quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Dia Mundial da Doença de Alzheimer - 21 de Setembro



Quem tem uma Mãe com ALZHEIMER 
diz esta frase notável:
"já tive medo da morte, agora tenho medo 
de sobreviver a mim mesmo!"
Eu partilho esse receio!
Sou cuidadora da mamãe (essa pessoinha linda que aparece nas fotos comigo) que tem DA a mais de dez anos. A cada dia vejo com tristeza essa doença cruel lhe consumindo aos poucos. Como sofremos ao vê-la tão dependente...


Existem poucas coisas tão tristes como ver alguém de quem gostamos muito a definhar, primeiro psicológica e depois fisicamente. Parece um regresso ao útero, mais doloroso sob todos os aspectos. Aliás, muito se fala do sofrimento que isso traz à família, mas o sofrimento do doente é que deve ser (imagino, pelo que não posso dizer), incomparável, sobretudo quando perde a capacidade de falar e deixa de conseguir exprimir o que quer que seja nem por gestos nem por voz. 
É uma mistura de fala com gemidos que nos corta a alma. É um morto-vivo que amamos.


Nossa MÃE já está na fase avançada da doença e não faz absolutamente nada sozinha. Não sente fome, não sente sede... Também já tem dificuldades em engolir os líquidos e às vezes se engasga. Sua capacidade motora também está quase no limite e mesmo com a fisioterapia ela já anda com dificuldades, mas ainda conseguimos leva-la ao sanitário para a higiene e damos o banho com ela de pé. Dou graças a Deus por isso todos os dias, pois pelo tempo da doença ela já poderia estar na cama.



Também rendo graças por poder cuidá-la. Não tem sido fácil, mas tratá-la com carinho e estar ao seu lado todo o tempo, faz-me crescer como pessoa e ajuda-me no resgate de vidas passadas. Sei que Deus está me dando uma grande oportunidade de crescimento e melhora espiritual e espero estar aproveitando tudo isso.


É um exercício diário de paciência e renúncia, mas olhar pro seu rostinho, vê-la sorrir e perguntar se gosto dela, se eu não vou deixá-la e dizer que se chama Lourdes, é um momento único que só quem está ao seu lado pode ter.


Cuidar de quem dedicou uma vida por nós é mais que uma obrigação é um presente.

Não há nada que você possa fazer prá evitar a doença de Alzheimer, mas você pode cuidar para que o seu paciente receba carinho, amor e conviva em um ambiente cheio de harmonia.
 O que é a doença de Alzheimer?

A doença de Alzheimer é uma doença do cérebro que afeta a memória, o raciocínio e a comunicação das pessoas. Esta doença é a causa mais comum de demência, um tempo geral para dificuldades progressivas da memória e outras funções mentais. A demência era conhecida como "senilidade considerada um sinal normal de envelhecimento. Hoje sabemos que Alzheimer e outras formas de demência não fazem parte de um envelhecimento normal.

Como é feito o diagnóstico?

Quando existem problemas de demência, após eliminar a possibilidade de outras doenças que causam os mesmos sintomas, incluindo problemas de tiroide, derrame e depressão; pode-se suspeitar da doença de Alzheimer. A avaliação da doença de Alzheimer normalmente inclui testes de memória, exames de sangue e tomografia do cérebro. Deve-se consultar um médico.

Entendendo a doença de Alzheimer

Aprenda tudo o que puder sobre a doença de Alzheimer. Esta é a melhor maneira de ajudar a pessoa doente e a si própria. A doença de Alzheimer é uma doença que provoca mudanças nas áreas do cérebro que controlam a memória e o raciocínio. É por este motivo que as pessoas portadoras da doença de Alzheimer tem dificuldade para viver um vida normal. As causas de desenvolvimento da doença ainda não são totalmente conhecidas.

Atualmente ela não tem cura. Mas cuidados apropriados podem ajudar uma pessoa com a doença de Alzheimer a viver com conforto por muitos anos.

Quem pode Ter a doença de Alzheimer?

A doença de Alzheimer geralmente afeta as pessoas acima de 65 anos. Quanto mais velha a pessoa maior a probabilidade de desenvolver a doença. Todos os tipos de pessoas estão sujeitas a esta doença. Nenhuma profissão, nível de escolaridade ou raça está imune. Em casos raros, a doença de Alzheimer pode ser uma doença familiar. Em outros, apenas uma pessoa da família é afetada.

Os efeitos da doença de Alzheimer

Os sintomas da doença Alzheimer aparecem lentamente. O período médio é entre o primeiro e o último estágio é cerca de 9 anos. Este período pode, entretanto, variar muito.

No estágio inicial, a pessoa parece confusa e esquecida. Ela pode procurar palavras ou deixar pensamentos inacabados. Esquece frequentemente os fatos e conversas recentes. Entretanto, pode lembrar claramente o passado distante.

No estágio intermediário, o doente precisa de muita ajuda para executar tarefas rotineiras. Ele pode não reconhecer seus familiares, perder-se em locais familiares e esquecer como executar tarefas simples como vestir-se e tomar banho. Pode tornar-se impaciente, mal-humorado e imprevisível.

No estágio avançado, a pessoa doente perde completamente a memória, a capacidade de julgamento e o raciocínio, e é necessário ajudá-la em todos os aspectos do dia a dia.

Feitos por uma pessoa com doença de Alzheimer num período de 4 anos. Eles mostram como a doença de Alzheimer afeta as funções mentais como a memória e a organização.

Tratando a doença de Alzheimer

Os objetivos do tratamento são aprender a lidar com os sintomas e dar conforto à pessoa doente.

Os medicamentos podem melhorar os sintomas em alguns casos. Alguns tipos de medicamento ajudam a melhorar a memória. Outros tratam os sintomas como a agitação e a depressão. O médico determinará quais os medicamentos mais efetivos.

É essencial traçar um plano de gerenciamento que inclua cuidados e supervisão. O médico poderá orientar na elaboração do plano e ajudar a executá-lo.

Visitas regulares ao médico ajudarão a monitorar as condições do doente, verificando se existem outros problemas ou doenças que podem ser tratadas.

Zelando pela segurança de quem você ama

Muitos dos sintomas da doença de Alzheimer podem causar preocupações. Sintomas como esquecimento e confusão podem causar situações de risco. Tente algumas das dicas a seguir, para manter a segurança do doente e de todos a sua volta.

Organize a casa para torna-la segura.

Observe cada cômodo e verifique se existe algum perigo para alguém que está esquecido e confuso. Decida o que deve ser mudado. Para uma pessoa com a doença de Alzheimer é difícil ajusta-se às mudanças. Portanto, faça o menor número possível. As dicas a seguir ajudam a lidar com riscos comuns.

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