Ele estava no princípio com Deus.
Todas as coisas foram feitas por ELE, e sem ELE nada do que
foi feito se fez.” (João, 1: 2 e 3)
O Verbo é o Poder Criador. A
partir deste entendimento podemos ver a Trindade de outra forma.
Deus é Espírito, a Fonte da Luz,
dEle tudo emana. O Poder Criador, a Ação Criadora, o processo construtivo da
gênese é o Pai, o Verbo. A obra criada, a Criação, é o Filho, o terceiro
momento da Trindade.
Assim temos: Espírito - Pai -
Filho
Deus está em tudo, tudo está em
Deus. “Porque NELE vivemos, e nos movemos, e existimos”. (Atos, 17: 28).
Depreendemos daí o princípio
moral da Vida: Nada existe fora de Deus, e se Deus é amor nada existe fora do
amor.
Tal princípio pode parecer uma
filosofia essencialmente romântica, mas não é.
Tudo o que não vibra de acordo
com a Lei de amor é uma corrupção da criação original que emana de Deus, é
fruto do livre arbítrio dos Espíritos, que são os seres inteligentes da criação
(Conf. O Livro dos Espíritos Q. 76). Se não foi criação de Deus é, portanto,
transitório, em determinado ponto se esgota por si mesmo e tende a voltar às
origens. Acha-se neste fato a gênese da dor.
“Ora, o Senhor é Espírito; e onde
está o Espírito do Senhor, aí há liberdade”. (2CORÍNTIOS, 3: 17)
Amor pressupõe liberdade, constrangimento e
amor não combinam entre si. Conforme as
palavras do apóstolo onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade; deste
modo, os Espíritos, que são criação de Deus, são livres para fazerem a opção
pelo bem ou pelo mal.
Os que seguem a trilha do bem são
os que andam de acordo com a Lei do amor. Quando Jesus ensinou o amor aos
semelhantes ensinou o princípio da ciência que liberta o Ser da escravidão do
erro; conhecereis a verdade e a verdade vos libertará (João, 8: 32), afirmou,
mostrando-nos assim, que o amor é a verdade absoluta que impera na criação, é o
Verbo do princípio sem o quê nada existe.
Claudio
Fajardo de Castro (Juiz de Fora/MG)
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