Nossa imprudência pode causar
profundas sequelas na alma das pessoas.
E na ciranda das vidas sucessivas,
nos vemos por imperativos da reencarnação unidos àqueles que lesamos de uma ou
outra forma.
Quando isso ocorre, não raro,
sentimo-nos presos ao compromisso de restituir o equilíbrio àqueles que
atiramos nos poços do desequilíbrio.
Alguns impacientes, cortam os
laços e desertam, jogando tudo ao alto, abandonando o barco, todavia,
continuarão presos aos compromissos assumidos por livre e espontânea
imprudência na maneira de agir.
É com frequência que ouvimos:
Meu esposo (a) é meu carma!
Detesto trabalhar neste lugar!
Não aguento mais minha família!
Ao pronunciar palavras desse tipo
estamos dando a sentença:
- A vida é mesmo difícil e estou aqui
apenas para sofrer, pois nada corresponde aos meus anseios!
Criamos então dentro do ambiente
que estamos inseridos animosidade com aqueles que convivem mais estreitamente
conosco.
Alguns apressados tratam de
proclamar:
- São desafetos do passado!
Tentam adivinhar de todas as
maneiras o porquê dos problemas nos relacionamentos e atiram a culpa sempre no
que lhes convém.
Mas quando se diz que são
“Desafetos do passado” pode até ser real, porém, não menos real é que
“Desafetos do passado” podem ser, os amigos do presente.
Sim, porque o passado está lá
atrás, e para que o sepultemos , se faz
mister o exercício do amor, primeiro nos esforçando por compreender as
dificuldades alheias, para após verdadeiramente amar o próximo com todas suas
virtudes e limitações, ou seja, amar as pessoas como elas são.
Apenas o exercício do amor pode
desatar os “nós” construídos durante nossos períodos de descuido e
invigilância.
Portanto amigo leitor, ao nos
depararmos com situações que pedem um
maior sacrifício em prol do semelhante e de nós mesmos, o melhor a fazer é
orar, pedir proteção ao alto e inspiração para continuar o caminho com a
responsabilidade característica daqueles que querem conquistar o equilíbrio.
Porque enquanto houver alguns
derramando lágrimas em virtude de nossas imprudências, jamais seremos felizes
de fato.
Pensemos nisso!
Artigo
gentilmente cedido por Wellington
Balbo
Baurú
– SP
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