV. Se a criança tem em casa alguém que leia, como modelo, ela não desenvolve a vontade de ler.

Quando procurar ajuda de um profissional especializado?

A criança pode precisar de ajuda quando se encontrar em situações que a preocupem e a seus pais. Notas baixas, dificuldade na escrita e leitura, troca de letras, dificuldade para resolver problemas, lentidão, desinteresse, desatenção, fadiga, são alguns fatores (sintomas) que indicam a necessidade de ajuda de um profissional especializado.

Profa. Lucimara Maia
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segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Aniversário de Casamento...


“Ainda que eu tivesse o dom da profecia 
e conhecesse todos os mistérios e ciência, 
e ainda que tivesse toda fé de maneira tal 
que transportassem os montes 
e não tivesse amor eu nada seria”.
Agradeço a Deus o privilégio de neste lindo dia, 25 de fevereiro de 2013 amanhecer celebrando Aniversário de Casamento.

Como é bom viver e, melhor ainda viver e fazer parte da vida de alguém. Alguém que se importa e compreende alguém com quem você pode contar sempre, que te faz companhia e divide com você todos os momentos...

Meu amor, vivemos vários momentos em nossa vida juntos, e todos contribuíram para o nosso crescimento. Momentos bons, alegres, felizes, outros não tão bons, não tão alegres, mas continuamos juntos enfrentando-os, curtindo-os...

35 anos de casados...

Qual será o segredo dos casamentos duradouros? 

Encontrei esse artigo e estou postando hoje porque achei interessante.

“Casais que convivem há anos falam de paciência, renúncia, compreensão

Em verdade, cada um tem sua fórmula especial. 

Recentemente lemos as anotações de um escritor que achamos muito interessantes. 

Ele afirma que um bom casamento deve ser criado. 

No casamento, as pequenas coisas são as grandes coisas. 

É jamais ser muito velho para darem-se as mãos, diz ele. 
É lembrar-se de dizer "te amo", pelo menos uma vez ao dia. 
É nunca ir dormir zangado. 
É ter valores e objetivos comuns. 
É estar unidos ao enfrentar o mundo. 
É formar um círculo de amor que uma toda a família. 
É proferir elogios e ter capacidade para perdoar e esquecer. 
É proporcionar uma atmosfera onde cada qual possa crescer na busca recíproca do bem e do belo. 
É não só casar-se com a pessoa certa, mas ser o companheiro perfeito.
E para ser o companheiro perfeito é preciso ter bom humor e otimismo. 
Ser natural e saber agir com tato. 
É saber escutar com atenção, sem interromper a cada instante. 
É mostrar admiração e confiança, interessando-se pelos problemas e atividades do outro. 
Perguntar o que o atormenta, o que o deixa feliz, por que está aborrecido. 
É ser discreto, sabendo o momento de deixar o companheiro a sós para que coloque em ordem seus pensamentos. 
É distribuir carinho e compreensão, combinando amor e poesia, sem esquecer galanteios e cortesia. 
É ter sabedoria para repetir os momentos do namoro.  Aqueles momentos mágicos em que a orquestra do mundo parecia tocar somente para os dois. 
É ser o apoio diante dos demais. 
É ter cuidado no linguajar, é ser firme, leal. 
É ter atenção além do trivial e conseguir descobrir quando um se tiver esmerado na apresentação para o outro. 
Um novo corte de cabelo, uma vestimenta diferente, detalhes pequenos, mas importantes. 
É saber dar atenção para a família do outro, pois, ao se unir o casal, as duas famílias formam uma unidade. 
É cultivar o desejo constante de superação. 
É responder dignamente e de forma justa por todos os atos. 
É ser grato por tudo o que um significa na vida do outro. 
O amor real, por manter as suas raízes no equilíbrio, vai se firmando dia a dia, através da convivência estreita. 

O amor, nascido de uma vivência progressiva e madura, não tende a acabar, mas amplia-se, uma vez que os envolvidos passam a conhecer vícios e virtudes, manias e costumes de um e de outro. 

O equilíbrio do amor promove a prática da justiça e da bondade, da cooperação e do senso de dever, da afetividade e advertência amadurecida”. 

Equipe de Redação do Momento Espírita, com base nos livros: Um presente especial.











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sábado, 23 de fevereiro de 2013

Ano Novo Escolar começando...

Ajude os seus filhos a se adaptarem na escola

Ir para a escola é um acontecimento diferente, interessante e agradável para muitas crianças. Entretanto, o início das aulas para algumas delas pode causar profunda ansiedade, medo e, às vezes até pânico e recusa de ir à escola.

Ao ingressar ou voltar para a escola as crianças afastam-se do ambiente familiar conhecido, que lhes é seguro e se inserem em um ambiente novo, totalmente desconhecido.

Nesse momento, normalmente a insegurança se instala, pois aparece o medo paralisante de ser abandonada na escola, dos pais não voltarem para buscá-la.
Para resolver essa questão, mm muita escola existe um programa de adaptação que auxilia a criança a se adaptar e enfrentar esse momento tão crítico.

Nesse programa, alguém da família fica com a criança na escola por certo tempo, até que ela se sinta confortável e mais segura.

Os pais devem estar atentos ainda para os sintomas de estresse na criança frente a uma mudança de escola ou uma mudança para um novo bairro.

No processo de adaptação a criança pode apresentar uma queixa de dor de cabeça, dores de garganta ou dor de estômago, em alguns casos até febre, pouco antes de ir para a escola, uma forma de protesto, de recusa. Nesse caso, conseguem temporariamente ter seus desejos atendidos, ou seja, fica em casa até recuperarem a sua saúde.

As crianças durante o processo de adaptação podem apresentar um comportamento inadequado, com os seguintes sintomas:

·  Sentem-se inseguras, choram muito e fazem birras,
·  Exibem comportamento apegado,
·  Exibem excessiva preocupação e receio sobre os pais,
· Têm dificuldade para dormir e comer,
·  Costumam ter pesadelos,
·  As emoções e os sentimentos vão aos extremos, algumas vomitam, 
   outras tem até diarreias, 
·  Ficam com medo do escuro.

Esses sintomas e comportamentos são comuns entre as crianças que apresentam ansiedade no processo de separação. Elas precisam de cuidados e atenção para que não desenvolvam graves problemas educacionais ou sociais. Seus medos e ansiedade devem ser percebidos e tratados.

Algumas ações que facilitam o processo de adaptação:

· Deixe a criança levar algum objeto de casa, algum brinquedo que goste. É uma maneira da criança manter o vínculo com sua casa e seus pertences.
· Não pergunte à criança se ela quer ir à escola, ela não é capaz de decidir sozinha.
· Evite colocá-la na escola pela primeira vez num momento de transformações, morte, nascimento de um irmão etc...
· O período de adaptação varia muito. As crianças mais tímidas e as com menos de três anos, podem precisar de mais tempo do que outras.
. Não se desespere. Faça parte do programa de adaptação, tenha paciência.

Mesmo após uma familiarização da criança na escola, podem ocorrer retrocessos. Algumas vezes surgem comportamentos regressivos, como chupar o dedo, roer as unhas, puxar o cabelo ou fazer xixi na cama. Agressividade, choros frequentes e tristeza também podem ser notados em alguns casos.

Os pais devem permanecer calmos, confiantes e devem buscar constantemente informações com as educadoras, para compreenderem como a criança está se adaptando na escola, quando do seu afastamento depois do término do programa.

Isso tudo é normal, em questão de semanas as crianças estão completamente adaptadas e muitas delas ficam muito, mas muito felizes na escola.

A questão da adaptação não afeta apenas os pequenos, muitas crianças e os adolescentes sofrem esse problema no inicio de cada ano, pois precisam se adaptar às inúmeras mudanças escolares.

De ano para ano, muitas vezes há mudanças de escola, de professores, de turma, de salas de aula, de classe, sem falar nas mudanças dos métodos e muitas vezes das regras e procedimentos, as constantes expectativas de desempenho, as dificuldades de aprendizado, etc.
De certa forma, a cada começo de ano letivo as crianças e os adolescentes passam por um duro processo de adaptação, envolvendo inclusive os seus pais.

Inúmeros estudos revelam que as relações interpessoais influenciam na motivação das crianças no processo de aprendizagem. Assim, uma adaptação saudável, o envolvimento, ou a qualidade das relações da criança ou adolescente na nova turma, ou na nova escola com colegas e professores, é um motivador poderoso para o seu sucesso escolar.

Os problemas de adaptação que geram a solidão em muitas crianças, bem como, a insatisfação social influenciam negativamente à sua plena realização escolar.
Dessa forma, os pais precisam estar atentos ao desempenho social dos seus filhos nesse início de ano, precisam apoiá-los nas relações recíprocas.

As crianças e adolescentes que conquistam um ou mais amigos na sala de aula, se sentem apoiadas para lidar com vários problemas do cotidiano escolar e não são solitárias.

Os amigos costumam motivar e afetar a adaptação escolar de uma forma muito construtiva.

As crianças sentem profunda necessidade de aprovação, de identificação. Nesse sentido, quando as crianças e adolescentes sentem que de certa forma não são aprovados pelos seus pais (muitas acreditam nisso, mesmo não sendo verdade) compensam com os amigos, e por isso, fazem de tudo para agradá-los e participam de ações que os amigos aprovam.

Assim, muitas vezes chega um período em que se afastam de seus pais (que não os aprovam) e se dedicam quase que exclusivamente aos amigos (que os aprovam).
Nesse processo, se sentem autovalorizados, aprovados, suficientes, queridos e acolhidos. 

As amizades podem afetar o sucesso dos alunos na transição do ensino fundamental para o ensino médio. As crianças e adolescentes que rapidamente se enturmam, que são acolhidos costumam ter maior autoestima, menos problemas emocionais, e desenvolvem atitudes capazes de lhes fazerem alcançar um nível mais elevado na escola, em comparação com as crianças e adolescentes que têm dificuldades de se adaptarem e que se isolam.

Você que é pai, mãe ou responsável e está lendo esse artigo, fique atento ao processo de adaptação do seu filho!

Se perceber que ele está com problemas de adaptação e com dificuldades para ser aceito na “nova escola”, “na nova turma” procure a ajuda da orientadora escolar para que ela possa ajudá-lo a se enturmar para que possa se sentir aprovado, acolhido e assim, ter todas as condições emocionais e psicológicas para desenvolver plenamente seu intelecto e ter sucesso escolar!

(Texto extraído da obra: Educar, uma lição de amor - Como criar filhos em um mundo sem valores, Editora Gente, 2011).



Selinho que recebi de minha mais nova seguidora!
Obrigada pelo carinho!

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domingo, 17 de fevereiro de 2013

Avaliação Diagnóstica, Formativa e Somativa


O ano letivo começou, e então você já deve estar pensando, “começa tudo de novo, e terei os mesmos problemas que tive no ano anterior”. Bem, se essa é a sua atual visão das coisas, quero lembrar que a definição de loucura é “fazer tudo do mesmo jeito e esperar que o resultado saia diferente”. Assim sendo, se você fizer exatamente o que fez no ano passado, certamente colherá os mesmos resultados ao longo deste novo ano.

Ocorreram problemas de indisciplina? Baixo aprendizado? Se a resposta foi SIM para uma das perguntas ou para ambas então você precisa repensar a sua prática atual! E a melhor maneira de fazer isso é perguntar-se: “como os meus alunos estão chegando? quem são eles? O que eles já sabem? O que precisam aprender? como eles poderão aprender melhor?”.

Lembre-se que o Planejamento não é sobre você ou suas necessidades. Quem dita o quê e o como, são os alunos. São as necessidades DELES que precisam ser atendidas. Para isso é preciso investigar e encontrar as respostas para as perguntas que foram feitas anteriormente.

A ferramenta que você usará para responder a essas perguntas é realizando a Avaliação Diagnóstica. Não importa a matéria que você leciona, ou o grau de ensino. Quer seja no Infantil, Fundamental, Médio, Técnico ou EJA, a Avaliação Diagnóstica presta-se ao mesmo objetivo: diagnosticar, verificar e levantar os pontos fracos e fortes do aluno em determinada área de conhecimento.

É importante frisar que, infelizmente, muitos Professores utilizam apenas prova escrita para a realização desta avaliação. Quando na verdade existem mil e uma maneiras de realizar este levantamento de forma que os resultados sejam mais verdadeiros que aqueles levantados em uma mera prova escrita.

Esta avaliação não se restringe apenas ao início do ano letivo, porém deve ser usado ao longo do processo de aprendizado, para isso lance mão de dinâmicas, jogos, debates, desafios, apresentações, vídeos, produções musicais, construção de maquetes, resolução de problemas, brincadeiras, criação de blogs, fórum, etc.

Quando utilizada no início do ano letivo a avaliação diagnóstica fornece dados para que o planejamento seja ajustado e contemple intervenções para retomada de conteúdos, ou realização de encaminhamentos para reforço escolar, e até mesmo para Especialistas (Psicólogo, Fonoaudiólogo, Psicopedagogo), e quando feita ao longo do ano possibilita que tanto o aluno quanto o Professor possam refletir sobre a utilização de novas estratégias de aprendizado.

Jamais os dados da avaliação devem ser usados para classificar ou rotular o aluno em “aluno bom” ou “ aluno ruim”. O Professor deve ter em mente que a avaliação oferece um momento de aprendizado para ambos, professor e aluno. Enquanto Professor é possível verificar quais estratégias estão ou não funcionando, além de ser possível constatar quais hipóteses os alunos estão levantando na internalização e construção de determinado conceito.

Já para o aluno, com o devido feedback do professor, torna possível  a compreensão e mensuração do conhecimento adquirido e quais hipóteses são verdadeiras ou falsas, para que o aluno possa descartar as falsas hipóteses e fique focado naquelas que o levarão ao aprendizado do conceito estudado. O feedback do professor lança a luz, clareando  os chamados “ pontos cegos”  em que o aluno se encontra tornando possível, assim, o avanço para a etapa seguinte do processo.

Nesta etapa a avaliação inicialmente diagnóstica, evolui para uma avaliação formativa, onde o processo de descoberta que induz a novas elaborações de aprendizado, sempre mediadas pelo professor, é o que de fato importa e conta.

A Avaliação Formativa é o tipo de avaliação que deveria prevalecer dentro das Escolas, por ser mais justo e atender de fato às necessidades dos alunos. Infelizmente, o que vemos é o uso da avaliação somativa, cujo único objetivo é meramente alcançar determinada nota para “passar” de ano, os alunos são rotulados pelas notas que alcançam e não são auxiliados onde de fato precisam de ajuda.

Por isso, antes de chegar “ditando” o que você irá ensinar, comece em “ perguntando” o que os alunos já sabem para levantar o que eles de fato “precisam” aprender.


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terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Volta às aulas – Integração dos Alunos


O ano letivo já começou nas escolas particulares e está para iniciar nas escolas públicas. O fato é que o mês de Fevereiro é focado em dois grandes objetivos: Integração dos Alunos e Avaliação Diagnóstica. Neste artigo vamos nos ater ao primeiro objetivo: Integração dos Alunos.

As crianças e jovens ficam muito apreensivos no retorno das aulas, pois há um sem número de situações que terão que enfrentar, é um misto de expectativas boas e ao mesmo tempo um medo do desconhecido, afinal são novos Professores, novos amigos, nova escola, como serão recebidos? Será que vão gostar? Inquietações estas que o Professor deve estar atento na volta às aulas.

Por isso, nem pense em já ir entrando na sala de aula enchendo o quadro negro de tarefas, pedindo trabalhos, marcando provas, cobrando isso, cobrando aquilo, enfim, você já será vista como a “chata da hora”.

Lembre-se, as crianças e jovens, precisam inicialmente de um certo espaço para se expressarem, interagirem, conhecerem o “ novo território”, conhecer você, os novos amigos, a nova escola.  Afinal, eles ficaram praticamente quase dois meses de férias, fazendo um sem número de coisas e agora querem compartilhar, precisam disso. Então use esta necessidade de compartilhar ao seu favor, aproveitando para fazer com que todos possam se conhecer melhor e já criar laços de amizade.

Aqui vão algumas dicas simples, separadas por estágios:

- Educação Infantil:

Crianças pequenas choram no primeiro dia de aula, porém o período de adaptação pode durar até uma semana. A mãe fica apreensiva e quer entrar junto, ou muitas vezes acaba levando a criança embora e no dia seguinte a criança chora para não ir para a escola e a mãe cede não levando. Isso faz com que a criança demore muito mais a se ambientar. Para evitar que esse período se alongue além do necessário, é preciso que a Professora e os funcionários de Apoio estejam devidamente orientados a entreter as crianças com muitos jogos e brincadeiras coletivas, afinal nenhuma criança resiste a hora de brincar.

Caso a mãe entre na sala de aula no primeiro dia, deixe-a instruída a incentivar a criança a brincar com os coleguinhas, jamais deixá-la todo o tempo no colo, pois isso a impede de interagir mais livremente com os novos amigos e com os brinquedos, e a levar a criança para a escola TODOS os dias.

- Educação Fundamental

Tanto no Fundamental I quanto no Fundamental II as crianças e jovens esperam que os amigos venham chamá-la para brincar ou conversar. Os mais “descolados” tomam a iniciativa até porque já conhecem quase todo mundo, porém aqueles alunos que vieram de outras escolas sentem-se deslocados, apreensivos e inseguros de abordar esse monte de “estranhos”.

Ao Professor cabe a tarefa de criar várias atividades, sempre coletivas, em forma de gincanas, desafios, jogos, brincadeiras, para quebrar o gelo do grupo.

Outro modo muito eficaz é selecionar dois alunos, para serem os guias desses novos alunos dentro do ambiente escolar, ficando assim incumbidos de mostrar onde é a cantina, os banheiros, o laboratório, enfim todas as dependências da escola, além de ajudar a enturmá-lo no grupo. Assim, cada dois alunos antigos ficam incumbidos de um aluno novo durante um dia, depois faz-se o revezamento passando esse aluno novo, para outra dupla de alunos antigos, até que os alunos novos tenham ficado com todos os alunos antigos.

- Ensino Médio

Já no Ensino Médio os alunos nesta fase precisam passar a mensagem de “força moral”, e “ independência” para o grupo então aqui será preciso que o Professor use de sensibilidade e sutileza para integrar os alunos novos, pois há uma grande resistência em não permitir “gente estranha” no grupo.

Para quebrar esse “iceberg” levante em um bate papo, ou crie uma atividade em forma de brincadeira, onde cada um tenha que falar das coisas que mais gostam de fazer, assim você terá muitas informações rapidamente para criar um projeto coletivo onde todos tenham que participar e apresentar antes da aula terminar. Exemplo: criar uma música, fazer uma imitação, criar um traje engraçado, fazer uma performance em grupo.

Você também pode utilizar a estratégia citada acima de usar os alunos antigos como guias para ajudar a enturmar os alunos novos.

- EJA  (Educação de Jovens e Adultos)

O público de EJA tem suas peculiaridades, pois já é um público adulto, que trabalha, muitos já são casados, tem filhos, família para alimentar e contas para pagar, geralmente reservam o período noturno para estudar, pois trabalham durante o dia.  Assim, a abordagem de interação precisa levar isso em conta.  Por isso investigue em um bate papo, ou por meio de uma atividade de quebra gelo, para que esses alunos falem mais sobre sua história, seus sonhos, e suas dificuldades enfrentadas no dia a dia. Desse modo todos acabam se “vendo” nas estórias do outro e isso possibilita a criação de um elo de camaradagem, amizade e cumplicidade.

Outra estratégia é o grupo criar um portfólio sobre os sonhos e projetos de vida que almejam alcançar, e juntos discutirem como isso pode ser atingido. Ao realizar esta atividade todos começam a se sentir participantes do sonho do colega e isso os une muito, pois acabam compartilhando ao longo do ano todas as vitórias conquistadas.

Todos esses cuidados e esse olhar sensível no momento de planejar as atividades de integração, mostra aos alunos o tipo de Professor que você é. E isso é também um exercício para que você também seja integrado ao grupo.

Como os alunos verão o Professor durante todo ano, e talvez durante toda a vida, vai depender muito do tipo de abordagem que você terá nessas primeiras semanas de aula.


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domingo, 3 de fevereiro de 2013

Educação Preventiva é melhor que Educação Punitiva



"Iniciar um ANO NOVO de aulas é um acontecimento singular. É uma mistura de festa, expectativas, ansiedade, preocupação... É reencontro de colegas, novas amizades, curiosidade sobre os estudos, promessa de estudar mais...

Aulas chatas, professores exigentes, colegas "insuportáveis" podem ser preocupações menores. Afinal, quantas decisões de vida, convicções existenciais, projetos de vida são moldados no período escolar? É também o grande ensaio da convivência social, fazendo das diferenças uma riqueza e não um peso".
http://www.mundojovem.com.br

Como é antiga a frase "é melhor prevenir que remediar"!

Entretanto, mais rotineiro é ainda o hábito de se tomarem providências e cuidados, apenas após o infortúnio. Não é diferente também na área educacional.

Como ficaria o gráfico de sua escola, se fosse feito um levantamento comparativo entre regras e atitudes punitivas adotadas, de um lado, e as medidas preventivas criadas e exercidas pela equipe pedagógica, de outro? Para que lado pesaria mais a balança?

O quanto sua escola se preocupa com o exercer de uma orientação pedagógica atuante, junto aos pais e aos alunos? Com que frequência é realizadas reuniões e encontros entre pais e professores, com a finalidade de passar informações e dar suporte para que seus filhos sejam mais bem conduzidos?

Qual a intensidade da preocupação que sua escola manifesta em criar uma aliança com as famílias, principalmente promovendo e alimentando uma aproximação com os pais dos alunos desde a pré-escola, a fim de evitar um clima de desconfiança, rivalidades e de mútuos ataques, no futuro?

O que sua escola prioriza? Aumentar o número de matrículas ou investir na área pedagógica e na relação produtiva com seus professores?

Não existem escolas perfeitas, nem alunos e famílias perfeitas. Mas, como se lidam com os erros? Qual é a maior preocupação? Punir ou educar? Orientar os que chegam ou criar regras de defesa e ataque?

Até que ponto, sua escola reconhece que tem uma parcela de responsabilidade nos "fracassos escolares", em lugar de se proteger, culpando apenas os pais por sua falta de limites, pela sua ausência física e de valores?

Toda "escola tem sua metodologia e filosofia para educar uma criança, no entanto, ela necessita da família para concretizar o seu projeto educativo” (Isabel Parolin).

É necessário arar a terra, adubar o terreno, para que se possa colher.
Assim também acontece em Educação.

É notório o clima conflitante que caracteriza o atual relacionamento escola-família e vice-versa. Muito se fala sobre essa complexa relação, mas ainda estamos distantes de sanar as dificuldades originadas por este confronto e que, sem dúvida, é fonte de desequilíbrio na prática educativa.

De um lado, crescem as exigências e pedidos protecionistas dos pais, bem como sua interferência crítica e prejudicial no trabalho do professor. De outro, aumentam os casos de indisciplina, as suspensões, as reclamações do comportamento dos alunos para os pais, os encaminhamentos para os consultórios de especialistas.

A intenção deste artigo é ressaltar a importância de um trabalho preventivo das escolas junto aos pais, desde a pré-escola, a fim de estimular o aparecimento de alianças entre ambos.

É de grande ajuda a promoção de reuniões e atividades que visem elucidar a filosofia da escola junto às famílias, que deixe claro o porquê de determinadas medidas disciplinares e seus objetivos educacionais. Reuniões que promovam uma confiança dos pais na escola, que possibilitem um espaço de trocas e não de acusações, que alertem sobre os perigos que cercam os jovens de hoje e que elucidem sobre como, juntos, escola e família, poderiam se entreajudar no que se refere a temas polêmicos como droga, sexualidade e agressividade, além de questões relacionadas somente a rendimento escolar.

Elisabeth Salgado





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sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Bem Vindo Fevereiro


                                                   - O Entusiasmo -

Incrível é vivermos com entusiasmo, conhecer pessoas que vivam com entusiasmo, fazendo da vida um caminho cultivado como um jardim, sabendo que só quem cultiva o bem com confiança em Deus é que pode acreditar e fazer florescer belíssimas flores e árvores que nutrem, pois, as árvores dão frutos e flores e também sua sombra nos refrescam nos dias de sol escaldante e também purificando o ar que respiramos.

Essa analogia do entusiasmo com a natureza foi feita para dar créditos no que trocamos em relação às experiências e vivencias apresentadas.

O entusiasmo é quando cremos no criador e unidos a esta força é que podemos nos alimentar da fonte da vida e com inspiração, permanecer com entusiasmo dentro do nosso caminho de aprendizado, pela energia contagiante, modificando a ideia de levar “vantagem” em tudo, trocando pela sinceridade onde mora a verdade que promove o bem que leva-nos ao entusiasmo.

Outro motivo é também acreditar que a vida sempre pode ser direcionada dentro de uma visão melhorada do nosso mundo interior. Ao viver com entusiasmo, permitimos que o espírito nos conduza com inteligência para agirmos em união com o melhor em nossa vida, fazendo sempre surgir o que há de bem, e despontar sempre uma nova ideia diante do aprendizado que o caminho nos apresenta.

Vamos despertar a cada dia nos impulsionando e motivando-nos com entusiasmo, assim seguiremos com a fé no bem, que faz acontecer nossas experiências, nos direcionando com mais amor para que possamos sempre melhorar a tudo e todos que nos envolvemos.

- Texto escrito por: Vera Luz -



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