sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Procure Crescer Sempre

Você se sente uma pessoa especial? Você sabe por que é especial? Conhece seus talentos, seus dons, suas virtudes? E os seus pontos fortes você tem consciência deles?

Pois saiba que tudo isso que você é está sendo determinado pelo conjunto de competências que te trouxe até aqui. Por isso é que se deve considerar uma pessoa singular, importante, verdadeira e feliz!

Aproveite esses dias para deixar ainda mais acentuados os seus pontos fortes. Aproveite para usar sua especialidade e dar valor a ela. Procure crescer sempre e se transformar numa pessoa melhor a cada dia. Assim, cada atitude sua, por mais simples que seja, ganhará uma dimensão de grandeza e de nobreza.

Este será mais um dia para você chegar perto do lugar onde quer e merece estar. Crie condições para que outras pessoas também caminhem com você nessa conquista. E é isso que pode fazer sentido na sua vida!

Escolha bem seus pensamentos. E nunca mais dê espaço em sua mente para os aborrecimentos. Nem para os maus pressentimentos! Na sua cabeça só deve haver lugar para confiança, alegria.... E tem mais: há uma grande diferença em aborrecer do emburrecer.

Acredite na sua força interior! Acredite em você! Acredite na vida!

E toda vez que se ver envolvido com algum problema, não evite! Enfrente! Resolva! Decida! Tenha atitude! Seja corajoso, sempre!

Bom Dia! Bom Divertimento!  Fique na Paz!

"Será que você não está vendo nos outros aquilo que carrega em seu coração?" 

Autoria: Luis Carlos Mazzini

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segunda-feira, 27 de agosto de 2012

A ADOLESCÊNCIA – CONHECER PARA MELHOR CONVIVER


A perda dos rituais e a complexidade do mundo atual exigem amadurecimento mais individualizado e problemático. Mas as dificuldades não são apenas dos jovens. Afinal, a "aborrecência" existe ou o termo serve para estigmatizar os adolescentes?

Segundo a Organização Mundial da Saúde, a adolescência é um período da vida, que começa aos 10 e vai até os 19 anos, 11 meses e 29 dias, e segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente começa aos 12 e vai até os 18 anos, onde acontecem diversas mudanças físicas, psicológicas e comportamentais. Nessa fase ocorrem pelo menos três fenômenos importantes do desenvolvimento humano: do ponto de vista biológico, a puberdade, com o amadurecimento sexual e reprodutor; do ponto de vista social a passagem da infância para a vida adulta, com a assunção de papéis adultos e a autonomia em relação aos pais; e, do ponto de vista psicológico, a estruturação de uma identidade definitiva para a subjetividade (projeto de vida).

O final da adolescência ocorre quando o adolescente recebe plenas prerrogativas de adulto.

A adolescência geralmente é dividida em três períodos:
1) Pré-adolescência ou Adolescência Menor / Fase Pré-puberal: O marco principal da pré-adolescência ou adolescência menor é o aparecimento da puberdade. As mudanças biológicas da puberdade são iniciadas e controladas por interações complexas de sistemas gonadal e adrenal e pelo eixo hipotalâmico-hipofisário. 

A atividade dos hormônios produz as manifestações clínicas da puberdade, tradicionalmente categorizadas como características sexuais primárias e secundárias. 

As características primárias são aquelas diretamente envolvidas no coito e na reprodução: órgãos reprodutores e genitália externa. As características secundárias incluem o desenvolvimento dos seios, alargamento nos quadris nas mulheres, e crescimento de pêlos faciais e mudança no tom de voz, nos homens. 

As grandes transformações orgânicas impõem dificuldades de ajustes mentais correspondentes, daí uma fase de grande retraimento.     
  2) Adolescência Intermediária ou Média / Fase Puberal / Puberdade: Dois importantes eventos biológicos ocorrem, durante este período de transição entre o início e final da adolescência:    

Os meninos finalmente alcançam e ultrapassam a altura e peso das meninas;
a menarca (primeira menstruação) já ocorreu na maioria das meninas.

Consequentemente, os temas de sexualidade, imagem corporal, gravidez, papéis estereotipados para homens e mulheres, popularidade e identidade estão entre as múltiplas preocupações, frequentemente opressivas aos adolescentes, durante este estágio.                                                         

3) Adolescência tardia ou Adolescência MaiorFase Pós-Puberal / Pós-puberdade: Este período dura por cerca de três a quatro anos e termina quando o relacionamento do adulto jovem é estabelecido. É uma fase de fortes sentimentos e emoções, com intensos relacionamentos de oposição. Duas importantes tarefas durante este período são:

1) Transformar-se, de uma pessoa dependente, em uma pessoa independente e
2) Estabelecer uma identidade.

Ambas as tarefas são assumidas durante a adolescência, mas estendem-se até a idade adulta e devem ser retrabalhadas ao longo de todo o ciclo vital.

O conceito de "síndrome da adolescência normal" foi criado para evidenciar exatamente este aspecto: na passagem da infância para a vida adulta, mais do que um período de tempo, o sujeito terá de cumprir a tarefa de viver os lutos pela perda do corpo infantil e dos pais da infância, ressituando-se subjetivamente como adulto. 

Aqui devemos ressaltar a presença da palavra "luto", que revela a perda de algo muito valioso. Essa perda é vivida com grande sofrimento, mas temos de criar meios de substituí-la por novas aquisições reais, imaginárias e simbólicas. 
 Características comuns: ser do contra, ter manias, comer alimentos diferentes, vestir-se de forma estranha, cultuar ídolos, passar a gostar mais dos amigos que dos pais, conhecer novas religiões e até mesmo experimentar variadas formas de ser. 

Todas essas vivências são comportamentos que fazem parte do processo de experimentação para encontrar a forma nova do ego. Estar meio deprimido, chorar sem motivo aparente, ser alegre de forma exagerada, reivindicar atitudes inesperadas dos pais são parte dessa elaboração do luto. O processo também pode ser vivenciado com angústia, depressão e agressividade.

É importante salientar que na contemporaneidade todas as passagens são problemáticas, pois os parâmetros históricos foram perdidos para todas as etapas do crescimento humano, por conta da complexidade do mundo ocidental contemporâneo. Assim, é difícil crescer, adolescer, ser adulto, assumir a paternidade, envelhecer e morrer.

O adolescer dos pais de hoje já é antigo e o novo adolescer lhes parece problemático, mais pela falta de identificação entre o processo de amadurecimento das diferentes gerações que propriamente porque estamos diante de uma "juventude perdida". 

O que perdemos foram as semelhanças: outrora o adolescer era o mesmo durante séculos, além de ser totalmente ritualizado. Hoje, com a velocidade das mudanças, o adolescente de uma geração causa estranhamento e perplexidade para a anterior. 

Todos sofrem com isso. Os pais, principalmente, sentem-se desorientados e vivem o luto da perda do filho dócil, companheiro - e muito idealizado, que agora os troca pela "balada com a turma" e não é mais o primeiro aluno da classe. Os jovens, por outro lado, ficam expostos a um excesso de crítica, são estigmatizados e, infelizmente, muitas vezes abandonados e incompreendidos.
O adolescer é um dos eventos cheios de emboscadas que temos de enfrentar na vida moderna. As crises relacionadas às transformações envolvem a todos. Pais, educadores e profissionais da saúde também fazem parte dela e frequentemente manifestam sintomas ao enfrentar a convivência com os jovens, revivendo suas próprias adolescências. 

O desamparo e a necessidade de criar os próprios rituais de passagem estão presentes em todos os períodos da vida humana, como no envelhecer, no aposentar-se e até mesmo no morrer. O homem contemporâneo está pagando, e caro, com solidão e angústia a troca dos rituais tradicionais pela liberdade e pela individualidade.´

Cada adolescente quer revelar seu valor e sua existência:

"SE ME AMO, EXISTO."

"PRECISO SER VISÍVEL."

"VOU MOSTRAR MEU VALOR."

"RESPEITEM MINHA OPINIÃO!"

"EU FAÇO O QUE EU QUERO!"

O adolescer implica os pais, que também vão viver um processo de mudança de seus papéis, deixando de ser os admirados e poderosos pais da infância, para ser apenas os pais despidos do imaginário infantil. Nesse processo, alguns entram em pânico ao perceber que já não precisam ser tão cuidadores e presentes como antes. 

Existem situações em que o processo de amadurecimento e busca de autonomia do adolescente é experimentado com tão grande sofrimento pelos pais que o medo da perda dos filhos não pode ser vivido. Assim alguns pais não conseguem mais enfrentar o desafio e as dificuldades que envolvem a tarefa de exercer a paternidade de um adolescente. 

Muitos se deprimem, se angustiam e usam o discurso dos perigos e dos riscos para impedir que o filho cresça, mantendo-o na posição infantil, a fim de garantir a posição de pais de uma eterna criança. É comum esse processo de domínio sobre o filho ser perpetrado com atitudes autoritárias, geradoras de grandes conflitos familiares.
 Os educadores escolares também têm enfrentado dificuldade de lidar com este adolescente, pois querem manter a mesma postura do tratamento infantil. Na verdade, a forma mais provável de sucesso dentro do espaço escolar é a de envolver, motivar e acolher este adolescente, sendo então um referencial positivo, entre tantos negativos que o rodeiam. "Quero ser amável como meu professor." "Como é bom assistir a aula daquele professor que entende a gente!"

Colunista: Edileide Castro
Pedagoga, Psicanalista Clínica, Escritora, Consultora e Palestrante.
www.edileidecastro.com


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terça-feira, 21 de agosto de 2012

Vida religiosa



Religião significa religamento, religar, reunir a alma ao seu Criador. Esse é o sentido de religião que vem do latim religare.

A vida religiosa decorre desse sentimento religioso.

Dessa forma, não somos religiosos porque frequentamos um templo religioso ou porque tenhamos um rótulo de religião.

Tampouco porque pratiquemos esse ou aquele ritual no campo da crença.

Somos religiosos pelo estilo de vida que levamos na Terra.

Por isso, muito importante verificar como é a nossa vida religiosa.

Será que a nossa religião nos leva a vivenciar no dia-a-dia, no cotidiano, as coisas mais importantes para a nossa vida na Terra?

A vivência religiosa é um modus operandi, é um modo de ser diante da existência.

Existem indivíduos que se afirmam materialistas, ateístas mas vivem com determinada dignidade, numa linha de respeito ao semelhante, de amor ao próximo, de respeito às leis que, certamente, podemos garantir que eles têm uma vida religiosa de alto nível.

São materialistas mas não usurpam nada de ninguém. São incapazes de tripudiar sobre a ignorância ou a necessidade alheia.

Isso quer dizer que vivência religiosa, em essência, nada tem a ver com o ritual externo que chamamos de crença.

Essa vivência, para ser realmente religiosa, tem que se desenvolver de tal modo que nos conduza à religação com Deus, à ligação de novo com o Criador.

Deve nos levar à maturidade. Exige de nós reflexão e essa reflexão vai nos ajudando no processo do amadurecimento a fim de que sejamos, na condição de religiosos, pessoas alegres.

Alegria não significa viver sorrindo o tempo todo. Alegria é esse estado íntimo de saber-se representante do bem, de admitir que está fazendo aquilo para o que renasceu, cumprindo a vontade de Deus no mundo.

Cada vez que saímos de casa para trabalhar com disposição, com coragem - isso é motivo de alegria.

Quando levantamos pela manhã e beijamos nossos filhos, nos despedimos dos esposos - isso é motivo de alegria.

A vida religiosa deixa de ser a vida do templo e passa a ser a vida na vida, a nossa incorporação às Leis de Deus, nosso ajustamento à vida da sociedade, cumprindo as leis, cumprindo os nossos deveres, pagando nossos impostos, na certeza de que a religião existe para nos ensinar a viver no mundo.

A nossa vivência na Terra é um desafio e a vivência religiosa nos leva a ser pessoas dinâmicas, joviais, mas compenetradas.

Ao lado da nossa alegria, do nosso esporte, do nosso lazer, da nossa arte, sabermos que o que façamos vai alcançar outros corações, vai fermentar em outras almas, vai germinar em outros territórios emocionais.

Então, temos responsabilidades com tudo quanto dizemos, fazemos, brincamos, sorrimos, com tudo quanto cantamos, com tudo quanto gozamos.

A vida religiosa é esse mundo interno que abrimos para o mundo externo.

Lembremos Jesus Cristo que estabeleceu que a boca fala daquilo que está cheio o coração.

Pensemos nisso.

       
Redação do Momento Espírita
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domingo, 19 de agosto de 2012

FAMÍLIA & ESCOLA: RELACIONAMENTOS QUE EDUCAM

A família teve origem em tempos remotos da humanidade. As ações pedagógicas, tiveram sua origem na Grécia antiga, onde surgiu a figura do pedagogo: "aquele que conduz a criança".


Se para existir escola é preciso que exista prioritariamente a família, por que tantas escolas insistem em manter as famílias distantes? Por que muitos professores, coordenadores, orientadores educacionais e até diretores, procuram manter os pais ausentes do ambiente escolar?

A família e a escola devem ter objetivos com foco em comum no que diz respeito a educação das crianças e adolescentes. Como saber dos objetivos se não houver relacionamento? A parceria se dá pelo relacionamento aberto, franco, íntegro, consistente, pelos objetivos definidos entre os adultos que educam, pela capacidade para ouvir, refletir e redirecionar a partir de valores emocionais, morais e espirituais. 

Quando um pai ou mãe matricula um aluno na escola, ele deve no mínimo, saber quem responde por aquela instituição e qual o canal de comunicação que existe entre a escola e a família. Não há mais espaço para escolas que querem ser "ilhas", onde os pais não têm acesso, escolas que se acham onipotentes e autossuficientes, que não conquistam, não orientam e nem se relacionam com os pais. Para obter sucesso na educação das crianças e adolescentes é necessário investir também na educação dos pais.

Ouvi de uma senhora com cerca de 65 anos: "No meu tempo o povo tinha limite e não tinha escola; o povo hoje tem escola e está sem limite. Parece que a família está entregando os filhos para a escola e a escola não está recebendo" A percepção desta senhora é verdadeira, é preciso interromper o ciclo vicioso das palavras não cumpridas, dos relacionamento superficiais, da incoerência entre o que se diz e o que se faz, tanto da parte da escola quanto da família.

Se você é pai ou mãe: 

Você sabe o nome dos professores dos seus filhos? 
Você já teve algum contato pessoal com este professor? 
Quando percebe alguma mudança de comportamento dos filhos, você entra em contato com a escola para conversar sobre o que está acontecendo? 
Você sabe a quem procurar? 
Você acredita na escola e busca soluções para conflitos, sem apontar erros e falhas da escola para seus filhos? 
Você tem liberdade para questionar pacificamente alguma postura ou procedimento que considerou inadequado dentro da escola? 
Você conhece a proposta político-pedagógica? 
Se você respondeu SIM a todas estas questões, possivelmente você tem um bom relacionamento com os educadores da escola.

Se você está na escola (professor, coordenador pedagógico, orientador educacional, supervisor, diretor ou qualquer outra função): 

Você conhece e trata as crianças e adolescentes pelo nome? 
Você conhece as famílias? 
Quando percebe alguma mudança de comportamento em seus alunos, após intervenções pessoais, você entra em contato com a família para conversar sobre o que está acontecendo? 
Você sabe a quem procurar da família? 
Nas reuniões com pais, você orienta ao invés de criticar e apontar falhas? 
Você conhece a proposta político-pedagógica da escola que trabalha e tem atitudes coerentes com a mesma? 
Se você respondeu SIM a todas estas questões, possivelmente você tem contribuído para um bom relacionamento entre sua escola e os pais dos seus alunos.

Haver uma aliança entre pais e professores é essencial, produtivo e eficaz. A própria escola tem de mostrar coesão e transparência, trabalhando em equipe, entre si, e em relação à família de seus alunos. A Escola pode dar o primeiro passo, pela própria base de formação da qual é portadora. 

É importante ter em mente que as reuniões de pais e mestres não são para falar mal ou bem do aluno, ou do filho, e sim reportar seus progressos e dificuldades, discutindo melhorias ou soluções de problemas. Pais e escola devem educar juntos (e não separados) para um bem maior. 

A criação de um verdadeiro cidadão, construtor de um futuro melhor para as próximas gerações, depende desta aliança, do relacionamento e da confiança mútua entre família e  escola.

Nesse processo de construção os pais e professores não devem ser vistos pelas crianças como pessoas ansiosas, vítimas das circunstâncias, desamparadas e descontentes, sofredoras e desprovidas de fé. Assim, será construído, na infância, o caminho do exemplo. A família e a escola são parceiras na construção deste caminho. Não se dá felicidade aos filhos ou alunos, mas pode-se ser exemplo de felicidade, de resiliência, de empreendedorismo, de elevada autoestima, de automotivação e de amor a vida e ao Autor da vida!

O exemplo faz toda a diferença, como diz Albert Schweitzer "Dar o exemplo não é a melhor maneira de influenciar os outros. -  É a única."

Edileide Castro
Pedagoga, Psicanalista Clínica, Escritora, Consultora e Palestrante.
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quinta-feira, 16 de agosto de 2012

A educação sempre em pauta



No amplo teatro, alugado especialmente para o encontro, se reuniam autoridades de todo o estado. Discutia-se a questão de verbas para as tantas necessidades das diversas comunidades.

Horas foram planejadas para se apresentarem as necessidades, as estratégias de redução de gastos, a mais correta divisão dos recursos a fim de que todas as áreas fossem bem atendidas.

Planejava-se ali o atendimento à criança, ao jovem, ao idoso, à gestante, ao carente. Nenhum detalhe estava sendo esquecido.

As autoridades se revezavam ao microfone, falando de metas a serem alcançadas, de trabalho sem descanso a ser realizado. Enfim, fez-se uma pausa para um pequeno descanso.

Todos demandaram o amplo salão onde várias mesas apresentavam o lanche com pães, doces, salgados, refrigerantes, café, água.

Entre um e outro salgadinho, os colegas aproveitavam para trocar ideias, para cumprimentar aqueles que já haviam discursado.

Retornando ao teatro para a continuidade dos trabalhos, um dos participantes levou um copo com refrigerante. Quase ao transpor a porta, a senhora encarregada da recepção pediu licença e lhe lembrou, conforme avisos afixados em vários lugares, que ele não poderia adentrar no teatro com o refrigerante.

O homem, até então muito educado, olhou-a de cima e falou alto:

- A senhora sabe com quem está falando?

A senhora de pronto respondeu:

- Não senhor.

Ao que ele explicou:

- Pois saiba a senhora que eu sou fulano de tal, e foi dizendo o cargo que ocupava no Estado.

Ela, ainda e sempre educada, prosseguiu:

- Muito prazer em conhecê-lo, senhor. Mas devo continuar lhe dizendo para não entrar nas dependências do teatro com o refrigerante. Mais do que ninguém, o senhor como autoridade de um município do nosso estado sabe o quanto custa o patrimônio público e quanto custa para mantê-lo.

- O senhor é encarregado de zelar pelo dinheiro do povo e dar ao povo o melhor. O senhor, em sua cidade, zela pelas praças, pelos jardins, pelo teatro, a biblioteca pública, o museu, as escolas. Mais do que ninguém o senhor sabe que o dinheiro público não pode ser desperdiçado. O refrigerante que o senhor deseja levar para o teatro pode derramar e manchar a poltrona ou o tapete. E haverá necessidade de se gastar para a substituição de uma ou de outro.

O homem olhou para a mulher, deu meia volta, depositou o copo de refrigerante sobre uma mesa próxima, voltou para a entrada do teatro e disse:

- A senhora tem toda a razão. Obrigado pela lição.

E retornou para os trabalhos com seus colegas.

***

A verdadeira humildade está em reconhecer os próprios erros, não importando o cargo ou a função que se ocupa.

E todos podemos ser educadores, onde quer que estejamos. Podemos dar o exemplo, fazendo. Podemos falar demonstrando o que é correto realizar.

Sempre que falemos com educação e demonstremos bom senso no que pedirmos, com certeza, seremos ouvidos e atendidos. É que nem sempre estamos dispostos a realizar este trabalho e preferimos deixar passar. Com isso, estamos perdendo uma oportunidade sem par de melhorar o mundo em que nos encontramos.

Redação do Momento Espírita
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quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Nossa Senhora do Livramento





Minha cidade natal Livramento de Nossa Senhora, comemora hoje a festa da Assunção de Maria e a sua Padroeira Nossa Senhora do Livramento. A festa teve início no dia 07 próximo passado com as novenas em louvor a Nossa Senhora realizadas na Catedral. A Missa Solene na Catedral será celebrada por nosso Bispo Dom Armando Bucciol e concelebrada pelos padres da Nossa Paróquia e cidades vizinhas. Inúmeros fiéis participam da Liturgia.




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segunda-feira, 13 de agosto de 2012

O envelhecimento é feminino!



Não tenham dúvidas que estudar, entender, avaliar e conviver com o envelhecimento é um fato atual. E será, juntamente com a temática ambiental, os dois maiores problemas das próximas décadas. Ecologia, meio ambiente, lixo, esgoto, consumismo, economia de mercado, pobreza, fome, falta de água… assuntos diários de nossos jornais, telejornais e revistas. E, pelo visto, poucos se mexem para reverter esta situação de descaso com a MÃE TERRA.

Quanto ao envelhecimento populacional, os números falam por si:

Mais de 21 milhões de idosos no Brasil.
Em 2025, ou seja daqui a 13 anos: 32 milhões de idosos!
Expectativa de vida da mulher brasileira: 78 anos
Expectativa de vida do homem brasileiro: 69 anos
Em 2020, segundo projeções de IBGE, teremos 4 milhões de idosos com mais de 80 anos.
Destes 4 milhões de idosos com mais de 80 anos, 2,5 milhões serão mulheres!
Sempre repito que, quanto mais idoso, maior chance de ficar dependente da família ou da comunidade, maior poderá ser a fragilidade e menor é a propensão da comunidade e do poder público em ajudar a cuidar!

Observamos, claramente, que o envelhecimento é FEMININO. Vamos, então à pergunta: há diferenças entre o envelhecimento masculino e feminino? E quais são as maiores diferenças?

Sim, há muitas diferenças entre o envelhecimento do ponto de vista feminino e masculino. Tanto no aspecto físico, quanto no aspecto social. Nas mulheres, temos a menopausa (e tudo que isto pode acarretar), osteoporose, redução da força física, hipotireoidismo (muitas vezes não diagnosticado), câncer ginecológico, dentre outros. Nos homens, os problemas da próstata, os males do cigarro (enfisema e câncer) e da bebida (cirrose e alcoolismo).

No campo social, está acontecendo um fato muito interessante, quase não está ocorrendo alterações com o aumento do número de idosos homens. Explico: além de terem uma expectativa de vida menor que as mulheres (eles morrem mais cedo), continuam procurando menos os serviços de saúde e, na maioria das vezes, continuam NÃO ficando sem sua companheira. Ou seja, o idoso ficou viúvo ou separado, sempre casa novamente. Não procuram novos papéis sociais.

Ao contrário, está sendo gestado uma grande revolução no modo de envelhecimento feminino. Cada vez mais cuidam de sua saúde, sua expectativa de vida está chegando facilmente aos 80 anos, e, principalmente, as idosas estão procurando novos papéis na comunidade e na sociedade! Diga-se de passagem, só para citar uma destes novos papéis, estão tornando-se nova fonte de renda para muitas famílias. Muitas idosas aposentadas ou pensionistas estão sendo a única fonte de renda familiar e, com isto, apontam para dois novos caminhos: a de provedora econômica (papel sempre exercido pelo marido) ou podem também ficar reféns dos filhos (filhos homens!), tornando-se vítimas de maus tratos e violência.

São novos desafios que os gerontólogos e os gestores sociais e de saúde têm pela frente: compreender e empregar novas ações que possam ajudar os nossos milhões de idosos a envelhecer com dignidade. E, mais importante ainda, mostrar para as novas gerações que a velhice, a terceira idade não é castigo, não é fase da vida marcada pelo descaso e por sofrimentos!



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domingo, 12 de agosto de 2012

Obrigada PAI!


Pai hoje é mais um dia pra dizer 
que te amamos muito 
e te agradecer por tudo, 
especialmente por está sempre presente 
e ser nosso melhor amigo...
Parabéns pelo seu dia!

Obrigado, Pai Pela Vida!
Pela coberta que nos aquece
Pelo teto que nos abriga
Por tua presença amiga

Obrigado, Pai

Pelos doces
Pelos presentes,
Pelos passeios na praça

Obrigado, Pai

Pelo suor na fronte
E pelos braços cansados
No final da jornada
Para que nada nos faltasse

Obrigado, pai

Pelas noites em claro
Quando o dinheiro não deu
E mesmo assim,
Nunca nos abandonaste

Porque nos castigastes
Quando estávamos errados
E por tentar nos mostrar
O caminho da verdade

Obrigado, Pai

Por tantas vezes que abdicaste
Teus sonhos para realizar os nossos
E abriste mão das tuas vontades
Para realizar nossos caprichos.

Obrigado, Pai

Porque tu existes!
Porque é nosso Pai,
E porque sempre,
Podemos contar contigo.

Saudades do meu PAI... Do nosso PAI...
Este homem que eu admiro tanto, mesmo não estando mais fisicamente entre nós. Tantas virtudes...
Um Mestre que viveu pouco e que mesmo nos deixando muito cedo, teve tempo suficiente para nos ensinar muitas coisas boas que estarão para sempre em nossas memórias.
Foi um homem alegre e brincalhão, mas também, às vezes, silencioso e pensativo, homem de fé e grande luta, sensível e generoso.
Político por ideal com uma moral inabalável, meu, nosso PAI, um HOMEM que nos ensinou a viver e a valorizar a vida... Conselheiro e amigo Leal
Obrigada Pai, paizinho, paizão... Por orientar-nos o caminho feito de lutas e incertezas, mas também de muitas esperanças e sonhos!
Feliz Dia dos Pais! VOCÊ ainda VIVE dentro do coração de todos os seus FILHOS!
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quarta-feira, 8 de agosto de 2012

A maior mudança está dentro de nós



O professor de Comunicação na USP, pesquisador das mudanças na educação presencial e a distância, José Manuel Moran , trata em seu livro “A educação que desejamos: novos desafios e como chegar lá” sobre “as profundas mudanças provocadas pelas redes digitais, principalmente a internet, na educação presencial e a distância, em todos os níveis de ensino.

Revela o panorama atual da assimilação desses câmbios pelas escolas, professores e alunos e descreve as etapas de apropriação das tecnologias pelas escolas, sem esquecer o papel que professores e gestores terão que desempenhar nessa revolução”.

A sociedade caminha depressa para uma onda de mudanças disruptivas, que pode ser vislumbrada em parte, no entanto ainda reserva surpresas. Será que é possível estar preparado para elas? E como toda grande mudança vários setores serão afetados, na educação, por exemplo, teremos cada vez mais uma comunicação dinâmica e pluralista, complexa e democrática, com acesso livre a quase todo tipo de informação, autonomia na produção e compartilhamento de textos, criações artísticas, pesquisas científicas, e uma interação multimídia que vem mudando o comportamento de estudantes e professores.

Segundo Moran “será necessário aprender a construir um percurso intelectual mais difícil, cheio de inúmeras ramificações e opções; aprender a conviver com as diferenças de visões de mundo, de valores, de grupos; a fazer escolhas mais provisórias; aprender a comunicar-nos de forma mais abrangente, integrada, participativa, equilibrando o individual e o social”.


A maneira de aprender está mudando e vai continuar seu processo de transformação e adaptação porque os seres humanos e suas necessidades mudaram, suas possibilidades se ampliaram. Para quem quer aprender existirão cada vez mais caminhos, caminhos a serem percorridos por si próprios, não existirão bulas ou mapas, apenas guias... Seja com ou sem certificação, seja presencial ou à distância, seja um curso de idioma ou uma graduação, todos que querem aprender podem começar suas jornadas a partir de “guias”, fóruns, cursos que se complementam, personalizados e flexíveis. Todavia não é mais o diploma que te define, mas sua jornada, o processo desenvolvido ao longo do caminho, suas experiências únicas e sua criatividade para solucionar problemas.


Moran reflete que para isso “precisaremos de instituições sérias para ajudar-nos nos cursos de maior duração, nos que certifiquem profissionalmente. Mas não precisaremos ir todo o dia a uma sala de aula para aprender. Haverá formas muito ágeis, diversificadas, flexíveis, adaptadas ao ritmo e necessidades de cada aluno para aprender e ajudar a aprender”.

Em uma era onde a tecnologia evolui muito mais rapidamente do que a cultura é preciso tomar cuidado com a inércia. Entre o desejo e a ação existe uma distância que culturalmente sempre deixou a humanidade confortável, com muito tempo para refletir em uma postura mais contemplativa. Hoje o mundo exige respostas e soluções rápidas, força de vontade para agir, coragem para arriscar, e a reflexão admite mais do que nunca o trabalho coletivo, a equipe organizada, disposta, companheira, interessada, e despojada da ambição puramente individualista.

“As tecnologias permitem mudanças profundas já hoje que praticamente permanecem inexploradas pela inércia da cultura tradicional, pelo medo, pelos valores consolidados. Por isso sempre haverá um distanciamento entre as possibilidades e a realidade. O ser humano avança com inúmeras contradições, muito mais devagar que os costumes, hábitos, valores. Intelectualmente também avançamos muito mais do que nas práticas. Há sempre um distanciamento grande entre o desejo e a ação”, nos diz Moran.

Algumas mudanças só podem acontecer de dentro para fora.

Conheça o site de Moran, cliquei aqui.
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sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Um dia eu não existia e DEUS pensou em mim...



Um dia eu não existia e DEUS pensou em mim e resolveu que eu era uma pessoa muito importante, por isso eu devia existir. A partir deste momento, eu nasci do Espírito Criador de DEUS, como manifestação do seu amor.

Meu espírito procede do Espírito de DEUS e, por isso, DEUS está dentro de mim, me ama, me guia e vela por mim. Isso é maravilhoso. DEUS é amor infinito, por isso eu tenho amor dentro de mim; DEUS é poder infinito, por isso eu tenho poder dentro de mim; DEUS é perfeição infinita, por isso tenho a saúde e a força curadora de DEUS que me recupera a saúde; DEUS é a suprema felicidade, por isso eu tenho a felicidade dentro de mim.

Nada mais me perturba, ninguém mais pode me prejudicar, porque eu e DEUS somos UM.

Não tenho mais medo da doença, nem da velhice, nem de ficar abandonado, nem da morte, nem da incompreensão, porque eu e DEUS somos UM.

Sei que DEUS está em mim e atende com carinho e amor a todos os meus desejos; isso me deixa em paz e tranquilo.

Perdoo a mim mesmo pelos erros e pensamentos negativos; perdoo aos outros e sou perdoado por DEUS. Sei que DEUS sempre perdoa e nunca castiga ninguém, porque ele é o supremo amor e a suprema misericórdia; é a gente que se castiga a si mesmo, quando as coisas não vão bem ou quando não se pensa positivamente e não se confia em DEUS, porque isso gera angústia e as angústias e medos geram os males físicos e mentais.

Agora eu aprendi a confiar em DEUS e em mim mesma, porque DEUS está em mim.

Sou, então, uma pessoa alegre, saudável, seguro, agradável, cheio de bondade e boa vontade. Amo minha família, meus amigos, a família deles e os coloco nas mãos e na proteção de DEUS. Eles me amam e nós formamos uma família unida, que se quer bem.

Minha vida está a cada dia melhor e melhor em todos os sentidos.

Durmo tranquilo e em paz, entrego meu sono a DEUS, e acordo de manhã bem-disposto, saudável, cheio de energias, alegre e sorridente.

Sei que é dando que se recebe. Vou distribuir sorrisos e saudações para todos e tenho certeza de que meu coração se encherá de sorrisos e de alegria. Mesmo que no começo eu não sinta vontade de ajudar aos outros, de sorrir, sei que DEUS está em mim me dando força e me recompensando. Pela lei da compensação, sei que DEUS sempre me recompensa. Pela lei de que “eu colho o que semeio”, sei que vou colher a alegria, os sorrisos, as boas palavras, a paciência, a tolerância, a boa vontade e a simplicidade que eu, desde agora, começo a semear nos outros.

Agora sou outra pessoa. Já estou forte e cheio de saúde; posso ajudar os outros; estou disposto a dar a mão às pessoas necessitadas. Só vou semear pensamentos positivos e saudáveis porque é isso que eu quero que os meus colham. Nunca falarei de doenças, medos e temores, porque não existem doenças, nem medos e nem temores em minha casa, pois DEUS está em mim. DEUS tudo pode e é a minha força.

Agradeço e abençoo daqui para frente à vida. Ela é o mais belo presente de DEUS.

Agradeço à minha família, que é maravilhosa; agradeço meus amigos; agradeço todas as pessoas com as quais me encontrarei hoje.

Tudo vai bem comigo.
Sou uma pessoa maravilhosa. Gosto de mim e todas as pessoas gostam de mim.

Muito obrigado. Muito obrigado. Muito obrigado.

(Extraído do Livro: O PODER INFINITO DA SUA MENTE, Lauro Trevisan)



Esse Mimo do Dia dos Pais eu recebi por e-mail 
Obrigada Vanderlei!!!

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