A amizade é suave expressão do
ser humano que necessita intercambiar as forças da emoção sob os estímulos do
entendimento fraternal.
Inspiradora de coragem e de
abnegação a amizade enfloresce as almas, abençoando-as com resistências para as
lutas.
Há, no mundo moderno, muita falta
de amizade.
O egoísmo afasta as pessoas e as
isola.
A amizade às aproxima e irmana.
O medo agride as almas e
infelicita.
A amizade apazigua e alegra os indivíduos.
A desconfiança desarmoniza as
vidas e a amizade equilibra as
mentes, dulcificando os corações.
Na área dos amores de
profundidade, a presença da amizade é
fundamental.
Ela nasce de uma expressão de
simpatia, e firma-se com as raízes do afeto seguro, fincadas nas terras da
alma.
Quando outras emoções se estiolam
no vaivém dos choques, a amizade perdura, companheira devotada dos homens que
se estimam.
Se a amizade fugisse da Terra, a
vida espiritual dos seres se esfacelaria.
Ela é meiga e paciente, vigilante
e ativa.
Discreta, apaga-se, para que
brilhe aquele a quem se afeiçoa.
Sustenta na fraqueza e liberta
nos momentos de dor.
A amizade é fácil de ser
vitalizada.
Cultivá-la, constitui um dever de
todo aquele que pensa e aspira, porquanto, ninguém logra êxito, se avança com
aridez na alam ou indiferente ao elevo da sua fluidez.
Quando os impulsos sexuais do
amor, nos nubentes, passam, a amizade fica.
Quando a desilusão apaga o fogo
dos desejos nos grandes romances, se existe amizade, não se rompem os liames da
união.
A amizade de Jesus pelos
discípulos e pelas multidões dá-nos, até hoje, a dimensão do que é o amor na
sua essência mais pura, demonstrando que ela é o passo inicial para essa
conquista superior que é meta de todas as vidas e mandamento maior da Lei
Divina.
* * *
Franco, Divaldo Pereira. Da obra:
Momentos de Esperança.
Ditado pelo Espírito Joanna de
Ângelis.
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