Enrique Mujica
Atualmente há cada vez mais pais
de família alarmados com o tempo que seus filhos dedicam às redes sociais como
o Facebook. Ao medo de que encontrem desconhecidos, soma-se agora um risco não
menos nefasto: a perda do tempo.
Não se trata de nenhum medo descabido,
se considerarmos a evidência de que ao maior tempo dedicado às redes sociais,
corresponde um menor tempo dedicado à vida acadêmica. Ou seja, mais horas na
internet, pior rendimento escolar.
Nos Estados Unidos foi lançado o
livro “Facebook para os pais”, de Linda e B. J. Fogg, um “manual” para os pais
se ajudarem e ajudarem os filhos a utilizar adequadamente as redes sociais,
particularmente o Facebook. Uma das recomendações que o livro oferece é evitar
espiar os filhos e procurar auxilia-los melhor. E a pergunta que vem como
consequência é: como?
Psicóloga e mãe de oito filhos,
Linda Fogg responde: “Vigiar não quer dizer julgar e menos ainda espiar,
sobretudo porque uma vez perdida a confiança de uma criança, é mais difícil
recupera-la”.
E acrescenta: “Ensinemos a nossos
filhos que devem proteger a informação sensível – por exemplo, o endereço de
casa, da escola, número do telefone - e expliquemos-lhes como fazer isso.
Convençamo-los que tudo aquilo que colocam na web, inclusive fotos, é “incancelável”
e que compartilhar a informação com “os amigos dos amigos” - em lugar de só
escolher a opção “só amigos”- é como dar a informação a qualquer um”.
Um modo concreto de exercer esta
vigilância é precisamente nos convertermos, desde cedo, em “amigos” digitais
dos filhos na rede social, não só no Facebook, mas em todas as que eles usam
(Orkut, twitter, etc.).
E aqui começa o trabalho próximo
e amoroso de um pai de família. Trabalho que significa fazer o filho entender
que quando tiver uma dúvida ou problema, também no “mundo digital”, o pai e a
mãe estarão também ali para ajuda-lo e cuidar dele.
Vocês poderão propor aos filhos
mais arredios aceitar os próprios pais como amigos, até mesmo deixar os pais
como “amigos” de segunda categoria, dando-lhes aceso a apenas a certo nível de
informação.
Em 12 de setembro de 2010 o
jornal “Il Corriere della Sera” publicou na seção de saúde 10 conselhos
dirigidos aos pais:
Elaborar, em conjunto com os
filhos, regras para navegação na internet e sobre como e quais informações
podem ser compartilhadas, de modo que os filhos se sintam participantes na
elaboração e responsáveis em cumprir o que eles mesmos puderam propor
razoavelmente.
Em casa, colocar o computador num
lugar visível, comum a todos. De preferência fora do quarto.
Aos pais, aprender a usar a
internet.
Instalar no computador
ferramentas e sistemas de proteção (não apenas ferramentas antivírus, mas
também filtros de conteúdo).
Falar habitualmente com os filhos
sobre o uso que fazem da internet.
Recomendar-lhes e recordar-lhes
que na web não é recomendável dar ou deixar dados pessoais como endereço de
residência ou telefone, nome da escola onde estudam etc.
Recomendar jamais pedir ou enviar
fotos ou vídeos pessoais de forma online e menos ainda reparti-los com quem não
se conhece pessoalmente.
Ser claros nos riscos que se
derivam do contato com desconhecidos na internet (pedofilia, sequestros,
violência, etc.). Avisar que nem todo mundo é quem se diz ser.
Evitar o uso da internet à noite.
Habitua-los a sempre avisar os pais que irão usar a internet e, se estiverem
num chat (sala de bate-papo na internet), com que estarão “chateando”.
Navegar e “chatear” juntos com
seus filhos, ao menos inicialmente, para orienta-los na prática sobre o que é a
privacidade na internet e como se relacionarem nesse ambiente.
Ainda que redes sociais como
Facebook especifiquem que são para maiores de 13 anos, a realidade é que cada
vez mais crianças obtêm perfis nesta e em outras redes sociais.
Um pai de
família convertido em “amigo” é um recurso de proximidade e um apoio moral para
todos estes adolescentes que estão formando sua personalidade.
Fonte: Mujer Nueva -
www.mujernueva.org
Publicado no Portal da Família em
09/07/2012
1 comentários:
Prezado(a),
Gostariamos de solicitar que seja divulgado em seu blog informações sobre a 4ª Olímpiada Nacional em História do Brasil, um projeto voltado aos professores e alunos de todo o Brasil.
4ª Olimpíada Nacional em História do Brasil
O Museu Exploratório de Ciências – Unicamp recebe a partir do dia 01/06/2012, as inscrições para a 4ª Olimpíada Nacional em História do Brasil (ONHB). Poderão participar estudantes regularmente matriculados no 8º e 9º anos do Ensino Fundamental e demais séries do Ensino Médio, de escolas públicas e privadas de todo o Brasil, incluindo alunos do Ensino de Jovens e Adultos (EJA). Para orientar a equipe, composta por três estudantes, é obrigatória a participação de um professor de história.
O formulário de inscrição e o boleto para pagamento estarão disponíveis no site do Museu Exploratório de Ciências de 01 de junho até 10 de agosto. A taxa de inscrição é de 21 reais para as equipes de escolas públicas e 45 reais para as equipes das escolas particulares. O valor da inscrição corresponde à inscrição de todos os membros da equipe (incluindo o professor-orientador).
Em 2012, O Museu Exploratório de Ciências custeará, para participarem da final, as passagens de avião das 27 equipes mais bem colocadas em cada estado da Federação (escolas públicas ou particulares) e mais 10 equipes de escolas públicas com a maior pontuação, sendo uma por região do país, e cinco escolas públicas com mais alta pontuação em todo o Brasil, independente de sua região. Após a final da Olimpíada, os professores responsáveis por essas equipes são convidados a permanecer na Unicamp para realizar capacitação de uma semana, com custos de hospedagem cobertos também pelo Museu.
A ONHB premiará escolas, alunos e professores, com medalhas de ouro (60), prata (100) e bronze (140) e certificados de participação para todos os inscritos e também para as escolas.
A 4ª Olimpíada Nacional em História do Brasil é uma iniciativa do Museu Exploratório de Ciências – Unicamp. O evento é patrocinado pelo CNPq e tem o apoio da Rede Globo de Televisão e da Revista de História da Biblioteca Nacional. A última edição, realizada em 2011, inscreveu mais de 65 mil participantes e reuniu cerca de duas mil pessoas na final presencial, realizada na Unicamp, nos dias 15 e 16 de outubro.
A ONHB é organizada pela equipe do Museu Exploratório de Ciências e as provas são concebidas e elaboradas por historiadores, professores e pós graduandos de História da Unicamp. Como proposta, os participantes têm a oportunidade de trabalhar com temas fundamentais da história nacional e de conhecer de perto as práticas e metodologias utilizadas pelos historiadores.
Calendário da 4ª ONHB
Inscrições e pagamento dos boletos: de 01/06/2012 a 10/08/2012.
Primeira fase: inicia no dia 20/08/2012 e finaliza no dia 25/08/2012.
Segunda fase: inicia no dia 27/08/2012 e finaliza no dia 01/09/2012.
Terceira fase: inicia no dia 03/09/2012 e finaliza no dia 08/09/2012.
Quarta fase: inicia no dia 10/09/2012 e finaliza no dia 15/09/2012.
Quinta fase: inicia no dia 17/09/2012 e finaliza no dia 22/09/2012.
Grande Final Presencial: Prova: 20/10/2012
Cerimônia de Premiação: 21/10/2012
Inscrições no site: www.mc.unicamp.br
Atenciosamente
Alessandra Pedro
Coordenadora Associada Olimpíada Nacional em História do Brasil
Museu Exploratório de Ciências
Caixa Postal 6025
UNIVERSIDADE ESTADUAL D E CAMPINAS (UNICAMP)
Cidade Universitária Zeferino Vaz
13083-970 - Campinas – SP
Brasil
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