A trilha sonora das nossas vidas
é composta por músicas antigas sons ora românticos ora excitantes muitos
agitados músicas do passado que falavam de amor rocks, hoje ultrapassados
melodias envolventes sem palavras indecentes.
A nossa trilha sonora nos faz
relembrar beijos que demos sob o luar quando nem sabíamos beijar amasso no
banco detrás do carro assistindo corrida de submarino e nossos inocentes corpos
emergindo loucos de prazer quando nem entendíamos ao certo o caminho correto
para o êxtase atingir e ficávamos somente a sorrir num entrelaçar de mãos a
escorregar por lugares proibidos de se tocar.
A nossa trilha sonora conta muito
da nossa história das nossas rebeldias das nossas esquisitices das nossas
manias tão diferentes das atuais nada a ver com o que lemos atualmente nos
jornais éramos jovens mais felizes apesar de também cometermos deslizes.
Não tínhamos grandes vícios nem
fazíamos sacrifícios para ter um corpo escultural ser cheinho ou cheinha era
coisa normal.
Não se falava em malhar no
máximo, a aula de ginástica no colégio éramos obrigados a frequentar regime nem
pensar.
Tínhamos amigos de todos os tipos
e o incrível é que com isso não corríamos nenhum risco com eles nunca nos
decepcionávamos tudo que nos falavam, acreditávamos existia lealdade diante de
uma amizade.
Não tínhamos celular... pra que? azar...
Era no portão do amigo que a
gente se punha a gritar quando algo queríamos combinar.
A trilha sonora das nossas vidas
tem certas músicas que ficaram esquecidas cantores cheios de charme que
perderam os seus lugares pra lacraias moderninhas e tchans assanhadinhas.
Internet também não existia... Amor
por computador?
Que horror!
Gostávamos de cheiros de carícias
de malícias ficar juntinho pra nós era uma delícia não existia essa coisa de
"ficar" pra nós o bom mesmo era namorar, roçar e ao final nunca
chegar, mas sinto ao longe ainda o sabor da cuba libre o som daqueles bailes
com orquestras espetaculares o acorde de músicas lá do passado e claro, o
Roberto Carlos com seus detalhes ajudando algum "pão" que nesse
momento dançava com alguma menina sensação cheio de má intenção dizer no seu
ouvido "como é grande o meu amor por você“ ah... isso eu nunca vou
esquecer.
Havia as galeras de rua, mas não
procuravam outras pra dar surra se juntavam na esquina. Paqueravam as meninas
contavam piadas falavam coisas engraçadas.
E num vai e vem à trilha sonora
das nossas vidas nem sempre fica esquecida às vezes retorna as paradas, coisa
engraçada pelo menos assim o nosso coração não há de esquecê-la então e isso...
Já é muito bom!
(Silvana Duboc)
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