sábado, 29 de setembro de 2012

Sementeiras da violência


Lindo Sábado - Recados e Imagens para orkut, facebook, tumblr e hi5

Nos dias atuais a preocupação com a violência e a falta de segurança é constante.

Os governos se mobilizam para encontrar uma solução definitiva para esse terrível mal que assola o mundo.

Lamentavelmente, grande parte das medidas para se conter a violência são apenas propostas repressivas, passíveis de aumentá-la ao invés de eliminá-la.

Quando se quer vencer uma guerra, pela força, usa-se as mesmas armas que os adversários, só que em maior número ou mais potentes.

No entanto, o bom senso diz que para se vencer, definitivamente, uma guerra é preciso minar as bases da violência com ferramentas eficazes para esse fim.

Dessa forma, não será com uma agressão maior que se eliminará a violência da face da terra.

Em nosso país, por exemplo, o tráfico de drogas é o grande fomentador da violência, da bestialidade, do embrutecimento do ser humano e da falta de valorização da vida.

Mas o que precisa ser pensado, é que não haveria oferta de drogas, e, por conseguinte, as máfias que disputam esse mercado, se não houvesse o viciado.

Dentro dessa lógica, é racional que pensemos em eliminar esse mal pela raiz e não pelo topo.

É preciso encarar o problema de frente, e não de forma caolha, ou com uma venda nos olhos para não enxergar o que não se quer ou não convém.

Sob esse ponto de vista, deveremos começar a direcionar o nosso olhar para a base do problema, que é a forma com que se está conduzindo a infância.

Se na infância é que se aprende sobre os valores e desvalores da vida, é preciso envidar esforços para plantar na mente e no coração da criança, os verdadeiros valores da vida.

Com a lucidez que o século XXI enseja, deveremos eliminar dos desenhos animados, dos jogos infantis, das telenovelas e dos programas que a criança assiste, todo tipo de violência, de vícios, de desonestidade, de cenas que incitam à desvalorização da vida.

Sim, porque as novelas, desde as noturnas até as vespertinas, que geralmente são as noturnas vistas de novo, estão repletas de sementes de violência, de vícios, basta observar.

A prostituição, as bebidas alcoólicas, o fumo, o uso das pessoas como se fossem objetos descartáveis, são uma constante.

Muito embora algumas novelas tentem amenizar isto fazendo abordagens sobre os prejuízos causados pelas drogas, com depoimentos de personagens reais, isso se torna hipocrisia nas cenas seguintes, mostrando pessoas em mesas de bares, em conversas animadas regadas a cerveja.

Isso logo após as afirmativas de que o álcool é a porta de entrada para as demais drogas.

Programas, cuja audiência é formada, em sua maioria, por crianças e adolescentes, são patrocinados por indústrias de cerveja. E os personagens se mostram quase sempre seminus, exibindo latinhas da marca patrocinadora.

O futebol, que é a paixão da maioria dos brasileirinhos, geralmente tem o patrocínio dos fabricantes de cerveja.

Enquanto o descaso com a vida e o desrespeito ao ser humano forem ingredientes da comunicação de massa, a luta contra a violência será apenas um curativo numa ferida viva.

Enquanto não se buscar a solução efetiva, moralizando os seres, colocando o homem no lugar que lhe compete nos cenários do mundo, continuaremos a assistir o triste espetáculo da violência movida pela ganância e pela prepotência.

Para lograr êxito na luta pela paz, é preciso despertar para a vida, para os valores nobres que devem reger uma sociedade justa e feliz.

***

"A melhor, a mais eficiente e econômica de todas as modalidades de assistência é a educação, por ser a única de natureza preventiva. Ela não remedeia os males sociais; evita-os."

Equipe de Redação do Momento Espírita. Pensamento extraído do livro o Mestre na Educação, do professor Pedro de Camargo.
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quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Um modelo para seguir


Boa quinta-feira pra você! - Recados e Imagens para orkut, facebook, tumblr e hi5

É normal! Esta é uma expressão que se escuta muitas vezes, quando se deseja justificar determinados comportamentos e atitudes.


É normal! Todos fazem!

Em verdade, nos equivocamos. O fato de muitos procederem de determinada maneira não quer dizer que aquilo seja normal.

Por exemplo, pode ser comum dizer palavrão. Mas, com certeza, não será padrão de normalidade, a não ser que nos esqueçamos dos itens mínimos de educação.

Pode ser comum a mentira, o enganar o outro. Contudo, não poderá ser considerada atitude normal, pois fere a ética.

Observando bem, constatamos que os seres humanos somos muito propícios à imitação, a copiar modelos.

Uma atriz aparece com um vestido diferente e, logo, é imitada por muitas mulheres. As lojas reproduzem aquele modelo, disponibilizando-o à venda, sabendo que terão mercado garantido.

O corte de cabelo do ator famoso de filme em cartaz, de imediato é imitado por centenas de garotos.

Assim é com a gíria que se alastra como rastilho de pólvora, com trejeitos, danças.

A adolescente aparece na escola com um tênis da marca X. É o que basta para as colegas pressionarem os pais por um igual.

Assim é com quase tudo. Imitam-se falas, maneiras de andar, de se expressar.

Fazer como o outro, agir como algum modelo se torna nocivo, quando a ação imitada conduz a algo ruim.

No século XIX, quando o escritor russo Léon Tolstoi publicou seu famoso romance Anna Karenina, o número de suicídios multiplicou.

As mulheres que se acreditavam não amadas, que tinham problemas semelhantes aos da pobre heroína do romance russo, procuraram a mesma falsa porta do suicídio.

Mas, se há exemplos ruins, existem, de outra parte, exemplos de extraordinário valor.

E nos reportamos ao maior de todos os exemplos. Aquele que afirmou: Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida.

Há mais de dois mil anos, Ele lançou Sua proposta de felicidade para o mundo.

E, no entanto, embora homens e mulheres de nobreza O tenham seguido, dado a vida pela verdade que Ele expressou, a Humanidade, como um todo, ainda anda distante de imitá-Lo.

Como seria salutar a todos nós se O buscássemos imitar em nossos dias.

Se O tomássemos verdadeiramente por Modelo e Guia e nos dispuséssemos a fazer o que Ele fez.

Afinal, nada tão difícil. O segredo é fazer ao outro aquilo que se deseja para si.

E, como todos desejamos o bem, o belo para nós é o que nos compete desejar e fazer ao nosso próximo.

* * *

Pensemos nisso. O Evangelho está aí, há mais de dois mil anos, nos convidando a sermos felizes.

Jesus prossegue de braços abertos, repetindo o Seu convite e a nos dizer que Ele é o Mestre e Senhor.

Imitemo-Lo. Todos os que O imitaram alcançaram a felicidade, a harmonia desde esta Terra.

Lembremos: Francisco de Assis... Madre Teresa de Calcutá... Albert Schweitzer... Damião de Vesteur... Gandhi...

Redação do Momento Espírita.
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segunda-feira, 24 de setembro de 2012

SUCESSO SEM FELICIDADE É A PIOR FORMA DE FRACASSO


Feliz Semana! - Recados e Imagens para orkut, facebook, tumblr e hi5
Olá!

Quero falar com você sobre ser feliz. Estou reescrevendo o meu livro “O sucesso é ser feliz” e senti vontade de conversar com você sobre sucesso e felicidade.

Certa vez eu estava dando uma entrevista e a jornalista me perguntou: “Quando é que você se sente um homem de sucesso? É quando você é aplaudido no palco, quando você vê seu nome na lista dos livros mais vendidos, ou é quando alguém te pede um autógrafo?…”.

Então, respondi: Eu me sinto um homem de sucesso quando volto para casa e minha mulher me beija e meus filhos me abraçam. Porque pra mim o sucesso é ser feliz.

Por isso quero dizer pra você: Sucesso sem felicidade é a pior forma de fracasso. É também por isso quero lembrar a você a importância da felicidade.

Um dia, quando eu estava na faculdade de medicina, fui passar um fim de semana na casa dos meus pais, em Santos. No sábado à noite, resolvi sair e, quando retornei, lá pelas duas da madrugada, percebi a luz acesa no escritório de meu pai.

Caminhei em direção ao escritório para apagar a luz e percebi que lá dentro havia alguém. Fiquei surpreso, pois meu pai nunca dormia depois das onze da noite. Quando cheguei perto, ouvi o choro de meu pai. Perguntei:

— Pai, o que está havendo?

— Sabe filho, estou muito triste, porque sinto que perdi a minha vida. Realizei todas as metas a que me propus: fui uma ­criança pobre que queria ter dinheiro, e consegui dinheiro. Queria ter uma casa linda, e a gente tem. Queria conquistar o respeito das pessoas, e hoje elas me respeitam. Realizei todas as minhas metas, filho, mas não consegui ser feliz… Não vi vocês crescendo e tenho a sensação de que não vivi em paz. É muito triste, filho. Depois de dois enfartes, tenho a impressão de que vou morrer sem ter conseguido ser feliz. Fiz as coisas que os outros esperavam que eu fizesse, que desejavam que eu fizesse, mas fico me perguntando se fiz as coisas que me fariam feliz. Agora tenho a sensação de que é muito tarde para viver.

Ficamos conversando durante muito tempo e, quando os raios da manhã penetraram entre as frestas da janela, já mais calmo, ele me contou:

— Sabe filho, às vezes percebo você correndo atrás do sucesso e se esquecendo da vida, esquecendo-se de si mesmo. Quero lhe pedir que não viva simplesmente para ter o sucesso e a admiração dos outros, viva para ser feliz.

A partir daí ele mudou intensamente. Nos últimos anos, tornou-se mais afetivo, mais carinhoso, frequentemente ligava para dizer que estava com saudades e a gente conversava muito.

Quero deixar este recado para você: Tenha sucesso… Mas o seu sucesso tem que ser acompanhado por muita felicidade, com muita alegria de vida. Celebre cada dia, cada momento.

Lembre-se: Sucesso sem felicidade é a pior forma de fracasso. Porque “O sucesso é ser feliz”!


 Roberto Shinyashiki
O seu sucesso é o seu sucesso!
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domingo, 23 de setembro de 2012

TRABALHANDO


Feliz Domingo - Recados e Imagens para orkut, facebook, tumblr e hi5

Quando estudamos a lição dos trabalhadores da última hora, nas páginas divinas do Evangelho, recordamos que, realmente, trabalhando, é possível alcançar todas as realizações que nos propomos atingir.

Trabalhando, o coração empolgado pelo desânimo, pode converter, de imediato, as trevas da amargura em claridades imperecíveis de alegria e esperança.

Trabalhando, a criatura frágil, se fortifica, pouco a pouco, dominando o campo em que respira, vive e cresce.

Trabalhando, a mente atacada pelo veneno do ódio ou da desesperação, encontra recursos para compreender as próprias lutas, com mais clareza, aprendendo a transformar revolta e fel em paciência e perdão.

Trabalhando, a alma isolada pela discórdia, pode surpreender a abençoada luz da harmonia e da paz, depois de longas noites de conflito e agonia.

Trabalhando, o mau se faz bom, o adversário se transforma em amigo, o infeliz atinge a casa invisível e brilhante do eterno júbilo.

Guardemos a palavra de Jesus e trabalhemos sempre na extensão do bem.

O livro ou tribunal, a enxada ou a semente aguardam nossos braços, tanto quanto os sábios e os ignorantes esperaram por nossa cooperação cada dia.

Fujamos as sombras densas e guerras escuras do nosso próprio “eu”, devotando-nos ao serviço de Deus, na pessoa e nos círculos dos nossos semelhantes.

Plantando a felicidade dos outros, encontraremos a nossa própria felicidade.

Um anjo que se ponha a dormir num vale, tentado pelo perfume das flores efêmeras, pode repousar indefinidamente nas trevas, enquanto que o aleijado que se disponha a arrastar-se, sangrando o corpo e cobrindo-se de suor, na subida do monte, pode alcançar glória do cimo e banhar-se de sublimes clarões, antes dos que dormem, com graça divina da gloriosa alvorada…

Os últimos serão os primeiros – disse o Senhor!

Em verdade, será difícil a compreensão de semelhante ensino para nossa lógica habitual, entretanto, se vives servindo, compreenderás que o trabalho realmente pode operar o divino milagre.

* * *
Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Alma e Luz.
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sábado, 22 de setembro de 2012

PRIMAVERA, UM CONVITE AO FLORESCER

A Estação nos faz acreditar que novas experiências são possíveis


Prestando atenção à natureza veremos como vivemos num manancial de riquezas, cheio de sentido e significado. Observar e sentir a natureza é voltar ao seio de nossa existência, é nos reintegrarmos, pois somos parte dela também. Há algum tempo, escrevi um artigo sobre o outono e busquei demonstrar como cada estação do ano nos convida a diferentes posturas e nos oferece ricos aprendizados. Com a chegada da primavera, trago um novo convite de reflexão.

Assim como o outono, a primavera é uma estação de transição. Ela representa o tempo da despedida das frias paisagens e do preparo para entrar nos tons quentes do verão. As flores são a marca principal da primavera. A natureza desabrocha e se enfeita para nos mostrar que um novo ciclo se inaugura."A natureza desabrocha e se enfeita para nos mostrar que um novo ciclo se inaugura."

Vai embora o gelo, o cinza, o tempo de recolhimento e a natureza se revela multicolorida. É o tempo de acasalamento, reprodução, fertilidade, beleza e abertura. A natureza resistiu aos tempos secos e frios, resistiu à letargia e à hibernação, mostrando que a vida permaneceu latente e agora se refaz.

Em nossas experiências podemos passar por momentos hibernais, em que tudo ao nosso redor está frio e aparentemente sem vida. Seja por situações de perdas, decepções ou pelo simples desaquecimento da roda da vida, momentos de pausa que chegam e se instalam. Nesses períodos algo de muito belo pode acontecer, se optamos por resguardar nossos dons preciosos, sem perdermos as esperanças. Vamos concentrando nossa energia, até que um dia uma nova brisa pode soprar e anunciar que o gelo vai derreter e a grama verde que havia por baixo dele irá se revelar.

ABRA ESPAÇO PARA QUE O NOVO BROTE

A nova estação chega assim, com promessa de inteireza, de luz, de brilho, de aromas renovados, de cantos de pássaros namorando no alto das árvores, de vento levando pólen para fertilizar os campos, de borboletas voando ligeiras com tantas flores para pousar. No tempo da alma, a primavera se assemelha ao momento de lançar nossas ideias, de deixar o ar de novos tempos ventilar nossas mentes e corações, de abrir espaço para que o novo brote. Abrir as janelas da alma, para que o aroma embolorado do inverno se dissipe e o perfume das flores faça morada em nós. É a temporada de nos abrirmos, de acreditarmos em novas possibilidades, de nos encantarmos com a beleza dos pequenos detalhes que passaram batidos nos dias cinza.

Mas para viver a intensidade dessa temporada é necessário exercitar a entrega. É preciso deixar ir o inverno, acreditar que outras experiências são possíveis. Acontece que muita gente ao passar por invernos rigorosos da alma, se esconde por longos períodos em suas tocas, acreditando que não pode mais sair ou, caso contrário, será consumidos por uma nevasca. Se aguçarmos nossos sentidos, no entanto, podemos ouvir o canto dos pássaros lá fora e ver que raios tímidos de sol entram pelas frestas. É preciso entrega, é preciso acreditar, é preciso lançar nossos pólens no ar. Pense e se responda: O que está impedindo que você viva a estação da primavera da alma?

A primavera convida: abra-se, permita-se, aproveite as oportunidades dessa brisa nova, relacione-se, sinta a beleza que há lá fora, deixe seu perfume único exalar de dentro para fora, não tema as abelhas, deixe que elas a toquem levemente e polinizem a vida!

Pense naqueles projetos guardados, nas habilidades contidas e deixe que tudo isso desabroche. "Pense naqueles projetos guardados, nas habilidades contidas e deixe que tudo isso desabroche.”

Lembra-se daqueles hábitos ranzinzas? Vá se despedindo deles, à medida que lança atenção para outros aspectos da vida ou lança um olhar diferente para os mesmos aspectos. A primavera te convida a renovar, abrir, sentir, florir!

Se vai demorar muito ou pouco tempo para você vivenciar a plenitude dessa estação, ninguém tem a resposta pronta. Mas o jardineiro com certeza está dentro de você, à espera que o deixe agir para enfeitar o jardim, trazendo a nova vida para seu redor.

JULIANA GARCIA
Master Coach, psicodramatista, palestrante, facilitadora de grupos e escritora. Coordena em seu consultório atividades voltadas para autoconhecimento, bem-estar e desenvolvimento pessoal.



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sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Dia Mundial da Doença Alzheimer



Os Desafios da Doença de Alzheimer

O crescimento da população de idosos é um fenômeno mundial, e no nosso país caracteriza-se pele sua rapidez. Apesar da maioria dos idosos serem considerados "jovens", nós já observamos o aumento da prevalência das doenças crônicas e degenerativas nesse grupo, dentre elas a doença de Alzheimer.

O diagnóstico da doença de Alzheimer é eminentemente clínico e, hoje em dia, nós contamos com classificações diagnósticas bastante sensíveis e específicas que garantem ao médico uma maior acurácia no diagnóstico da doença e, consequentemente. Uma melhor diferenciação entre o idoso antes considerado "senil" ou "esclerosado1 e o idoso sadio.

A doença de Alzheimer é a principal causa de demência no nosso meio. A prevalência dessa doença dobra a cada 5 anos a partir dos 65 anos de idade, o que torna a idade um fator de risco substancial. Além disso, outros fatores de risco incluem o sexo feminino, o baixo nível de escolaridade, história de traumatismo craniano. História familiar positiva e a síndrome de Down. A maioria dos casos inicia-se após os 65 anos de idade e, embora possuam um componente genético, não necessariamente acometem gerações sucessivas de uma família.

O primeiro sinal da doença é o esquecimento para fatos recentes, que se inicia de forma leve e lentamente progride, de modo que o paciente não consegue mais realizar suas atividades habituais corretamente. Logo, a capacidade de organização. Planejamento e execução dos cuidados básicos, manejo do dinheiro e o desempenho no trabalho ficam bastante prejudicados.

O paciente pode ter muita dificuldade em reconhecer pessoas, passa a se perder com frequência quando sai de casa. As alterações motoras, a linguagem e a escrita ficam preservadas até os estágios mais tardios da doença e, na fase terminal, o paciente não consegue mais se locomover e se alimentar normalmente. A morte desses pacientes está relacionada as complicações clínicas dessa imobilização, como infecções respiratórias, escaras de decúbito, dentre outras.

Mais da metade dos pacientes acometidos pela doença de Alzheimer apresenta alterações de comportamento em alguma fase da doença. Os sintomas comportamentais do paciente representam um dos principais fatores relacionados à sobrecarga do cuidador e à institucionalização precoce do paciente. É fato que com a progressão da doença o aparecimento das alterações de comportamento é maior.

Alguns sintomas como apatia, agitação, agressividade e ansiedade são bastante comuns e, mais ainda, esses pacientes também apresentam depressão com bastante frequência. As repercussões tanto para os pacientes quanto para os cuidadores são bastante prejudiciais e incluem uma piora da qualidade de vida para ambos, maior gasto com procedimentos médicos e piora do quadro clínico do paciente, maior adoecimento psíquico e físico para o cuidador.

É importante ressaltar o fato de que o aparecimento de um sintoma psicológico ou comportamental se deve não só a própria doença em si, pelas lesões no sistema nervoso central do paciente, como também pela influência dos fatores ambientais individuais, como o meio onde o paciente reside e a relação com o cuidador.

Atualmente, nós sabemos que tanto o paciente quanto o cuidador sofrem quando a doença de Alzheimer se estabelece. Os cuidadores dos pacientes com a doença de Alzheimer são acometidos por altos níveis de sobrecarga, depressão, ansiedade e de outras complicações clínicas comparados à população geral e aos cuidadores de idosos dependentes devido a outras doenças clínicas.

No nosso meio esse cuidador é geralmente uma pessoa do sexo feminino, com mais de 50 anos de idade e que acumula em si todos os cuidados fornecidos para o paciente. A síndrome de Burnout, que se traduz por um esgotamento emocional significativo, também é uma manifestação bastante comum nesses cuidadores, uma vez que eles geralmente não dividem suas responsabilidades com outros indivíduos, possuem pouco treinamento e orientação sobre o manejo do quadro demencial e recebem pouco retorno do paciente e da sociedade em geral.

De fato, o isolamento social e a falta de recursos é um fenômeno comum ao núcleo familiar do paciente com a doença de Alzheimer.

O tratamento da doença de Alzheimer envolve abordagens medicamentosas e não medicamentosas multidisciplinares. Apesar de não promoverem a cura da doença, essas abordagens são particularmente úteis na lentificação da progressão da doença e na prevenção e manejo dos sintomas comportamentais.

A abordagem do paciente com alguma alteração de comportamento deve ser inicialmente não medicamentosa, analisando-se detalhadamente algum fator que possa estar relacionado àquele sintoma, como qualquer necessidade não atendida do paciente e a presença de um cuidador sobrecarregado.

Assim, um paciente deprimido pode estar necessitando de maior estimulação social e um paciente agitado pode estar padecendo de um quadro doloroso que precisa ser tratado, por exemplo. O cuidador estressado deve sempre receber orientação sobre a doença e o manejo da doença, por todos os profissionais de saúde que atendem o paciente. Além disso, ele deve sempre procurar a associação de familiares de pacientes com a doença de Alzheimer mais próxima da sua residência, uma vez que elas representam importantes redes de suporte social, ajudando a diminuir o sentimento de isolamento do cuidador e a compreender melhor as repercussões da doença.

Mesmo após cem anos do primeiro caso relatado pelo neuropatologista alemão Alois Alzheimer, a doença de Alzheimer ainda possui os seus mistérios notadamente em relação a sua causa e mecanismos envolvidos na degeneração cerebral. Ainda assim, nós sabemos que muito pode ser feito para melhorar a qualidade de vida tanto do paciente quanto do cuidador.

Com as estratégias terapêuticas que nós dispomos, muitos pacientes podem permanecer estabilizados do ponto de vista cognitivo e comportamental por vários anos, o que torna o diagnóstico precoce mandatório. Todos nós somos cuidadores em potencial de alguma pessoa a quem queremos bem, embora nem sempre estejamos preparados para vivenciar essa situação. Apesar disso, o ato de cuidar pode ser muito gratificante e significar um último momento nas vidas do cuidador e do paciente de muito respeito e carinho.

Previna-se Mantenha sua mente em plena forma. Passatempos como jogos, palavras cruzadas, quebra-cabeças, bordados, trabalhos artísticos e outras coisas que obriguem a pensar aumentam o número de conexões neurais, ajudando a sua cabeça a se manter saudável e mais 'equipada' e prevenida contra o Alzheimer e outras doenças degenerativas do cérebro. E você ainda ganha em esperteza e rapidez de raciocínio

Dr. Annibal Truzzi
Médico Psiquiatra
Especialista em Psicogeriatria
Membro da Comissão Científica da APAZ 

FILHO (A),

No dia em que eu não for mais a mesma, tenha paciência e me compreenda...

Quando vier a derramar comida em minha roupa ou a esquecer de amarrar meus sapatos, lembre-se das horas que passei ensinando-o a fazer as mesmas coisas...

Se ao conversar comigo, eu vier a repetir a mesma história, que você já sabe de cor como termina não me interrompa e me escute... Quando você era pequeno, para que dormisse, tive que contar milhares de vezes as mesmas histórias, até que fechasse seus olhinhos.

Quando estivermos reunidos, se por ventura eu, sem querer, vier a fazer minhas necessidades, não sinta piedade de mim, compreenda que não tenho culpa por isso, pois já não posso mais controlá-las.

Pense em quantas vezes, quando você era pequenino, eu não o ajudei e fiquei pacientemente ao seu lado esperando que você terminasse o que estava fazendo

Não me recrimines por não querer tomar banho, nem me repreenda por isso. Lembre-se dos momentos em que tive que persegui-lo e nos mil pretextos que tive que inventar para fazer mais agradável seu asseio. Me aceita e me perdoa, agora a criança sou eu.

Quando me vir atônita e desamparada em frente a todas as parafernálias tecnológicas, que não consigo entender suplico que me dê todo o tempo que me seja necessário, sem me menosprezar com seu sorriso tolerante.

Lembre-se que fui eu quem lhe ensinou tantas coisas: comer, vestir-se e sua educação para enfrentar a vida tão bem como você faz, são produtos de meu esforço e perseverança.. E por meu amor a você.

Quando algumas vezes, ao conversarmos, eu vier a esquecer sobre o que estávamos falando, me dê o tempo necessário para que eu me lembre e, se eu não conseguir fazê-lo, não zombe de mim, talvez não fosse muito importante o que falávamos e eu me conforme em que só me escute nesse momento.

Se alguma vez eu não quiser comer, não insista, sei quando posso e quanto devo comer... Compreenda também que com o tempo já não tenho dentes para morder, nem paladar para saborear.

Quando minhas pernas falharem por eu estar cansada para andar, dê-me sua mão terna para que eu me apoie como fiz quando você começou a caminhar com suas pernas gordinhas e frágeis.

Finalmente, quando algum dia me ouvir dizer que já não quero mais viver e só quero morrer, não se aborreça... Algum dia irá entender que isso não tem nada a ver com seu carinho ou com quanto eu o ame... Tente compreender que já não vivo, senão sobrevivo e isso não é viver.

Sempre quis o melhor para você e preparei os caminhos que você deveria percorrer, pensa então que com esse passo que me adiando em dar, estarei construindo para você outra rota em outro tempo, mas sempre com você.

Não se sinta triste ou impotente por me ver como me vê, me dê seu coração.

Compreenda-me e faça como fiz quando você começou a viver, da mesma maneira como acompanhei em seu caminho, rogo-lhe que me acompanhe até terminar o meu, dando-me amor e paciência, que eu lhe devolverei em gratidão e sorrisos, com o imenso amor que tenho por você.

Quem tem uma Mãe com ALZHEIMER 
diz esta frase notável:
"já tive medo da morte, agora tenho medo 
de sobreviver a mim mesmo!"
Eu partilho esse receio!
Não há nada que possamos fazer para evitar a doença de Alzheimer. É preciso aceitar a Doença, enfrentar os desafios e acreditar que todos podem fazer com que o  nosso paciente receba carinho, amor e conviva em um ambiente cheio de harmonia.
Cuidar de quem dedicou uma vida por nós é mais que uma obrigação é um presente.

Te amo Mamãe!!!
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quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Como eu estou me preparando para ter Alzheimer



Eu gostaria de falar sobre meu pai. Meu pai tem Alzheimer. Ele começou a ter sintomas há cerca de 12 anos, e foi diagnosticado oficialmente em 2005. Agora ele está muito doente. Precisa de ajuda para comer, precisa de ajuda para se vestir, ele não sabe direito onde está ou em que dia estamos, e tem sido muito difícil. Meu pai foi meu herói e meu guia por grande parte da minha vida, e eu passei a última década assistindo-o desaparecer.

Meu pai não está sozinho. Há cerca de 35 milhões de pessoas no mundo com algum tipo de demência, e espera-se que até 2030 esse número dobre para 70 milhões. É muita gente. A doença nos assusta. Os rostos confusos e as mãos trêmulas das pessoas que têm demência, o grande número de pessoas que têm a doença, tudo isso nos assusta. E por causa desse medo, tendemos a fazer uma de duas coisas: Nós negamos: “Não sou eu, não tem nada a ver comigo, nunca vai acontecer comigo”. Ou, nós decidimos que iremos prevenir a demência, e nunca acontecerá com a gente porque iremos fazer tudo certo e ela não nos pegará. Eu estou procurando uma terceira maneira: estou me preparando para ter Alzheimer.

Prevenir é bom e estou fazendo as coisas que podem ser feitas para prevenir o Alzheimer. Eu estou comendo direito, estou me exercitando todos os dias, estou mantendo minha mente ocupada, isso é o que a pesquisa diz que você deve fazer. Mas a pesquisa também mostra que não há nada que irá proteger você cem por cento. Se o monstro quer você, o monstro irá pegá-lo. Isso foi o que aconteceu com meu pai. Meu pai era um professor universitário bilíngue. Seus hobbies eram xadrez, cartas e escrever artigos. Ele teve demência mesmo assim. Se o monstro quer você, o monstro irá pegá-lo. Especialmente se você é como eu, porque o Alzheimer tende a se repetir em família. Portanto, eu estou me preparando para ter Alzheimer.

Baseada no que aprendi cuidando do meu pai e pesquisando o que é viver com demência, estou focada em três coisas na minha preparação: estou mudando o que eu faço por diversão, estou trabalhando para construir minha força física, e – essa é difícil – estou tentando me tornar uma pessoa melhor. Vamos começar com os hobbies.

Quando você tem demência, fica mais difícil se divertir. Você não pode ter longas conversas com os velhos amigos, porque você não sabe quem eles são. É confuso assistir televisão, e geralmente muito assustador. E ler é simplesmente impossível. Quando você cuida de alguém com demência, e recebe um treinamento, eles o treinam a envolvê-los em atividades que lhes são familiares, que envolvam a prática, sem um final planejado.

Com meu pai, isso acabou sendo deixá-lo preencher formulários. Ele era professor universitário em uma universidade estadual; ele sabe lidar com documentos. Ele assina o nome em cada linha, checa todos os espaços, coloca números onde acha que deveriam haver números. Mas isso me fez pensar, o que meus cuidadores fariam comigo? Eu sou filha do meu pai. Eu leio, escrevo, penso muito sobre saúde de uma forma geral, eles me dariam jornais acadêmicos para eu rabiscar nas margens? Eles me dariam tabelas e gráficos para que eu pudesse colorir? Então tenho tentado aprender coisas que são práticas. Eu sempre gostei de desenhar, então estou desenhando ainda mais, mesmo que eu seja muito ruim. Estou aprendendo um pouco de origami. Consigo fazer uma caixa muito legal. E estou ensinando a mim mesma a tricotar, até agora consigo tricotar algo redondo.

Mas, sabem, não importa se sou boa nisso. O que importa é que minhas mãos sabem como fazer. Porque quanto mais coisas são familiares, mais coisas minhas mãos sabem como fazer, mais coisas com as quais eu posso ser feliz e ocupada quando meu cérebro não estiver mais no comando.

Eles dizem que as pessoas que estão envolvidas em atividades são mais felizes, é mais fácil para os cuidadores e pode até desacelerar o desenvolvimento da doença. Tudo isso parece uma vitória para mim. Eu quero ser tão feliz quanto puder pelo máximo de tempo possível. Muitas pessoas não sabem que Alzheimer na verdade tem sintomas físicos, assim como cognitivos. Você perde o senso de equilíbrio, tem tremores musculares, e isso leva as pessoas a se movimentarem menos. Elas têm medo de andar por aí. Têm medo de se movimentar.

Então eu estou fazendo atividades que irão construir meu senso de equilíbrio. Estou fazendo yoga e tai chi para melhorar meu equilíbrio, então quando eu começar a perdê-lo, eu ainda serei apta a me mover. Estou fazendo levantamento de peso, assim eu tenho força muscular então quando eu começar a murchar terei mais tempo para continuar me movendo por aí.

Finalmente, a terceira coisa. Estou tentando me tornar uma pessoa melhor. Meu pai era gentil e amável antes de ter Alzheimer e ele é gentil e amável agora. Eu o vi perder sua inteligência, senso de humor e conhecimentos de língua, mas eu também vi isso: ele me ama, ama meus filhos, ama meu irmão e minha mãe e seus cuidadores. E esse amor faz com que queiramos estar em volta dele, mesmo agora. Mesmo quando é tão difícil.

Quando você leva embora tudo o que ele já aprendeu neste mundo, seu coração despido ainda brilha. Eu nunca fui tão gentil como meu pai e nunca fui tão amável. E o que eu preciso agora é aprender a ser como ele. Preciso de um coração tão puro que, se for atingido pela demência, ele sobreviverá.

Eu não quero ter a doença de Alzheimer. O que eu quero é a cura nos próximos 20 anos, rápido o bastante para me proteger. Mas se ela vier para mim, eu estarei pronta.

Alanna Shaikh – Expert em saúde global, gerente sênior com vasta experiência na gestão de sistemas de saúde, HIV e saúde materna e infantil.
Extraído de: http://www.ted.com/talks/lang/en/alanna_shaikh_how_i_m_preparing_to_get_alzheimer_s.html
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quarta-feira, 19 de setembro de 2012

ALZHEIMER - SUPORTE FAMILIAR E CUIDADORES



 CUIDADOR

O cuidador é a pessoa diretamente responsável pelo paciente. É a pessoa que convive com ele e lhe presta os cuidados elementares, administrando os medicamentos prescritos e mantendo contato regular com o médico. O cuidador pode ser um familiar, um amigo ou um profissional contratado. A família colabora de modo decisivo para o bom padrão de atendimento, porém precisa de ajuda e apoio.
Cuidar de um paciente com Alzheimer pode ser uma tarefa (missão?) exaustiva e frustrante sendo necessário que se conheça melhor os sentimentos que costumam aparecer no dia a dia do cuidador.

O ESPAÇO DO CUIDADOR

Após todas essas medidas, adaptações e transformações, o cuidador – especialmente o familiar cuidador – deve estar pensando, e com toda a razão, em sua individualidade, seu espaço, sua privacidade, seu lugar na sua casa, pois a presença do paciente não anula os direitos de quem com ele convive e divide o espaço físico. É fundamental que haja um equilíbrio entre essas adaptações e o bem-estar do cuidador. Ambientes tensos são fatores de risco para a ocorrência de acidentes, mesmo em locais muito bem equipados. Dessa forma, a vida do cuidador e seus direitos não devem ser colocados de lado ou negligenciados. É imperioso que haja uma harmonia entre esses fatores para que todas as medidas aqui recomendadas alcancem os objetivos.

Algumas providências devem ser adotadas com esse fim:

O cuidador deve reservar (se possível) pelo menos um cômodo da casa, restrito e de uso exclusivo, apenas seu. Esse é o seu refúgio, onde poderá descansar relaxar e repor as energias despendidas no ato de cuidar. Esse local será de extrema valia em horas difíceis. Haverá momentos em que o pensamento e o sentimento serão de que a missão a ele imposta pelos mistérios da vida está além de suas forças.

Nesse local, o cuidador pode ter seus pertences, seu som, seus livros, seus objetos etc. Será o seu santuário que não pode em nenhuma hipótese sofrer invasão de privacidade. Nesse local, ele tirará “microférias” durante o dia, mesmo que sejam de alguns poucos minutos.

Esse local deve estar sempre trancado, inacessível ao paciente, e serve também para a guarda de objetos de valor e documentos importantes, como joias, cheques, escrituras, cartões de crédito etc., que podem ser danificados ou escondidos pelo paciente.

 CONHECENDO MELHOR OS SENTIMENTOS

Os sentimentos negativos que costumam acometer os cuidadores normalmente não são isolados e restritos, mas associados.

Os principais sentimentos que acometem são listados a seguir:

Culpa: esse sentimento está geralmente associado a uma possível negligência. O sentimento de não estar fazendo tudo o que deveria ser feito pode gerar sentimento de culpa. Falar com as outras pessoas envolvidas no processo, especialmente com o médico do paciente, costuma esclarecer as questões pendentes e pode solucionar o problema, para entender que uma palavra ríspida dirigida ao paciente pode ocorrer, e que isso não é o fim do mundo. Todos têm seus limites. Se errou, reflita, desculpe-se, abrace o paciente e continue sua missão.

Medo: verificar que, apesar de todos os cuidados prestados com esmero, carinho e competência, o paciente continua a piorar diariamente é uma experiência frustrante e aterrorizante. A incerteza de como será o amanhã leva o cuidador a temer o futuro, o que o aguarda, etc. Conhecer bem a doença e sua provável evolução é confortante e ameniza esse sentimento. A incerteza de como será o amanhã gera insegurança e medo. A informação sobre as questões relativas à doença de Alzheimer, com dados objetivos e concretos, é a grande aliada no combate a esse tipo de sentimento.

Vergonha: pacientes que necessitam ser constantemente advertidos em público, em virtude de comportamentos antissociais, causam tensão e embaraço ao cuidador. Entender que agem assim inconscientemente, de modo ingênuo e inocente é fundamental. Informar as pessoas estranhas sobre o que está ocorrendo ajuda e, por vezes, cria um ambiente favorável e até solidário.

Raiva: problemas de ordem financeira, pouco tempo para si, esgotamento físico e mental, condutas agressivas dos pacientes com insultos, a falta de reconhecimento e de um pouco de gratidão etc. geram irritação e raiva. A adoção de uma postura positiva e racional com a implementação das medidas expostas neste livro ajuda a contornar esse sentimento. Consulte o texto todas as vezes que encontrar um problema ou tiver uma dúvida.

Adotando uma atitude positiva

Se precisar, não hesite. Procure ajuda de familiares e amigos.
Não deixe de fazer as coisas que lhe dão prazer.
Um cuidador descansado desempenha suas obrigações com muito mais prazer e competência.
Mantenha-se saudável, alimente-se bem, repouse e faça exercícios físicos.
Não fume.
Beba café com moderação.
Reserve um local da casa apenas para você.
Leve para esse local seu livros, discos, CD, seu objetos de valor sentimental.
Não permita que esse local seja invadido.
Obtenha o maior número possível de informações.
Esclareça todas suas dúvidas com o médico.
Frequente as reuniões de associações de Alzheimer.
Use a internet, por exemplo, acesse endereço www.alzheimermed.com.br
Participe do grupo sobre Alzheimer do Google.

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terça-feira, 18 de setembro de 2012

Doença de Alzheimer: sinais que rapidamente precisamos conhecer



Quando, talvez apenas por intuição, observamos em nossos pais, nossos avós ou no idoso com quem relacionamos algum sinal de que a memória não vai bem, devemos ter em mente que pode ser normal para idade. Mas, também, pode ser algum sinal de que a doença de Alzheimer possa estar iniciando. Assim, aprenda sobre os 10 sinais mais comuns da doença de Alzheimer. Se tiver dúvidas quanto à isso, procure um geriatra, um neurologista ou um psiquiatra geriátrico. Ele poderá ajudar muito!

1. Perda de memória que afeta as relações pessoais – quando o esquecimento ocorre com mais frequência sem que seja possível lembrar-se, por exemplo, de nomes, telefones, compromissos, etc.

2. Dificuldades em executar tarefas domésticas – quando atividades simples e rotineiras como o acender e apagar o fogo do fogão são esquecidas podendo oferecer risco;

3. Problemas com vocabulário – quando acontece o esquecimento de palavras comuns, podendo acontecer até a substituição por outras totalmente inadequadas;

4. Desorientação de tempo e espaço – quando ocorre dificuldade para localizar-se dentro da própria casa, um determinado cômodo ou ainda localizar a própria casa na rua onde vive;

5. Incapacidade para julgar situações – quando existe diminuição ou perda do senso crítico, levando a pessoa a ter comportamentos não usuais ou estranhos, frente a outras pessoas;

6. Problemas com raciocínio abstrato – quando existe, por exemplo, dificuldade em entender e controlar o próprio dinheiro, talão de cheque ou cartão bancário;

7. Colocar objetos em lugares errados – quando, por exemplo, a pessoa guarda o relógio no açucareiro ou o ferro elétrico na geladeira, etc.;

8. Mudanças de humor ou comportamento – quando se observam comportamentos de calma, seguidos de choro ou sinais de raiva, sem nenhuma razão aparente;

9. Mudanças na personalidade – quando, por exemplo, a pessoa demonstra medo, complexo de perseguição, desconfiança e/ou confusão;

10. Perda de iniciativa – quando a pessoa torna-se muito passiva, necessitando de estímulos para voltar a se envolver em alguma atividade.

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segunda-feira, 17 de setembro de 2012

BRASIL, O ALEMÃO VAI TE PEGAR

Não se trata de ataques de traficantes do Morro do Alemão, do Rio de Janeiro; nem de ameaças do querido povo germânico, muito bem representado, por sinal, principalmente nas colônias de descentes do sul do país. Falo de outro alemão, que está se alastrando e preocupando vários países em todo o mundo: ALZHEIMER.


Ao descobrir esta doença em 1906, Dr. Alois Alzheimer descreveu acertadamente os três principais sinais: problemas sérios com a memória, alterações importantes de comportamento e a perda da independência e autonomia. Mas sequer imaginou o alcance das proporções que a doença teria na virada do milênio.

A doença de Alzheimer já é considerada a grande epidemia do século XXI. Mais, uma pandemia de alcance mundial, sentida seriamente nos países mais ricos e avançando celeremente para os países menos desenvolvidos.

O que está dando impulso a essa tão temida enfermidade é justamente uma grande conquista da humanidade: o envelhecimento populacional. A expectativa de vida está aumentando a cada década e o Brasil é considerado um dos países mais envelhecidos do mundo. Temos 21 milhões de pessoas idosas, o que corresponde a 12% de toda a população.

As mulheres estão chegando facilmente aos 80 anos, enquanto os homens penam para passar dos 70 anos. E o Alzheimer? Raro antes de 60 anos e incomum antes dos 70 anos, somente após os 80 anos é que aparece com números realmente preocupantes: 30% dos idosos com mais de 80 anos poderão ser acometidos por Alzheimer! Também está claro que a grande maioria dos idosos com mais de 80 anos (pelo menos 70%) não sofrerão as mazelas desta patologia.

É uma doença da família, pois quem cuida da pessoa idosa com Alzheimer é a esposa, a filha, a neta, com o auxílio de outros familiares.

É uma doença cara, com medicamentos caros, requer profissionais de saúde capacitados, contratação de cuidadoras de pessoas idosas ou institucionalização em casas de repouso. Em nosso país, temos perto de 3,5 milhões de pessoas idosas com mais de 80 anos (IBGE,2010). A equação é clara e cruel: mais de 1,2 milhões de pessoas idosas com Alzheimer! Um lembrete: daqui a 20 anos teremos, no Brasil, perto de 9 milhões idosos com mais de 80 anos. E 30% de 9 milhões é....

O Brasil está carente de cuidados com as pessoas idosas mais dependentes, temos muito pouco a oferecer em termos de saúde e de assistência social. Não oferecemos nenhum auxílio, nenhum programa social para as famílias que cuidam de seus idosos com Alzheimer. O que era para ser um direito de todos e um dever da Nação, do estado e do município (artigo 196 da Constituição Federal), é letra morta e esquecida na Carta Magna e no Estatuto do Idoso.

21 DE SETEMBRO É O DIA MUNDIAL DE ALZHEIMER. Dia para lembrar que todos nós também ficaremos idosos, sem distinção de cor, sexo, situação econômica ou social.

A doença de Alzheimer também é democrática, não faz distinção e todos estão no mesmo barco. Copiando uma brincadeira comum em rodas de conversas e na internet, quando uma pessoa esquece algo, diz “o alemão tá me pegando”.


FICA O ALERTA: CUIDADO, BRASIL, "O ALEMÃO" VAI TE PEGAR!

Márcio F. Borges – médico geriatra
Editor de conteúdo
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sexta-feira, 14 de setembro de 2012

PARABÉNS FILHA! FELIZ ANIVERSÁRIO!






Querida filha,

"Aniversário não é apenas uma data onde se reúnem os amigos e as pessoas queridas, é um momento de fazer uma analise sobre tudo que se viveu e das experiências que se teve, pesar o bom e o triste e ter a certeza de que mesmo diante dos dissabores e das dificuldades estamos na vida para vencer e ser feliz.

Comece o seu dia na luz da oração e na paz que vem do céu, porque foi lhe oferecido mais um ano de vida, para que possas viver com intensidade, procurando fazer o melhor possível em tudo que for realizar, pois tudo se torna possível filha, quando realmente nos empenhamos e desejamos.

Olhe ao seu redor e sinta que esse novo ano que começa a partir desse momento é seu. Tenha serenidade na aceitação das dificuldades que fazem parte da vida, trabalhe com alegria, faça o bem a todos que te rodeiam, valorize seus minutos em atos e pensamentos que valham a pena e que irão contribuir para o seu crescimento pessoal, te ensinando que viver é descobrir mil e uma maneiras de buscar a felicidade.

Que especialmente HOJE seus olhos se tornem mais brilhantes do que sempre, de alegria e de contentamento, e seu sorriso, tão lindo e cativante, ecoe em gargalhadas de felicidade... 

Que sua voz vibrante, embargada de emoção a cada abraço recebido demonstre a satisfação de ter tanto carinho... 
Que seu coração sempre se enterneça, pois sabe o valor da amizade... 

Que em seu corpo vibre a saúde, a energia, a vida...  E que sua alma fique iluminada com as bênçãos do amor que você merece". 



Temos por você um amor incondicional e sem limites.

Feliz Aniversário!! 
Nós amamos você!!



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