Quem tem uma Mãe com ALZHEIMER
diz esta frase notável:
"já tive medo da morte, agora tenho medo
de
sobreviver a mim mesmo!"
Eu partilho esse receio!
Sou
cuidadora da mamãe (essa pessoinha linda que aparece nas fotos comigo) que tem DA a mais
de dez anos. A cada dia vejo com tristeza essa doença cruel lhe consumindo aos
poucos. Como sofremos ao vê-la tão dependente...
Existem
poucas coisas tão tristes como ver alguém de quem gostamos muito a definhar,
primeiro psicológica e depois fisicamente. Parece um regresso ao útero, mais
doloroso sob todos os aspectos. Aliás, muito se fala do sofrimento que isso
traz à família, mas o sofrimento do doente é que deve ser (imagino, pelo que
não posso dizer), incomparável, sobretudo quando perde a capacidade de falar
e deixa de conseguir exprimir o que quer que seja nem por gestos nem por voz.
É
uma mistura de fala com gemidos que nos corta a alma. É um morto-vivo que
amamos.
Nossa MÃE já
está na fase avançada da doença e não faz absolutamente nada sozinha. Não sente
fome, não sente sede... Também já tem dificuldades em engolir os líquidos e às
vezes se engasga. Sua capacidade motora também está quase no limite e mesmo com
a fisioterapia ela já anda com dificuldades, mas ainda conseguimos leva-la ao
sanitário para a higiene e damos o banho com ela de pé. Dou graças a Deus por
isso todos os dias, pois pelo tempo da doença ela já poderia estar na cama.
Também rendo
graças por poder cuidá-la. Não tem sido fácil, mas tratá-la com carinho e estar
ao seu lado todo o tempo, faz-me crescer como pessoa e ajuda-me no resgate de
vidas passadas. Sei que Deus está me dando uma grande oportunidade de crescimento
e melhora espiritual e espero estar aproveitando tudo isso.
É um
exercício diário de paciência e renúncia, mas olhar pro seu rostinho, vê-la
sorrir e perguntar se gosto dela, se eu não vou deixá-la e dizer que se chama Lourdes, é um momento único que só quem está ao seu
lado pode ter.
Cuidar de
quem dedicou uma vida por nós é mais que uma obrigação é um presente.
Não há nada
que você possa fazer prá evitar a doença de Alzheimer, mas você pode cuidar
para que o seu paciente receba carinho, amor e conviva em um ambiente cheio de
harmonia.
O que é a
doença de Alzheimer?
A doença de
Alzheimer é uma doença do cérebro que afeta a memória, o raciocínio e a
comunicação das pessoas. Esta doença é a causa mais comum de demência, um tempo
geral para dificuldades progressivas da memória e outras funções mentais. A
demência era conhecida como "senilidade considerada um sinal normal de
envelhecimento. Hoje sabemos que Alzheimer e outras formas de demência não
fazem parte de um envelhecimento normal.
Como é
feito o diagnóstico?
Quando
existem problemas de demência, após eliminar a possibilidade de outras doenças
que causam os mesmos sintomas, incluindo problemas de tiroide, derrame e
depressão; pode-se suspeitar da doença de Alzheimer. A avaliação da doença de
Alzheimer normalmente inclui testes de memória, exames de sangue e tomografia
do cérebro. Deve-se consultar um médico.
Entendendo
a doença de Alzheimer
Aprenda
tudo o que puder sobre a doença de Alzheimer. Esta é a melhor maneira de ajudar
a pessoa doente e a si própria. A doença de Alzheimer é uma doença que provoca
mudanças nas áreas do cérebro que controlam a memória e o raciocínio. É por
este motivo que as pessoas portadoras da doença de Alzheimer tem dificuldade
para viver um vida normal. As causas de desenvolvimento da doença ainda não são
totalmente conhecidas.
Atualmente
ela não tem cura. Mas cuidados apropriados podem ajudar uma pessoa com a doença
de Alzheimer a viver com conforto por muitos anos.
Quem pode
Ter a doença de Alzheimer?
A doença de
Alzheimer geralmente afeta as pessoas acima de 65 anos. Quanto mais velha a
pessoa maior a probabilidade de desenvolver a doença. Todos os tipos de pessoas
estão sujeitas a esta doença. Nenhuma profissão, nível de escolaridade ou raça
está imune. Em casos raros, a doença de Alzheimer pode ser uma doença familiar.
Em outros, apenas uma pessoa da família é afetada.
Os efeitos
da doença de Alzheimer
Os sintomas
da doença Alzheimer aparecem lentamente. O período médio é entre o primeiro e o
último estágio é cerca de 9 anos. Este período pode, entretanto, variar muito.
No estágio
inicial, a pessoa parece confusa e esquecida. Ela pode procurar palavras ou
deixar pensamentos inacabados. Esquece frequentemente os fatos e conversas
recentes. Entretanto, pode lembrar claramente o passado distante.
No estágio
intermediário, o doente precisa de muita ajuda para executar tarefas
rotineiras. Ele pode não reconhecer seus familiares, perder-se em locais
familiares e esquecer como executar tarefas simples como vestir-se e tomar
banho. Pode tornar-se impaciente, mal-humorado e imprevisível.
No estágio
avançado, a pessoa doente perde completamente a memória, a capacidade de
julgamento e o raciocínio, e é necessário ajudá-la em todos os aspectos do dia
a dia.
Feitos por
uma pessoa com doença de Alzheimer num período de 4 anos. Eles mostram como a
doença de Alzheimer afeta as funções mentais como a memória e a organização.
Tratando a
doença de Alzheimer
Os
objetivos do tratamento são aprender a lidar com os sintomas e dar conforto à
pessoa doente.
Os
medicamentos podem melhorar os sintomas em alguns casos. Alguns tipos de
medicamento ajudam a melhorar a memória. Outros tratam os sintomas como a
agitação e a depressão. O médico determinará quais os medicamentos mais
efetivos.
É essencial
traçar um plano de gerenciamento que inclua cuidados e supervisão. O médico
poderá orientar na elaboração do plano e ajudar a executá-lo.
Visitas
regulares ao médico ajudarão a monitorar as condições do doente, verificando se
existem outros problemas ou doenças que podem ser tratadas.
Zelando
pela segurança de quem você ama
Muitos dos
sintomas da doença de Alzheimer podem causar preocupações. Sintomas como
esquecimento e confusão podem causar situações de risco. Tente algumas das
dicas a seguir, para manter a segurança do doente e de todos a sua volta.
Organize a
casa para torna-la segura.
Observe
cada cômodo e verifique se existe algum perigo para alguém que está esquecido e
confuso. Decida o que deve ser mudado. Para uma pessoa com a doença de
Alzheimer é difícil ajusta-se às mudanças. Portanto, faça o menor número
possível. As dicas a seguir ajudam a lidar com riscos comuns.
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