domingo, 28 de abril de 2013

PRECIOSA ORIENTAÇÃO PARA OS PAIS


Quando nos casamos e após os primeiros tempos, a preocupação dominante passa a ser a conquista ou manutenção do patrimônio material, entre outros anseios do casal, preocupados com o futuro – especialmente considerando-se os filhos que virão.  O homem volta sua atenção, assim como a mulher nos dias atuais – um tanto diferente do passado – para o sucesso profissional e a escalada dos valores sociais.

Em muitos casos viagens, cursos, aprimoramentos e os desdobramentos próprios de uma vida que se equilibra gradativamente. Tudo muito natural, normal.

Em outros casos, como os dos casamentos prematuros, das precipitações – inclusive geradoras da gravidez precoce –, ou de jovens casais sem estruturas materiais, psicológicas e emocionais para assumir a vida a dois, alguns desfechos infelizes causam traumas e dificuldades. Nada além de nossa limitada condição humana.

Consideremos, porém, um detalhe. Fazemos cursos, nos especializamos, destinamos recursos e tempo para a formação profissional, voltamos nossa atenção para formação e manutenção do patrimônio material, buscamos um bom nível de vida, mas não somos preparados a mais importante função de um casal: educar os filhos.

Tornamo-nos pais. Sem experiência. Sem estrutura para educar, para formar o caráter, para direcionar os filhos numa via que lhes possibilite crescer moral-intelectualmente, simultaneamente ao equilíbrio psico-emocional que todos precisamos para enfrentar os desafios da vida humana.

Além da formação para a profissão, para cuidar da casa, para administrar bens e providências de uma família, para gerar renda, para conduzir a própria vida conjugal e mesmo para atender às crescentes exigências da vida moderna, deveríamos nos preparar igualmente para a missão incomparável de educar os filhos.

Transferimos a eles nossas neuroses, nossos descaminhos, contaminamos-lhes o caráter com nossos vícios, influenciamos sua conduta, exemplificamos mal com nosso comportamento nem sempre recomendável e agimos na maioria das vezes sem vigiar o que falamos ou fazemos. Com isso, ao invés de educar, deseducamos.

É correto que há pais e pais. Não podemos generalizar. Há pais e mães notáveis, exemplares, que transmitem como ninguém as noções de honestidade, decência, dignidade, respeito, crença, valorização e amor ao próximo. Mas a maioria de nós está ainda deixando a desejar nesta notável e intransferível missão. Para constatar isso, basta visualizar o comportamento social a quanto anda...  

Nas classes mais abastadas, nas consideradas de baixa renda ou nas intermediárias, nas diferentes designações religiosas, com ou sem cultura, no poder ou fora dele, entre homens e mulheres – sejam crianças, jovens, maduros ou mesmo idosos – o que se nota é ainda uma carência enorme da base que a família deve oferecer o que vem se refletindo severamente na sociedade.

Mas esta não é uma visão pessimista. É apenas uma visão do que nos falta fazer.

Estimular a criatividade, incentivar o bem, combater o egoísmo, promover o crescimento intelecto-moral, propiciar experiências enriquecedoras de solidariedade e amor ao próximo, semear a esperança, fomentar a gentileza e a bondade estão entre as ações que todos nós, pais e educadores ainda podemos fazer em favor de nossas crianças.

Dar-lhes atenção, ouvir-lhes, exemplificar mais que proferir sermões ou castigar, falar-lhes ao sentimento, tratá-los com carinho e especialmente trazer-lhes o Evangelho ao coração estão entre os caminhos práticos para referida incumbência.

A criança necessita das referências do adulto, observa seus exemplos e os assimila, precisa compreender que há regras para a vida social, necessita compreender os valores do respeito a si próprio e ao semelhante e mais que tudo isso, o futuro adulto deve ter nos pais seus melhores amigos.

O que nos tem trazido dificuldades é o egoísmo que ainda trazemos no coração, inclusive para com os filhos. Achamos, equivocadamente, que eles são nossos, que devem pensar como pensamos que são máquinas sujeitas aos nossos caprichos. Não são! São seres pensantes, individuais, e vontade própria, também integrantes desse enorme processo de crescimento.

Sempre há tempo de mudarmos o comportamento, de atender a esses reclamos de dignidade, desses olhinhos atentos e esperançosos que caminham ao nosso lado. Sempre é tempo de exemplificarmos o bem e semearmos o amor.

Prestemos atenção. O tempo trará as alegrias de nossa ação. A família e a sociedade agradecem. E seremos mais felizes.


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sexta-feira, 26 de abril de 2013

Parabéns Mamãe!!


Você está fazendo aniversário
E todos querem muito te abraçar
Que seja mais um dia lindo
Que um anjo venha te iluminar
A primavera hoje em sua vida
Colheu no seu jardim mais uma flor
E Deus vai te mandar como presente
Felicidades e muito amor

Parabéns a você
Nesta data querida
Muitas felicidades
Muitos anos de vida

“Querida mamãe, hoje eu quero festejar com a senhora, este dia tão esperado.

Quero que a senhora saiba do meu carinho, da minha admiração e do meu respeito.

Quero que minhas orações cheguem até o Pai Todo Poderoso, quero pedir a Ele que abra janelas e portas do céu e derrame em sua direção, saúde, paz, amor e muitos dias felizes de vida.

Quero sentir no seu olhar de mãe, toda ternura que uma filha precisa para vencer os obstáculos do caminho.

Quero segurar em suas mãos e encontrar no seu peito todo amor que preciso.
Parabéns mãe estou muito feliz por comemorar contigo mais um ano.

Estou muito feliz, em saber que mesmo não podendo dizer-me tem por mim um amor e um carinho especial. Vejo isso sempre em seu olhar.

Depois de tantos anos de Alzheimer desejar muitos anos de vida a senhora não seria real, mas posso e quero te desejar muitos dias felizes comigo e pedir que 

Deus ouça minhas orações e te dê toda a força do mundo para a senhora cumprir a sua missão.

Parabéns mãe saiba que aqui dentro de mim, tem um coração cheio de amor para te oferecer a todo o momento”.

Feliz Aniversário.
Te amo!!!

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quarta-feira, 24 de abril de 2013

O que se oferta às crianças

Quem se habilite a ofertar à criança uma página, um verso, um dizer - que o faça com a unção de quem deposita flores no altar de uma alma...

Quem se atreva a modelar os sonhos das novas gerações e projetar imagens que criarão atos, impulsos, pensamentos - que o faça com a responsabilidade absoluta da beleza e do bem...

É preciso doar à criança o que de melhor nos escorrer do Espírito, em estado de graça e simplicidade!

Algo que possa servir para a vida toda e até mais além, eternidade afora.

A palavra semeada numa alma de criança pode frutificar amanhã radiosa, mas também pode se tornar um espinho indesejável, de que muitas vezes ela não conseguirá se livrar.

Nunca serão excessivos os cuidados que tomemos com o alimento de arte a lhe oferecer.

Quando escritores se debruçarem sobre a página em branco, para respingar ideias e metáforas para as crianças, que se elevem para o infinito, pois é de infinito que devemos fecundar o futuro.
Quando pais e mestres buscarem as páginas já escritas, que escolham as que mais possam refletir ideias transcendentes e não as que se arrastam na miséria apenas do cotidiano.

Que se transportem as jornadas interessantes a terras longínquas, ou a outros planetas em metáforas da grande aventura que é o progresso do Espírito em direção à luz das estrelas!

Que se saiba traduzir o bem e a verdade sem o moralismo maçante, mas com a poesia que o Universo mesmo oferece aos olhos atentos e sensíveis do verdadeiro artesão das palavras!

*   *   *

Na era da informação fácil e abundante, pais e mestres precisam estar atentos, pois quase sempre a fartura, a quantidade, não tem correlação com conteúdo, com qualidade.

Orgulham-se de filhos hábeis com as novas tecnologias, e seus raciocínios rápidos e precoces, mas muitas vezes não percebem que estão cheios de informação apenas.

Informação desgovernada, mal orientada e mal filtrada, produz mais prejuízo do que ganho à alma da criança.

Atentos devemos estar ao que se vê, ao que se lê, ao que se cultua no meio de nossos filhos, para não deixá-los serem absorvidos pela vasta cultura inútil e exploratória que ainda vige em nosso planeta.

Modas criadas por empresas, por profissionais da propaganda, vendendo heróis e ídolos ocos, são ameaças à educação espiritual das crianças, quando essas gastam a maior parte de suas horas hipnotizadas com tais personagens.

Pais e mestres devem ter critérios, devem observar e selecionar o que chega às almas no período infantil.

Deixar que tenham acesso a tudo, sem controle algum, é assumir risco demasiado grande, e perder oportunidade de usar o que já se produz de bom no mundo, para ajudá-los a crescer.

Lembremos que ser pai, ser mãe, é muito mais, muito mais mesmo do que apenas cuidar.

*   *   *

Pensemos: o que temos ofertado a nossas crianças? O que há de melhor? No mundo e em nós?

Redação do Momento Espírita, com base no texto O que se oferta às crianças, da obra Educação Segundo o Espiritismo, de Dora Incontri, ed. Comenius.


Mimo que recebi da amiga Sandra
do Blog Ao Toque do Amor.
Obrigada San pelo carinho e pela lembrança!
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quarta-feira, 17 de abril de 2013

Cuidemos De Nossas Crianças


Em um dia de aula, sociologia para ser mais especifico, minha professora nos leu um texto incrível intitulado “A Barbie é uma Bruxa" por Rubem Alves, que nos propõe a fazer uma analise critica da sociedade em que vivemos. Este texto muito me chamou a atenção, pois nos leva a pensar mais profundamente sobre os objetos (brinquedos?) que escolhemos (nós?) para dar nas mãos de uma criança por pura diversão (brincar?).

Neste texto, Rubem Alves mostra como um brinquedo pode produzir comportamentos e definir a subjetividade de uma criança.

"O que se faz agora com as crianças é o que elas farão depois com a sociedade."
(Karl Mannheim)
    

Veja o texto a seguir.


A Barbie é uma Bruxa
Por Rubem Alves

“Fiquei comovido quando li que foram encontradas bonecas em túmulos de crianças no Egito, na Grécia e em Roma. Pude imaginar o que os pais deveriam estar sentindo ao colocar aquele brinquedo junto ao corpo da filha morta. Eles o faziam para que ela não partisse sozinha, para que ela não tivesse medo... De fato, uma criança abraçada a uma boneca é uma criança sem medo, uma criança feliz.

Os meninos, proibidos de ter bonecas, se abraçam aos seus ursinhos de pelúcia. E nós, adultos, proibidos de ter bonecas e de ter ursinhos de pelúcia, nos abraçamos ao travesseiro... Os objetos são diferentes, mas o seu sentido é o mesmo: o desejo de aconchego e de ternura.

Por isso eu acho que o senhor e a senhora fizeram muito bem ao dar uma boneca de presente para a sua filhinha. Com uma exceção, é claro: se a boneca não foi a Barbie. Porque a Barbie não é uma boneca. Falta a ela o poder que têm as outras bonecas, bebezinhos, de afugentar o medo e provocar sentimentos maternais de ternura. Não posso imaginar uma menina dormindo abraçada à sua Barbie. Nenhum pai colocaria a Barbie no túmulo da filha morta. A Barbie não é boneca. É uma bruxa.

Posso bem imaginar o espanto nos seus olhos. Eu imagino também os seus pensamentos: O Rubem perdeu o juízo. A Barbie é uma boneca de plástico, não mexe, não pensa, não fala. E agora ele diz que ela é uma bruxa... Que as bonecas, ao contrário das aparências, têm uma vida própria, eu aprendi no 2° ano primário.

Minha professora me deu um livro sobre bonecas e bonecos: enquanto a gente estava acordado, elas ficavam deitadinhas, olhinhos fechados, fingindo que dormiam. Mas bastava que os vivos dormissem para que elas acordassem e se pusessem a falar coisas. As bonecas foram os primeiros brinquedos inventados pelos homens. E foram também os primeiros instrumentos de magia negra. Um alfinete, aplicado no lugar certo de uma boneca – assim afirmam os entendidos – tem o poder de matar a pessoa que se parece com ela. Pois eu digo que a Barbie é uma bruxa. Bruxa enfeitiça. Enfeitiçada, a pessoa deixa de ter pensamentos próprios.

Só pensa o que a bruxa manda. A pessoa enfeitiçada fica possuída pelos pensamentos da feiticeira e só pensa e faz aquilo que ela manda. Se falo é porque vi, com esses olhos que a terra há de comer. Basta que as crianças comecem a brincar com a Barbie, para que fiquem diferentes.

O pai manda, a mãe manda, a criança faz birra e não obedece. Não é assim com a Barbie. Basta que a Barbie mande para que elas obedeçam. De novo você vai me contestar, dizendo que a Barbie não fala e não tem vontade. Por isso, não pode nem dar ordens e nem ser obedecida. Errado. O fantástico é que ela, sem falar e sem ter vontade, tenha mais poder sobre a alma da criança que os pais. Quem me revelou isso foi o futurólogo Alvin Toffler, no seu livro O Choque do Futuro, que li em 1971.

O capítulo “A Sociedade do Joga-Fora” começa com a Barbie. Nascida em 1959, em 1970 mais de 12 milhões já tinham sido vendidas. Um negócio da China. E por quê? Porque a Barbie, diferente das bonecas antigas, bebês que se contentam com uma chupeta e um chocalho, tem uma voracidade insaciável.

A Barbie é uma boneca que nunca está contente: ela sempre pede mais. E essa é a grande lição que ela ensina às crianças: Compra, por favor! Para se comprar há as roupas da Barbie, a banheira da Barbie, o secador de cabelo, o jogo de beleza, o guarda-roupa, a cama, a cozinha, o jogo de sala de estar, o carro, o jipe, a piscina, o chalé de praia, o cavalo e os maridos, que podem ser escolhidos e alternados entre o loiro e o moreno etc. etc. A Barbie está sempre incompleta. Portanto, com ela vem sempre uma pitada de infelicidade.
Aliás, essa é a regra fundamental da sociedade consumista: é preciso que as pessoas se sintam infelizes com o que têm, para que trabalhem e comprem o que não têm.

A Barbie tem esse poder: quem a tem está sempre infeliz porque há sempre algo que não se tem, ainda. E os engenheiros da inveja, a serviço das fábricas, se encarregam de estar sempre produzindo esse novo objeto que ainda não foi comprado. Mas é inútil comprar. Porque logo outro será produzido. É a cenoura na frente do burro... Ela nunca será comida.

Quem dá uma Barbie para uma criança põe a criança numa arapuca sem saída. Porque, ao ter uma Barbie, ela ingressa no Clube das Meninas que têm Barbie. E as conversas, nesse clube, são assim: Eu tenho o chalé de praia da Barbie. Você não tem. Ao que a outra retruca: – Não tenho o chalé, mas tenho o marido loiro da Barbie, que você não tem. Essa é a primeira lição que a inofensiva boneca de plástico ensina. Ensina a horrível fala do eu tenho, você não tem. A maldição das comparações. A maldição da inveja.

Você deve conhecer alguns adultos que fazem esse jogo. Haverá coisa mais chata, mais burra, mais mesquinha? Ao dar uma Barbie de presente é preciso que você saiba que a menina inevitavelmente aprenderá essa fala. Isso feito, uma segunda fala entra inevitavelmente em cena, impulsionada pelas ilusões da inveja. A menininha pensa: Estou infeliz porque não tenho. Se eu tiver, serei feliz.

O jeito de se ter é comprar.

–        Papai...
–        Que é minha filha?
–        Compra o chalé de praia da Barbie? Eu quero tanto...

Filha na arapuca. Pai na arapuca. Mas há uma saída. E, para ela, procuro sócios. Vamos começar a produzir o próximo e definitivo complemento para a bruxa de plástico: urnas funerárias para a Barbie. Por vezes o feitiço só se quebra com o assassinato da feiticeira – por bonitinha que ela seja...”

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domingo, 7 de abril de 2013

Dia Mundial da Saúde



O Dia Mundial da Saúde é comemorado no dia 7 de abril, com o objetivo das pessoas se conscientizarem sobre a importância da saúde nas suas vidas e no dia-a-dia, além de descobrirem formas de se cuidarem.

O bem estar das pessoas é essencial para viver feliz e tranquilo, por que ser uma pessoa saudável não apenas estar livre de doenças, mas sim, estar bem fisicamente, mentalmente, com o corpo e a mente em harmonia.

Devemos fazer nossa parte ao adotar hábitos saudáveis como uma alimentação balanceada, exercícios físicos regulares, aproveitar nossas horas de lazer, banir a automedicação, etc. Lembrando que a saúde pública (que também é essencial) é a responsabilidade dos governantes, e deve ser tratada com seriedade e responsabilidade, sabendo distribuir corretamente as verbas destinadas a hospitais, saneamento básico, tratamentos, remédios, colaboradores, etc. Cada um deve fazer sua parte de acordo com o seu papel na sociedade.

Então nesse dia 07 de abril, comemore o dia mundial da saúde com consciência e mantenha os hábitos saudáveis para todos os dias da sua vida, garantindo o seu bem estar e das pessoas que você convive.

PRATIQUE SAÚDE!
Viva BEM mais!!!


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quinta-feira, 4 de abril de 2013

Como a influência dos amigos pode mudar o comportamento das crianças



Você pode ajudar seu filho a ser aceito pelas outras crianças sem que, para isso, tenha que negar os próprios valores.

A partir dos 8 anos, a criança torna-se mais independente dos pais e procura relações novas fora da família. Na companhia dos amigos, começa a perceber quem é e do que é capaz. Com o grupo, ela aprende a seguir regras, a manter segredos, a falar e a escutar, a negociar, a ser leal. Será preciso fazer concessões em vez de querer que as coisas aconteçam a seu modo. Nessa fase, ocorre uma aprendizagem social, que será de grande utilidade na vida adulta.

O grupo tem suas regras, sua maneira de vestir e de falar. Para ser admitido, é necessário ser e agir como os outros. É a pressão do grupo. Em função disso, seu filho poderá viver situações de conflito, em que os companheiros valorizam comportamentos contrários aos valores dele e de sua família. Como colaborar para resolver o problema?

Ser seletiva?

Mesmo que não goste do novo corte de cabelo de seu filho, da música que estão ouvindo, da gíria da moda, controle-se e não dê palpites. Se você começar a criar caso com qualquer coisa, ele logo deixará de ouvi-la. Mas, se ele for pressionado ou estiver pressionando outros a tomar atitudes perigosas ou anti-sociais, você deverá interferir. Assim, se o grupo decidir que só é legal quem bebe e fuma ou quem tem coragem de agir como vândalo, é hora de entrar em cena.

Uma hipótese: os amigos de Luís, um garoto de 10 anos, acham legal provar bebida alcoólica. Para conquistar pontos diante dos amigos, ele abre o bar de sua casa à turma. Os pais percebem que houve consumo extra de bebida e desconfiam de outros moradores da casa, como a empregada. Só então ele conta a verdade. Luís sentiu necessidade de exibir-se, fazendo alguma coisa que sabia ser proibida. Nessa idade, a criança deve ser responsabilizada por suas ações e essa atitude exige punição, como o corte de algum privilégio. Mas ele merece elogios por dizer a verdade.

Essa é uma boa oportunidade para seu filho aprender a equilibrar seus valores com os dos companheiros. Juntos, vocês podem criar estratégias que o ajudem a lidar com as pressões do grupo sem ter que negar os próprios princípios.

Se perceber que ele está pressionando os outros, tome também uma atitude. Caso escute-o falar ao telefone usando frases rudes ou cruéis, por exemplo, você deve interferir.

Ajude-o a ser aceito

· Deixe-o vestir-se igual, falar igual, brincar igual, receber a mesma mesada e outros privilégios da média das crianças com quem ele convive.

· Seja hospitaleira e amigável quando ele trouxer um amigo para casa.

· Convide aquele garoto do qual ele quer se aproximar (e não aquele de quem você gostaria que ele ficasse amigo) para ir com vocês ao teatro ou fazer um passeio.

· Se sentir que seu filho está tendo dificuldades em fazer amizades na escola, fale com a professora. Ela também pode ajudá-lo a se entrosar com o grupo.

http://mdemulher.abril.com.br

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terça-feira, 2 de abril de 2013

Dia Mundial do Autismo



A conceituação de Autismo evoluiu desde a denominação de “Síndrome de Kanner”, nos anos cinquenta, até a “Síndrome Autista”, nos anos noventa. Durante esse período foram levantadas diversas questões, porém nem todas foram definitivamente respondidas. Entre essas questões envolve a classificação do Autismo, que foi incluído entre as psicoses, não mais um tipo de Esquizofrenia, a partir dos anos setenta; e posteriormente foi excluído desse grupo para ser considerado parte do grupo dos Transtornos Invasivos ou Globais do Desenvolvimento, no final dos anos oitenta.

O conceito de Autismo segundo a Autism Society Of American – ASA (1978), “é uma incapacidade no desenvolvimento que se manifesta de maneira grave por toda a vida. É incapacitante e aparece tipicamente nos três primeiros anos de vida. Acomete cerca de 20 entre cada 10 mil nascidos e é quatro vezes mais comum no sexo masculino do que no feminino. É encontrado em todo o mundo e em famílias de qualquer configuração racial, étnica e social.

Não se conseguiu provar até agora qualquer causa psicológica no meio ambiente dessas crianças, que possa causar a doença.” A definição de Autismo, transtorno autista, oferecidos pelo DSM-IV, incluem-se no esquema apenas as características aceitas como universais e específicas do Autismo.

Raramente são únicas, podem ser manifestadas uma ampla gama de sintomas comportamentais, na qual se incluem hiperatividade ou extrema passividade, âmbitos atencionais muito breves, impulsividades, agressividade, condutas auto lesivas, e particularmente nas crianças, acessos de raiva. Pode haver respostas estranhas a estímulos sensoriais, por exemplo, aparente insensibilidade à dor, hipersensibilidades aos sons ou ao serem tocados, reações exageradas à luzes e odores, fascinação por certos estímulos. Risos e gargalhadas inadequadas. Gostam de girar objetos. Ausência de medo de perigos reais, e no extremo oposto, intenso temor motivado por estímulos que não são perigosos.

Não se aninha forma de brincar estranha e intermitente, crises de choro e extrema angústia por razões não discerníveis, resiste a mudanças de rotinas, habilidades motoras fina e grossa desniveladas, apego inadequado a objetos, ecolálico, age como se fosse surdo e resiste a métodos normais de ensino.

O Autismo é uma desordem neurológica, biológica e metabólica que afeta vários sistemas corpóreos que leva ao atraso no desenvolvimento global da pessoa, caracterizado por alterações significativas na comunicação, na interação social e padrões estereotipados restrito do comportamento, interesses e atividades. Essas alterações levam a dificuldades adaptativas e aparecem antes dos 3 anos de idade, podendo ser percebidas, em alguns casos, já nos primeiros meses de vida. Pode acontecer de uma forma leve, moderado ou severo.

Ocorre aproximadamente 1-500 crianças e observa-se uma prevalência do autismo no sexo masculino, havendo uma estimativa de que ele acomete de três a quatro meninos para cada menina. Os indivíduos do sexo feminino tendem a estar mais gravemente afetados em relação ao sexo masculino. Os padrões repetitivos e estereotipados de comportamento característicos do autismo incluem resistência a mudanças, insistência em determinadas rotinas, apego excessivo a objetos e fascínio com o movimento de peças (tais como rodas ou hélices). Embora algumas crianças pareçam brincar, elas se preocupam mais em alinhar ou manusear os brinquedos do que em usá-los para sua finalidade simbólica.

Estereotipias motoras e verbais, tais como se balançar, bater palmas repetitivamente, andar em círculos ou repetir determinadas palavras, frases ou canções são também manifestações frequentes em autistas. Na linguagem apresentam a inversão pronominal (substituição do uso da primeira pessoa do singular pela terceira), a rigidez de significados (dificuldade em associar diversos significados a um único significante) e o fato de que as alterações mais significativas dizem respeito às funções comunicativas da linguagem.

Existem alguns sinais importantes que devem ser observados que podem indicar a presença de traços autistas ou outros problemas, que podem ser percebidos no ambiente familiar, escolar e social, descritos a seguir:

• O relacionamento com outras pessoas pode não despertar seu interesse;

• Age como se não escutasse (exemplo: não responde ao chamado do próprio nome);

• O contato visual com outras pessoas é ausente ou pouco freqüente;

• A fala é usada com dificuldade, ou pode não ser usada;

• Tem dificuldade em compreender o que lhe é dito e também de se fazer compreender;

• Palavras ou frases podem ser repetidas no lugar da linguagem comum (ecolalia);

• Movimentos repetitivos (estereotipias) podem aparecer;

• Costuma se expressar fazendo gestos e apontando, muitas vezes não fazendo uso da fala;

• As pessoas podem ser utilizadas como meio para alcançar o que quer;

• Colo, afagos ou outros tipos de contato físico podem ser evitados;

• Pode não demonstrar envolvimento afetivo com outras pessoas;

• Pode ser resistente a mudanças em sua rotina;

• O que acontece a sua volta pode não despertar seu interesse;

• Parece preferir ficar sozinho;

• Pode se apegar a determinados objetos;

• Crises de agressividade ou auto-agressividade podem acontecer.

Pode-se reconhecer deficiências e comportamentos nos primeiros 12 a 18 meses de vida. Os comportamentos observados nesse período são a ausência de iniciativa motora, falta de atenção conjunta e correspondências sociais, ausência de compartilhamento de afeto, contato ocular ausente ou precário e ausência de brincadeiras simbólicas. As três características mais marcantes no primeiro ano de vida são a ausência constante de orientar-se para o próprio nome, incapacidade de olhar para as pessoas diretamente nos olhos e ausência do desenvolvimento da fala.


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segunda-feira, 1 de abril de 2013

Perguntas e ordens


"Você já escovou os dentes?"
"Você já estudou?"
"Você já fez a lição?"
"Você já arrumou o seu guarda-roupas?"

Certamente essas e outras perguntas você, como pai ou mãe, já fez centenas de vezes aos filhos.

Também já deu outras tantas vezes as seguintes ordens:

"Vá tomar banho."
"Vá lavar as mãos."
"Venha almoçar."
"Vista o uniforme que já está na hora!"
"Penteie o cabelo."

Todas essas preocupações são procedentes e é natural que as tenhamos sempre em mente.

Mas você já se deu conta de que quase todas dizem respeito ao bem estar físico do seu filho?

Quantas vezes você já perguntou ao seu filho se ele está feliz?
Se ele tem sido gentil com os seus amigos?
Se dormiu bem, se teve pesadelos ou se sentiu medo à noite?
Se tem agido com cordialidade com seus colegas de escola.
Se ele é honesto em todas as ocasiões que se apresentam.

Você já perguntou ao seu filho se ele gosta de todas as atividades que você lhe impõe? Ou simplesmente ordena e quer ser obedecido?

Afinal, você leva em conta os sentimentos do seu filho?

Há pais que deseja que os filhos façam tudo o que eles não puderam fazer e não se questionam quanto aos gostos e desgostos das crianças.

Desejam realizar-se através dos filhos e não percebem que os filhos anseiam pode ser outra coisa, completamente diferente.

E não se dão conta, esses pais, que desrespeitando os sentimentos e tendências dos filhos os farão tão infelizes quanto eles mesmos o foram.

É graças a esse tipo de comportamento dos pais, que muitos jovens se infelicitam a ponto de apelar para as drogas numa tentativa de sufocar as necessidades não atendidas.

Pode ser também por causa desse tipo de ação dos pais que muitos adolescentes usam drogas para serem aceitos no grupo, pois eles aprenderam que sempre têm que fazer o que os outros querem, para que os aceitem.

Nesses dias de tantos desentendimentos entre pais e filhos, é importante fazer uma pausa para refletir sobre o assunto.

É preciso fazer uma análise dos valores que estamos passando às crianças diariamente e, se for preciso, refazer o passo.

Se for válido que nos preocupemos com a sua saúde e o seu bem-estar físico, é imperioso que cuidemos bem da sua saúde psíquica e moral.

A fase da infância passa rápido, mas o ser espiritual leva para o resto da existência as bases que recebeu nesse período.

Por essa razão, antes de fazer as perguntas e dar as ordens habituais ao seu filho, lembre-se também do seu bem-estar no campo dos sentimentos e inclua-o em suas preocupações diárias.

Você sabia?

Você sabia que os problemas ocorridos dentro do lar são o principal motivo que leva adolescentes e jovens às drogas?

Esses dados são resultado da pesquisa feita pelo IBOPE, encomendada pela Associação Parceria Contra as Drogas que foi publicada no jornal Gazeta do Povo.

Isso nos leva a concluir que a chave para a solução desse terrível mal social, está dentro de casa e se chama amor e disciplina.

Redação do Momento Espírita



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