Blogs
O blog é uma ferramenta fácil de
mexer -uns poucos cliques bastam para colocar textos, imagens e vídeos no ar- e
extremamente motivadora. Postar em um blog, com um público do tamanho do mundo,
é diferente de escrever uma redação, que será lida somente pelo professor.
Ao falar sobre um assunto de
interesse, como uma banda de rock ou um novo jogo de videogame, você tem de se
esforçar para construir um texto lógico, analítico e criativo. Ainda pode
combinar com recursos audiovisuais e desenvolver competências extras.
Pode servir como um grande
arquivo de trabalhos online. É um jeito fácil de entregar as lições, apesar de
invalidar a desculpa do "cachorro comeu minha lição", e torna
possível olhar em sequência cronológica tudo o que foi desenvolvido ao longo do
ano. Também dá para receber comentários dos colegas de classe e mesmo de
pessoas de fora da escola, caso isso esteja em acordo com o propósito da
tarefa.
O risco: para ser útil ao
aprendizado, os blogs não podem ser simples diários ou reprodutores de links.
Invista em textos analíticos, que exercitem a capacidade de emitir opiniões
lógicas e bem embasadas.
Facebook
O Facebook -e outras mídias
sociais do mesmo tipo ajuda a manter contato com pessoas que nem sempre são tão
próximas. Isso pode facilitar o intercâmbio de vídeos, fotos e notícias com os
alunos de outras classes, que você não conhece muito bem, e com os professores.
Também é prático para entrar em
contato, por exemplo, com nativos de outras línguas para treinar idiomas em
grupos como este.
A recomendação dos especialistas
é para que professores criem um perfil somente para seus alunos, a fim de não
confundir a vida pessoal com a profissional.
YouTube
Ferramentas de vídeo como o
YouTube estão associadas em geral a vídeos engraçados, no ponto certo para o
lazer mas pouco interessantes para o aprendizado. Será que é só isso?
Experimente fazer uma busca por
vídeos com "reprodução das plantas". Gravações de aulas, programas de
televisão e -o melhor de tudo- material multimídia sobre o assunto aparecerão
entre os resultados. Se a procura for feita em inglês, o número de ocorrências
será ainda maior.
Pesquisas mostram que é mais
fácil aprender com a combinação de palavras e imagens que só com um dos dois.
Mas nem sempre é simples para a escola produzir materiais multimídia, que
custam caro e dão trabalho. Nesse caso, o YouTube pode ser uma ótima fonte.
Como forma de expressão, o
YouTube também é uma boa. Hoje em dia, qualquer celular grava vídeos. Com
cuidado e responsabilidade, dá para fazer um trabalho, por exemplo, uma língua
estrangeira gravando-se a encenação de uma história curta em inglês ou
espanhol.
Veja mais dicas aqui (em inglês):
http://www.freetech4teachers.com/2010/09/47-alternatives-to-using-youtube-in.html
Twitter
Escrever de maneira clara,
simples e concisa: não tem quem duvide de que o Twitter é um amigão na hora de
desenvolver a habilidade de falar muito com poucas palavras.
Se utilizada como um grande fórum
de discussão, a ferramenta ajuda a desenvolver também o senso crítico sobre
tópicos do momento. O importante é publicar informações relevantes, que outras
pessoas gostariam de ler.
Em vez de responder à questão
"o que você está fazendo", pense em "o que atrai sua
atenção". Não deixe de fazer perguntas quando ler algo que suscite dúvida.
E se for falar sobre algo pessoal, tente fazer disso algo útil. Dê conselhos,
sugira sites, fotos etc.
Wikipédia
Na hora de fazer pesquisas
escolares, a Wikipédia oferece busca rápida e verbetes bem organizados. Não à
toa, é a campeã do ?corta e cola?, título que rende a ela a injusta pecha de
inimiga do aprendizado.
Para ajudar nos estudos, a
Wikipédia requer senso crítico para distinguir a informação confiável daquela
que provavelmente merece ser checada. Como qualquer enciclopédia, a Wiki está
bem longe de ser a fonte da verdade? E isso precisa estar sempre claro.
Um jeito simples de trabalhar
isso é explorar o outro lado da Wikipédia. Quem são os responsáveis pelas
informações que estão ali? Sim, somos nós. Contribuir como produtor de
conteúdo, e não só consumidor, é um ótimo jeito de entender os pontos positivos
e negativos da enciclopédia.
A versão em português da
Wikipédia tem menos entradas que as versões em inglês, alemão ou japonês. Isso
significa que uma enxurrada de verbetes está á espera de ser redigida. É uma
chance e tanto.
Thiago
Minami/São Paulo
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