sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Oração do Perdão



Toda crença uma vez estabelecida, tem como função única e exclusiva se perpetuar.

Ao longo do tempo, deixamos de ser crianças o nos tornamos adultos, mas seguimos com uma série de crenças positivas e negativas com relação ao mundo, e a si próprio. Crenças são formas pensamento que acreditamos com fé serem verdadeiras. E, dificilmente percebemos que nossas crenças, estão determinando o que sentimos, pensamos e materializamos.

A boa notícia é que essas crenças podem ser reprogramadas através da prática diária de mantras. Na verdade o MANTRA irá despertar, no inconsciente, a capacidade da transformação, da superação, da cura. Segundo a definição do dicionário Aurélio, mantra significa: "instrumento para conduzir o pensamento".

A Oração do Perdão é um mantra, usado para eliminar as toxinas emocionais que estão em nosso coração, mas principalmente em nossos pulmões (má-água) e impedem nossa maturidade, nossa expansão do InspirAr - ExpirAr. Esta oração foi ensinada pela filosofia HUNA (indonésios), há mais de 5.000 anos.

Ore diariamente, após o banho, ou antes, de dormir. Jamais durma com o corpo físico sujo e sem alimentar o espírito. Programe diariamente o seu sono para conectar-se com sabedorias e consciências de luz, que lhe ajudem na compreensão, na autolibertação, na cura.

Uma vez recebi a chave do perdão: COMPREENDER. Não precisamos ficar amigos, mas somente compreender e se libertar. Assim, buscando eliminar todos os bloqueios que atrapalham minha evolução, dedicarei alguns minutos para perdoar.

Oração do Perdão


Desejo, Pai, libertar-me, sendo fiel à Tua lei de amor e de perdão!

Eu compreendo que a Terra é a escola onde Tu nos prepara para a angelitude!...

Eu compreendo que o sofrimento é a lição que nos faz avançar para a glória ou estacionar na senda de novas e mais dolorosas provas!...

Eu compreendo que tudo é seleção: os laços, a estrada, os acontecimentos...

De minhas atitudes colherei bem ou mal; com minhas decisões talharei o que serei amanhã. Alegrias infinitas ou sofrimentos sem conta nascem unicamente de meus atos, a revelia do que os outros me fazem ou deixam de fazer...

Por isso, Pai, conduz meu pensamento de tal sorte que, quando chegar minha hora, nada do que vivi possa retardar-me o passo ou prender-me outra vez ao sombrio grilhão da dor. 

De todos os momentos experimentados, que eu carregue comigo apenas aqueles que me proporcionaram coisas úteis e felizes. Que os infortúnios e mágoas do passado não sejam mais peso em meu coração a impedir a realização dos mais ardentes anseios de felicidade e sublimação!...

As lágrimas que me fizeram verter - eu perdoo.
As dores e as decepções - eu perdoo.
As traições e mentiras - eu perdoo.
As calúnias e as intrigas - eu perdoo.
O ódio e a perseguição - eu perdoo.
Os golpes que me feriram - eu perdoo.
Os sonhos destruídos - eu perdoo.
As esperanças mortas - eu perdoo.
O desamor e a antipatia - eu perdoo.
A indiferença e a má vontade - eu perdoo.
A desconsideração dos amados - eu perdoo.
A cólera e os maus tratos - eu perdoo.
A negligência e o esquecimento - eu perdoo.
O mundo, com todo o seu mal - eu perdoo.

A partir de hoje proponho-me a perdoar porque a felicidade real é aquele que nasce do esquecimento de todas as faltas!... 

No lugar da mágoa e do ressentimento, coloco a compreensão e o entendimento; no lugar da revolta, coloco a fé na Tua Sabedoria e Justiça; no lugar da dor, coloco o esquecimento de mim mesmo; no lugar do pranto coloco a certeza do riso e da esperança porvindoura; no lugar do desejo de vingança, coloco a imagem do Cordeiro imolado e o mais sublime dos perdões... 

Só assim, Pai, se um dia eu tiver que retornar à carne, poderei me levantar forte e determinado sobre os meus pés e não obstante todos os sofrimentos que experimentar, serei naturalmente capaz de amar acima de todo desamor, de doar mesmo que despossuído de tudo, de fazer feliz aos que me rodearem, de honrar qualquer tarefa que me concederes, de trabalhar alegremente mesmo que em meio a todos impedimentos, de estender a mão ainda que em mais completa solidão e abandono, de secar lágrimas ainda que aos prantos, de acreditar mesmo que desacreditado, e de transformar tudo em volta pela força de minha vontade, porque só o perdão rasga os véus sombrios do  ressentimento e da revolta, frutos infelizes do egoísmo e do orgulho, libertando meu coração no rumo do bem e da paz, do amor verdadeiro e da felicidade eterna!

Assim seja!

(Psicografia Instituto André Luiz, 08.03.2003)

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