terça-feira, 15 de março de 2011

Você é um consumidor consciente?


Aprenda, reflita, atue, transforme!

Exija seus direitos!

Por Deborah Dubner

Sempre é tempo de aprender. Tornar-se um consumidor consciente, ativo, transformador e responsável não é uma tarefa fácil. E por mais que se faça, sempre será possível evoluir. 

Aproveitando o Dia Mundial dos Direitos do Consumidor, comemorado em 15 de março, selecionamos várias informações para que você, amigo e leitor do portal, torne-se um consumidor cada vez mais atuante e consciente.

Conheça ótimos sites e veja dicas práticas que o Procon de Itu oferece ao consumidor para a hora da compra. Leia, conheça, aprenda, mude hábitos e faça a diferença com o seu próprio caminhar!

Seja um Consumidor consciente!

As inovações têm modificado gradativamente o perfil dos consumidores brasileiros, trazendo à tona conceitos e definições sobre fornecedor, consumidor, produto e serviço, além de suas implicações nas relações de consumo. Lentamente, ele está aprendendo a se perceber como sujeito de direitos e deveres dessa relação. Mas a mudança é lenta. Após a tomada de consciência, vem a necessidade de agir e mudar arraigados hábitos. E é aí que o bicho pega!

De acordo com a fundadora do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), Marilena Lazzarini, a questão sobre a educação voltada ao consumo, principalmente nas escolas, é determinante à construção de uma sociedade justa, informada e responsável.

Um exemplo claro de que aos poucos o consumidor está correndo atrás dos seus direitos são as centenas de registros abertos nos Procons de todo o país, a maioria deles contra os serviços de telefonia. Em Sorocaba, o órgão municipal do consumidor afirma que tem solucionado cerca de 90% das reclamações feitas pela população. Leia mais!

O advogado Rogério Gimenez, que atua entre outras coisas com Direito do Consumidor e da família, ressalta: “Infelizmente, a maioria dos consumidores não sabe fazer valer os seus direitos, pois sempre tem a mania do “deixa pra lá”, não reclamam, não usam os canais existentes para exprimir suas opiniões e reclamações.” Leia a entrevista completa!

Na opinião do analista de sistemas, Felipe Daniele, o brasileiro poucas vezes faz valer o direito que tem como consumidor. “Na hora de comprar um produto, poucos se preocupam com coisas essenciais como a data de validade e menos ainda se a empresa tem ou não um SAC (Serviço de Atendimento ao Consumidor), justamente para o caso de precisar usá-lo, logo, não se preocupam com seus próprios direitos desde o começo da aquisição do suposto produto.”

A estudante de publicidade, Fernanda Ramos Nogueira, 24 anos, concorda, mas afirma que mesmo as empresas que oferecem o SAC não são de suma confiança. “O atendimento muitas vezes é precário e a resolução dos problemas é demorado”.
Criança e Consumo

Por que minha filha quer mais uma boneca se ela já tem um armário cheio? Por que meu filho acha que precisa de mais um tênis? Por que eu comprei maquiagem para minha filha se ela só tem cinco anos? Por que meu filho sofre tanto por não ter o último modelo de um celular? Por que eu não consigo dizer não? Ele pede, eu compro e mesmo assim meu filho sempre quer mais. De onde vem este desejo insaciável de consumo?

O Consumo Infantil é o segmento mais atingido pela publicidade. As consequências têm sido graves, mas muitas vezes imperceptíveis para um olhar desavisado. Para os pais e educadores que querem ser agentes atuantes e transformadores, selecionamos vídeos, textos e orientações. Todo o material é produzido pelo projeto “Criança e Consumo”, do Instituto Alana, que contempla uma série de ações para evitar o abuso de publicidade voltado a crianças. Não deixe de conhecer!

Consumo sustentável

O consumidor precisa perceber que junto com os direitos vem a responsabilidade. Nesse sentido, há muito o que aprender com relação ao exercício do seu poder, principalmente quando se fala de consumo sustentável. Um consumidor consciente não é apenas aquele que sabe lutar por seus direitos. É também quem usa a sua vida como exemplo de educação, respeito e atitudes saudáveis.

A educadora ambiental Patricia Otero, moradora de Itu e cidadã do mundo, ensina: “Pense em esquemas de caronas entre amigos. Divida com outros pais a tarefa de levar as crianças e os jovens à escola. Faça trajetos curtos e médios a pé. Ande de bicicleta, se tiver uma, e vote por mais ciclovias, se puder. 

Participe da coleta seletiva dando destino adequado aos recicláveis e colaborando com os catadores da nossa cidade. Plante árvores, recupere matas ciliares e proteja as florestas remanescentes. Apóie ações de ecoturismo e o turismo rural. Podemos ter um estilo de vida mais simples, onde a felicidade no uso que fazemos de tudo que temos e onde o supérfluo e o descartável pesem menos. Procure ter uma alimentação saudável, na hora de consumir escolha produtos com menos aditivos químicos e, consequentemente, com menos gasto de energia para a sua produção. 

Sugira ao seu supermercado a troca de sacos plásticos por sacos de papel, o isopor por embalagens menos impactantes. Aproveite ao máximo a luz do dia e substitua a lâmpada convencional pela fluorescente (economia de 60% de energia). Para os fabricantes de produtos, podemos sugerir que eles se responsabilizem pelas embalagens que produzem, encaminhando para as cooperativas de catadores para a reciclagem, por exemplo. 

Um novo tipo de desenvolvimento passa pela busca de soluções para diminuir os impactos negativos dos consumidores sobre o meio ambiente e a sociedade. Tudo isso gera uma reação em cadeia e poderá realmente fazer toda a diferença por um mundo mais justo e lindo de se viver. 

Essas atitudes vão fazer bem à sua saúde, ao planeta e aos seus filhos, netos e bisnetos.”

História

O Dia Mundial dos Direitos do Consumidor foi comemorado, pela primeira vez, em 15 de março de 1983. Essa data foi escolhida em razão do famoso discurso feito, em 15 de março de 1962 pelo então presidente dos EUA, John Kennedy. Em seu discurso, Kennedy salientou que todo consumidor tem direito, essencialmente, à segurança, à informação, à escolha e a ser ouvido (leia detalhes dos principais direitos do consumidor). Essa ideia causou grande impacto em todo o mundo e provocou debates e estudos em vários países, sendo, portanto, considerado um marco na defesa dos direitos dos consumidores. Em 1985 a Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU) adotou os Direitos do Consumidor como Diretrizes das Nações Unidas, conferindo-lhes legitimidade e reconhecimento internacional.

É sabido que ampliar a consciência não é tarefa fácil, já que o ser humano tem a acomodada tendência de sentar confortavelmente naquilo que conhece e está acostumado. Passaram-se 21 anos desde o primeiro discurso do presidente americano (1962) até a primeira comemoração do Dia do Consumidor nos Estados Unidos (1983). E mais 8 anos até que o Código de Defesa do Consumidor fosse instituído no Brasil, marco que passou a vigorar apenas em 1991, disciplinando todas as relações de consumo, com dispositivos de ordem 
civil, processual civil, penal e de Direito Administrativo.


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