Tendo em conta que cada família é diferente, e que cada filho e cada pai requer uma atenção diferente, vamos considerar com brevidade, um esquema de virtudes por idades, tendo em conta os traços estruturais das idades e a natureza das virtudes. ATÉ OS 7 ANOS - Obediência. Antes dos sete anos as crianças apenas têm uso de razão e, portanto, o melhor que podem fazer é obedecer a seus educadores, tentando viver este dever com carinho. Mas destacar esta virtude para os pequenos não lhe tira importância para os mais velhos. Simplesmente significa que, como vão passando os anos, o discernimento pessoal deverá melhorar de tal modo que cada um atuará corretamente por vontade e decisão própria sem receber tantas indicações concretas alheias. De todas as formas, em todas as idades, o mérito está em obedecer à pessoa com autoridade em tudo o que não vá contra a justiça. A obediência se produz por uma exigência operativa razoável por parte dos pais. Haverá que exigir muito, mas em poucas coisas, dando indicações muito claras, sem confusão. As crianças podem obedecer por medo, ou porque não há outro remédio a não ser cumprir. Estes são motivos muito pobres. Devemos animá-los, a cumprir por amor, para ajudar a seus pais, e assim começar alguns primeiros passos com relação à virtude da generosidade. Ao mesmo tempo, devemos desenvolver nos filhos a virtude da sinceridade, porque esta exigência no fazer tem que traduzir-se paulatinamente em uma exigência no pensar - uma orientação -, e unicamente tem sentido esta orientação dos pais se se faz em torno a uma realidade conhecida. De fato, a sinceridade tem muito a ver com o pudor e voltaremos a insistir nesta virtude já na adolescência. Por outra parte incluímos também a virtude da ordem por vários motivos: 1) se não se desenvolve desde pequenos, é muito mais difícil depois; 2) é uma virtude necessária para permitir uma convivência feliz; 3) tranquiliza às mães de família. E isso, sem brincadeiras, é importante. Os motivos para ser ordenados podem ser de tipo racional - ver a conveniência do ato ordenado -, apesar de que costuma ser mais razoável basear-se no carinho outra vez, apoiado no desejo que a criança pequena tem de agradar a seus pais. Também pode ser por sentido do dever como seria no caso de desenvolver a ordem utilizando um sistema de encargos. Estas três virtudes formarão uma base sólida para a seguir abrir-se a mais virtudes na próxima etapa. http://www.portaldafamilia.org
|
quarta-feira, 7 de janeiro de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
0 comentários:
Postar um comentário