terça-feira, 19 de maio de 2009

O que falta nas escolas
Júlio Clebsch

Nessa época em que se discute os avanços da tecnologia, as inteligências múltiplas, inúmeras novas teorias em educação, é fácil uma escola perder seus princípios, sua razão de ser. Evite que isso aconteça em sua instituição de ensino, fique de olho nesses fatores:

FOCO

Escolas deveriam ser um centro de aprendizagem. Em vez disso, espera-se agora que os professores resolvam todos os problemas da sociedade brasileira, melhorem a economia, acabem com as injustiças, funcionem como monitores de creche transformem seus estudantes em pessoas de bom caráter e cidadãos exemplares, diminuam a desigualdade social e resolvam a questão indígena. Todos esses itens são válidos e merecem todos os cuidados, mas as escolas precisam parar de pedir que seus professores solucionem todos os novos problemas que aparecem na sociedade. Concentre-se em poucos temas de cada vez.

COLABORAÇÃO

O aprendizado ocorre melhor em um ambiente de colaboração, sem barreiras artificiais de hierarquia e burocracia. Entretanto, costuma ocorrer o contrário com a estipulação de regras quase militares para a comunicação e discussão de novas idéias. Dessa maneira, não é de se espantar que a maioria das instituições seja um deserto de idéias e iniciativas. Facilite a troca de idéia entre níveis hierárquicos e entre docentes e discentes.

MOMENTOS X PROCESSOS

Imagine colocar um termômetro na rua em um dia qualquer de julho e, de posse do resultado, dizer como foi o inverno inteiro aquele ano. O mesmo acontece em nossas escolas. Esperamos que um teste, que a resposta à dez perguntas, nos informe tudo sobre como a classe está indo, o que é preciso mudar, o que nossos estudantes não entenderam e outros fatores.
O aperfeiçoamento do ensino é contínuo e não depende de um teste ou avaliação. Tente perceber, todos os dias, o que está acontecendo em sua sala de aula.

http://www.gestaoeducacional.com.br

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