Não existe nenhum lar, a menos
que encontremos um dentro de nós mesmos.
Você vem para este mundo
exatamente como um livro não escrito, cheio de páginas em branco.
Você tem que escrever o seu
destino. Não há ninguém que esteja escrevendo o seu destino. E quem escreveria?
E como? E para quê?
Você vem para este mundo apenas
como uma potencialidade em aberto — uma potencialidade multidimensional.
Você tem que escrever o seu
destino, tem que criar o seu destino. Você tem que se tornar você mesmo.
Você não nasceu com um “eu” pronto.
Você nasceu apenas como uma semente — e também pode morrer assim como uma
semente, mas também pode se tornar uma flor, pode se tornar uma árvore.
A vida se compõe de pequenas
coisas. Então, se você passar a se interessar pelas chamadas grandes coisas,
estará deixando a vida escapar.
A vida consiste em bebericar uma
xícara de chá, fofocar com os amigos, sair pela manhã para fazer uma caminhada
— sem qualquer destino em particular, só para caminhar, sem rumo, sem
finalidade, podendo a qualquer instante dar meia-volta —, cozinhar para alguém
que você ama, cozinhar para si mesmo — porque você ama seu corpo também —,
lavar suas roupas, limpar o chão, regar o jardim… Essas coisas pequenas, bem
pequenas… Dizer olá a um estranho, o que não seria absolutamente necessário, já
que não há qualquer interesse sobre ele.
A pessoa que pode dizer olá a um
estranho também pode dizer olá a uma flor, também pode dizer olá a uma árvore,
também pode cantar uma canção para os passarinhos.
As pessoas o julgaram e você aceitou
a opinião delas, sem questioná-las. Você está sofrendo por causa de todos os
tipos de julgamento alheios e está despejando esses julgamentos sobre outras
pessoas.
Esse jogo passou dos limites, e toda a humanidade sofre em decorrência
dele. Se você quiser se livrar dele, a primeira coisa é: não julgue a si mesmo.
Aceite humildemente suas imperfeições, suas falhas, seus erros, suas fraquezas.
Seja simplesmente você mesmo. Não é preciso fingir que você é de outro jeito.
Depois que se aceitar, você será
capaz de aceitar os outros porque terá mais consciência de que eles estão
sofrendo da mesma doença. E a sua aceitação os ajudará a aceitar a si mesmos.
Se toda a humanidade chegar ao ponto em que todo mundo é aceito como é, quase
noventa por cento do sofrimento simplesmente desaparecerá.
OSHO
http://www.fadadasrosas.com.br
0 comentários:
Postar um comentário