Toda crença uma vez estabelecida,
tem como função única e exclusiva se perpetuar.
Ao longo do tempo, deixamos de
ser crianças o nos tornamos adultos, mas seguimos com uma série de crenças
positivas e negativas com relação ao mundo, e a si próprio. Crenças são formas
pensamento que acreditamos com fé serem verdadeiras. E, dificilmente percebemos
que nossas crenças, estão determinando o que sentimos, pensamos e
materializamos.
A boa notícia é que essas crenças
podem ser reprogramadas através da prática diária de mantras. Na verdade o
MANTRA irá despertar, no inconsciente, a capacidade da transformação, da
superação, da cura. Segundo a definição do dicionário Aurélio, mantra
significa: "instrumento para conduzir o pensamento".
A Oração do Perdão é um mantra,
usado para eliminar as toxinas emocionais que estão em nosso coração, mas
principalmente em nossos pulmões (má-água) e impedem nossa maturidade, nossa
expansão do InspirAr - ExpirAr. Esta oração foi ensinada pela filosofia HUNA
(indonésios), há mais de 5.000 anos.
Ore diariamente, após o banho, ou
antes, de dormir. Jamais durma com o corpo físico sujo e sem alimentar o
espírito. Programe diariamente o seu sono para conectar-se com sabedorias e
consciências de luz, que lhe ajudem na compreensão, na autolibertação, na cura.
Uma vez recebi a chave do perdão:
COMPREENDER. Não precisamos ficar amigos, mas somente compreender e se
libertar. Assim, buscando eliminar todos os bloqueios que atrapalham minha
evolução, dedicarei alguns minutos para perdoar.
Oração do Perdão
Desejo, Pai, libertar-me, sendo
fiel à Tua lei de amor e de perdão!
Eu compreendo que a Terra é a
escola onde Tu nos prepara para a angelitude!...
Eu compreendo que o sofrimento é
a lição que nos faz avançar para a glória ou estacionar na senda de novas e
mais dolorosas provas!...
Eu compreendo que tudo é seleção:
os laços, a estrada, os acontecimentos...
De minhas atitudes colherei bem
ou mal; com minhas decisões talharei o que serei amanhã. Alegrias infinitas ou
sofrimentos sem conta nascem unicamente de meus atos, a revelia do que os
outros me fazem ou deixam de fazer...
Por isso, Pai, conduz meu
pensamento de tal sorte que, quando chegar minha hora, nada do que vivi possa
retardar-me o passo ou prender-me outra vez ao sombrio grilhão da dor.
De todos
os momentos experimentados, que eu carregue comigo apenas aqueles que me
proporcionaram coisas úteis e felizes. Que os infortúnios e mágoas do passado
não sejam mais peso em meu coração a impedir a realização dos mais ardentes
anseios de felicidade e sublimação!...
As lágrimas que me fizeram verter
- eu perdoo.
As dores e as decepções - eu perdoo.
As traições e mentiras - eu perdoo.
As calúnias e as intrigas - eu perdoo.
O ódio e a perseguição - eu perdoo.
Os golpes que me feriram - eu perdoo.
Os sonhos destruídos - eu perdoo.
As esperanças mortas - eu perdoo.
O desamor e a antipatia - eu perdoo.
A indiferença e a má vontade - eu
perdoo.
A desconsideração dos amados - eu
perdoo.
A cólera e os maus tratos - eu perdoo.
A negligência e o esquecimento -
eu perdoo.
O mundo, com todo o seu mal - eu perdoo.
A partir de hoje proponho-me a
perdoar porque a felicidade real é aquele que nasce do esquecimento de todas as
faltas!...
No lugar da mágoa e do ressentimento, coloco a compreensão e o
entendimento; no lugar da revolta, coloco a fé na Tua Sabedoria e Justiça; no
lugar da dor, coloco o esquecimento de mim mesmo; no lugar do pranto coloco a
certeza do riso e da esperança porvindoura; no lugar do desejo de vingança,
coloco a imagem do Cordeiro imolado e o mais sublime dos perdões...
Só assim,
Pai, se um dia eu tiver que retornar à carne, poderei me levantar forte e
determinado sobre os meus pés e não obstante todos os sofrimentos que
experimentar, serei naturalmente capaz de amar acima de todo desamor, de doar
mesmo que despossuído de tudo, de fazer feliz aos que me rodearem, de honrar
qualquer tarefa que me concederes, de trabalhar alegremente mesmo que em meio a
todos impedimentos, de estender a mão ainda que em mais completa solidão e
abandono, de secar lágrimas ainda que aos prantos, de acreditar mesmo que desacreditado,
e de transformar tudo em volta pela força de minha vontade, porque só o perdão
rasga os véus sombrios do ressentimento
e da revolta, frutos infelizes do egoísmo e do orgulho, libertando meu coração
no rumo do bem e da paz, do amor verdadeiro e da felicidade eterna!
Assim seja!
(Psicografia Instituto André
Luiz, 08.03.2003)
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