sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Dia da Compreensão Mundial


A compreensão como um instrumento para o entendimento é uma atitude plural, mútua, que tem sua origem, no entanto, na compreensão que temos de nós mesmos.

Só no respeito às diferenças é que podemos construir comportamentos, estabelecer planos e mudar atitudes – as nossas e as dos outros.

Compreender o outro não é sinônimo de nos anularmos.

Divergir é um direito de cada um, seja na relação entre pai e filho, entre jovem e adulto, homem e mulher, ou nas relações entre empregado e empregador, administrador e servidor.

Os homens não têm pensamentos idênticos, assim como tampouco têm feições idênticas...

A crença de uma pessoa é influenciada por diversos fatores – temperamento, hereditariedade, contexto, experiência – e os líderes devem balancear seu julgamento com paciência e indulgência.

Atitudes agressivas, que não precisam ser necessariamente físicas, acontecem, infelizmente, nas relações humanas – e em nada contribuem para o bem-estar de quem as pratica, com prejuízos, às vezes fatais, para o próprio grupo.

Há que se entender a importância de cada atitude pessoal como um fator que facilite a harmonia e a construção de um grupo.

Gandhi, exemplo de liderança pacifista, conquistou a todos por seu exemplo e por sua coerência entre ação e discurso.

Sobre os pontos fundamentais para se conseguir a paz, assim ele se expressou:

“De que vale a fé se não for convertida em ação”?

“A liberdade individual e a interdependência são essenciais para a vida em sociedade”.

“A não-cooperação com o mal é um dever tão importante quanto a cooperação com o bem”.

“A não-violência nunca deve ser usada como um escudo para a covardia. Ela é uma arma para os bravos”. 

Fonte: Brasil Rotário


O pai não compreendia por que o filho andava arredio e o filho não compreendia por que o pai pouco falava com ele.

A esposa não compreendia por que o marido estava sempre cansado e irritado e o marido não compreendia por que a mulher reclamava sempre.

O irmão não compreendia por que a irmã queria logo brigar e a irmã não compreendia por que o irmão não ficava mais em casa.

O avô não compreendia por que o neto não o visitava e o neto não compreendia o que o avô dizia.

O vizinho do primeiro andar não compreendia por que o vizinho de cima reclamava do porteiro e o porteiro não compreendia por que o zelador andava de mau humor e o zelador não compreendia por que o síndico queria abandonar o cargo.

O frentista não compreendia porque o cliente não lhe dava gorjeta e o cliente não compreendia por que o preço do combustível sempre subia, e lavador de carros não compreendia por que os motoristas reclamavam de ficar horas no trânsito e o prefeito compreendia menos ainda e os cidadãos não compreendiam por que o prefeito não fazia nada.

O delegado não entendia por que o governador não cuidava da segurança e o governador não compreendia por que o presidente não cuidava da educação, da moradia, da segurança e da saúde.

E o presidente não compreendia por que os ministros não resolviam os problemas e os ministros não compreendiam por que o povo não reclamava.

E o povo daquele país não compreendia por que o povo do país vizinho agüentava tanta injustiça e desrespeito e o povo do país vizinho também não compreendia por que o povo daquele país distante parecia tão tolo, prepotente e egoísta.

E o povo do país distante não compreendia por que o povo daqueles outros países ainda mais distantes não trabalhavam mais, não faziam uma revolução, não reconstruíam suas casas.

E aqueles povos ainda mais distantes não compreendiam por que ninguém compreendia nada de nada.

E os seguidores daquela religião não compreendiam por que os fiéis daquela outra religião diziam que tinham o mesmo Deus e continuavam todos brigando e sem compreender nada.

E as incompreensões seguem em cadeia entre filósofos, cientistas, políticos, ideólogos, povos, vizinhos, familiares, irmãos.

Precisamos apenas de um minuto de compreensão mútua e mundial.

Fonte: blog.cancaonova.com


A compreensão mundial é tremendamente importante para que tenhamos a tão sonhada PAZ.

Que possamos conviver bem com todas as diferenças, cheios sempre de amor, respeito e sentimento de fraternidade e solidariedade...

Todos precisamos aprender a coexistir em harmonia e para isso, a compreensão universal é fundamental. Todo o resto é desamor e desarmonia.

Que comecemos a exercitá-la em nosso pequeno núcleo, na família, onde já é muitas vezes tão difícil, e a partir dela e de nós, a passemos adiante.

Ela pode e deve chegar longe e aí teremos um mundo unido e mais pacífico como desejamos!(Chica)

Fonte: recantodasletras.uol.com.br

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