Contam nossos avós que um aviador solitário retornava de viagem, quando foi surpreendido por violenta tempestade.
Experiente, permaneceu tranquilo, prosseguindo no rumo que para si mesmo traçara.
Não seria a primeira tempestade que enfrentaria. E, com certeza, não seria a última.
De repente, começou a ouvir um estranho ruído. De início, não deu maior atenção. Contudo, pouco depois, o barulho aumentou, preocupando-o.
Começou a vasculhar sua cabine e se deparou com um rato roendo um dos canos condutores de combustível.
Ele não sabia o que fazer para se livrar daquele importuno passageiro, que poderia levá-lo à queda.
Não poderia agarrá-lo e jogá-lo para algum canto, porque nesses movimentos poderia desestabilizar o avião.
Achou que poderia pousar em um aeroporto e se livrar do incômodo passageiro, mas, por causa da tempestade, isso era impossível.
Enquanto maquinava em sua mente a atitude correta a tomar, percebeu que o rato sofria para respirar na altura em que estavam.
Rapidamente, ele tomou a decisão e começou a voar mais alto, cada vez mais alto.
Finalmente, o rato não suportou a altura e morreu.
O piloto então pode prosseguir a sua viagem, chegando a seu destino, conforme desde o início planejara.
Na vida, somos surpreendidos, às vezes, por incômodas situações, semelhantes à do piloto.
O avião em que nos encontramos é nossa própria vida e o passageiro inesperado pode ser qualquer um.
Qualquer um que despeje calúnias e mentiras ao nosso redor, no intuito de nos fazer cair.
Então, quando nos percebermos em iminente perigo de queda, desistindo de prosseguir, façamos como o piloto.
Voemos mais alto, cada vez mais alto, deixando para trás os difamadores.
Todo caluniador, toda pessoa que a outrem deseja destruir o faz por inveja ou por não conseguir chegar onde o outro está.
Assim, como eles não agüentam as grandes alturas, não mais nos alcançarão e poderemos prosseguir nossa viagem, rumo às estrelas.
Que nada nos detenha. Não abandonemos a rota que traçamos de conquistas positivas, de atitudes altruístas porque alguém nos joga lama, ou nos deseja puxar para baixo.
Voemos mais alto. Olhemos sempre para cima, para o objetivo que desejamos alcançar.
Seja ele a conquista de um diploma, uma carreira, um sonho. A vontade de crescer, de ser melhor.
De ajudar alguém. De servir mais à comunidade. De ser um homem de bem.
Voemos sempre mais alto.
***
Se a maldade engendrar calúnias e colocar armadilhas em seu caminho, não se entristeça.
Pense que aqueles que assim agem são infelizes por si mesmos. E prossiga no seu propósito de ser melhor a cada dia.
Melhore sua disposição para as coisas positivas. Conquiste mais amigos a cada passo. Imite os bons.
Tome providências felizes. Estude mais. Leia mais. Nunca perca o bom senso.
E voe sempre mais alto, cada vez mais alto.
Equipe de Redação do Momento Espírita com base em conto de autor desconhecido.
2 comentários:
Oi Telva
Andei um pouco sumida mas estou de volta.
Vim buscar o meu presentinho de Natal e também aproveito para te desejar um 2011 abençoado.
Bjus
Olá, sou a Sissym do Blogzoom que por enquanto cuida da Quiosque.
Eu estou lhe deixando um beijo carinhoso, sei que Renato faria o mesmo.
Boa noite!
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