sexta-feira, 28 de agosto de 2009

BOM FIM DE SEMANA!!!

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A escola da família


Aproximar os pais do trabalho pedagógico é um dever dos gestores. Conheça aqui 13 ações para essa parceria dar resultado.

Está na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA): as escolas têm a obrigação de se articular com as famílias e os pais têm direito a ter ciência do processo pedagógico, bem como de participar da definição das propostas educacionais. Porém nem sempre esse princípio é considerado quando se forma o vínculo entre diretores, professores e coordenadores pedagógicos e a família dos alunos.

O relacionamento chega a ser ambíguo. Muitos gestores e docentes, embora no discurso reclamem da falta de participação dos pais na vida escolar dos filhos - com alguns até atribuindo a isso o baixo desempenho deles - não se mostram nada confortáveis quando algum membro da comunidade mais crítico cobra qualidade no ensino ou questiona alguma rotina da escola. Alguns diretores percebem essa atitude inclusive como uma intromissão e uma tentativa de comprometer a autoridade deles.

Já a maioria dos pais, por sua vez, não participa mesmo. Alguns por não conhecer seus direitos. Outros porque não sabem como. E ainda há os que até tentaram, mas se isolaram, pois nas poucas experiências de aproximação não foram bem acolhidos e se retraíram.

No Brasil, o acesso em larga escala ao ensino se intensificou nos anos 1990, com a inclusão de mais de 90% das crianças em idade escolar no sistema. Para as famílias antes segregadas do direito à Educação, o fato de haver vagas, merenda e uniforme representou uma enorme conquista.

"Muitos pais veem a escola como um benefício e não um direito e confundem qualidade com a possibilidade de uso da infraestrutura e dos equipamentos públicos. Isso de nada adianta se a criança não aprender", afirma Maria do Carmo Brant de Carvalho, coordenadora geral do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec), em São Paulo.

A escola foi criada para servir à sociedade. Por isso, ela tem a obrigação de prestar contas do seu trabalho, explicar o que faz e como conduz a aprendizagem das crianças e criar mecanismos para que a família acompanhe a vida escolar dos filhos.

"Os educadores precisam deixar de lado o medo de perder a autoridade e aprender a trabalhar de forma colaborativa", afirma Heloisa Szymanski, do Departamento de Psicologia da Educação da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

Um estudo realizado pelo Convênio Andrés Bello - acordo internacional que reúne 12 países das Américas - chamado A Eficácia Escolar Ibero-Americana, de 2006, estimou que o "efeito família" é responsável por 70% do sucesso escolar.

"O envolvimento dos adultos com a Educação dá às crianças um suporte emocional e afetivo que se reflete no desempenho", afirma Maria Amália de Almeida, do Observatório Sociológico Família-Escola, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Mas o que significa uma parceria saudável entre essas duas instituições? Os pais devem ajudar no ensino dos conteúdos e os professores no dos bons modos? Claro que não. A colaboração que se espera é de outra ordem.

"O papel do pai e da mãe é estimular o comportamento de estudante nos filhos, mostrando interesse pelo que eles aprendem e incentivando a pesquisa e a leitura", diz Antônio Carlos Gomes da Costa, pedagogo mineiro e um dos redatores do ECA (leia sobre o que a família pode fazer para ajudar na Educação dos filhos no quadro abaixo).
Para isso, é preciso orientar os pais e subsidiá-los com informações sobre o processo de ensino e de aprendizagem, colocá-los a par dos objetivos da escola e dos projetos desenvolvidos e criar momentos em que essa colaboração possa se efetivar.

Quando o assunto é aprendizagem, o papel de cada um está bem claro - da escola, ensinar, e dos pais, acompanhar e fazer sugestões. Porém, se o tema é comportamento, as ações exigem cumplicidade redobrada.

Ao perceber que existem problemas pessoais que se refletem em atitudes que atrapalham o desempenho em sala de aula, os pais devem ser chamados e ouvidos, e as soluções, construídas em conjunto, sem julgamento ou atribuição de culpa.

"Um bom começo é ter um diálogo baseado no respeito e na crença de que é possível resolver a questão", acredita Márcia Gallo, diretora da EME Professora Alcina Dantas Feijão, em São Caetano do Sul, SP, e autora do livro A Parceria Presente: A Relação Família-Escola numa Escola de Periferia de São Paulo.

Visando ajudar você a dar os passos necessários para cumprir o dever legal e social de ter um relacionamento de qualidade com as famílias, NOVA ESCOLA GESTÃO ESCOLAR elaborou uma lista com 13 ações, que vão desde o acolhimento no começo do ano letivo até as atividades de integração social.

Os deveres da família


Até o século 19, a separação de tarefas entre escola e família era clara: a primeira cuidava daquilo que à época se chamava "instrução", que na prática era a transmissão de conteúdos, e a segunda se dedicava à "Educação", o que significava o ensinamento de valores, hábitos e atitudes.

"A Era Moderna deixa nebulosa essa divisão do trabalho educacional. Reconhecida como um valor de ascensão social para as classes surgidas com a urbanização, a Educação passa a ser objeto de atenção das famílias e as expectativas em relação à escola se ampliam", diz Maria Amália de Almeida, da UFMG. Na prática, a escola passou a ser reconhecida como um espaço de aprendizagem dos conteúdos e de valores para a formação da criança.

Assim, as fronteiras se tornaram confusas. As responsabilidades da escola já foram detalhadas na reportagem ao lado. Mas, o que se pode esperar das famílias, além de que elas garantam o ingresso e a permanência das crianças em sala de aula? Quando se sentem integradas, elas passam a participar com entusiasmo das reuniões e se tornam parceiras no desafio de melhorar o desempenho dos filhos.

Com o intuito de indicar caminhos para a participação mais efetiva das famílias, o projeto Educar para Crescer, iniciativa da Editora Abril e da Universidade Anhembi Morumbi, vai lançar a partir de 26 agosto o Guia da Educação em Família, que será encartado em diversas publicações da editora.

Esse material, assim como o folheto Acompanhem a Vida Escolar dos Seus Filhos, do Ministério da Educação, traz orientações simples sobre como os pais podem trabalhar com a escola.

Entre as dicas, estão:

- Ler para as crianças ou pedir para que elas leiam para eles.
- Conversar sempre com os filhos sobre assuntos da escola.
- Acompanhar as lições de casa e mostrar interesse pelos conteúdos estudados.
- Verificar se o material escolar está completo e em ordem.
- Zelar pelo cumprimento das regras da escola.
- Participar das reuniões sempre que convocados.
- Conversar com os professores.

Acolhimento

1. Apresentar a escola e os funcionários à família

Uma maneira de recepcionar e integrar

Convidar os pais para conhecer as instalações e, principalmente, a equipe pedagógica e os funcionários é fundamental para que eles se apropriem do espaço e se sintam à vontade para fazer parte dele.

Esse momento pode acontecer antes ou após a matrícula e serve para que os gestores exponham o funcionamento e a rotina da escola e informem sobre as atividades extraclasse. Explique a finalidade de cada ambiente e a função dos profissionais que ali trabalham, apresentando-os pelo nome.

Aproveite para compartilhar as regras de funcionamento previstas no Regimento Escolar. Ao comunicá-las aos pais, abre-se um canal de diálogo sobre os direitos e deveres de cada um. Se possível, faça com que os professores conheçam os familiares antes do início das aulas.

2. Fazer uma entrevista com os pais e os alunos

Conhecendo para quem se trabalha

As matérias-primas de qualquer relação humana são o interesse, a compreensão e o respeito. Para que a escola tenha uma parceria efetiva com as famílias e direcione as ações que favoreçam a aprendizagem, ela precisa saber quem é o seu público.

O ato da matrícula é o momento ideal para a primeira entrevista. Aborde assuntos como a história de vida da criança e a experiência escolar anterior. Conversas individuais com pai e mãe ao longo do ano ajudam a identificar as habilidades dos alunos que possam ajudar professores e coordenadores a traçar as melhores estratégias de ensino.

"O princípio do educador é acreditar no ser humano. Toda criança tem um potencial e a colaboração com as famílias é um atalho para descobrir uma forma eficaz de cada aluno avançar", afirma a psicopedagoga Valéria Dias Gomes, do Centro Universitário do Triângulo, campus Uberlândia, a 550 quilômetros de Belo Horizonte.

3. Assegurar a participação no projeto político pedagógico

Hora de expor o currículo e os projetos

No documento mais importante da escola, já devem estar previsas as possíveis contribuições das famílias. Exemplos: pais, mães e avós podem ser convidados para falar durante o desenvolvimento de atividades sobre profissões e brincadeiras de infância.

Dessa forma, a escola valoriza os conhecimentos da comunidade e fortalece o vínculo com ela. No projeto político pedagógico, podem estar listadas outras ações institucionais, como campeonatos entre pais, oficinas em que a família constrói brinquedos, rodas em que os pais contam histórias ou escutam as lidas pelos alunos e os eventos de finalização dos projetos desenvolvidos pelas turmas com a presença dos pais.

Reunião de pais

4. Ter uma pauta focada no processo de ensino

Eficaz para informar sobre a aprendizagem

"A reunião para falar mal dos estudantes e compartilhar somente problemas não serve para nada. Os encontros devem mostrar as intenções educativas da escola e a evolução da aprendizagem e discutir estratégias conjuntas para melhorá-la", acredita Pedro de Carvalho da Silva, da Escola Superior de Educação e Ciências Sociais, em Portugal.

Durante a pesquisa As Escolas e as Famílias em Portugal - Realidade e Perspectivas, com famílias consideradas ausentes da Educação dos filhos, o professor verificou que o principal motivo da não-participação era a pauta das reuniões: "Elas eram chamadas para ouvir comentários negativos sobre os filhos ou sobre a maneira de educar em casa".

Na EE Leopoldo Miranda, em Belo Horizonte, o foco dos encontros é sempre a aprendizagem. E isso desde a primeira reunião, em que os pais dos 1,4 mil alunos ocupam o pátio da escola. No evento, a diretora, Lilianne Marino (foto), entrega o calendário e as regras da escola e apresenta o projeto político pedagógico.

Ela faz um balanço do ano anterior e informa sobre as metas, organizadas em uma planilha e classificadas por cores: em verde estão as que foram atingidas e em vermelho aquelas em que a escola precisa melhorar.

Nas outras reuniões, os pais são convidados para ver produções dos filhos e recebem um relatório sobre os avanços na aprendizagem.

5. Marcar encontros em horários adequados para os pais

Respeito aos que trabalham fora

Uma medida simples e bastante eficiente para garantir uma reunião com um quórum significativo é marcá-la em data e hora que permitam aos pais comparecer.

Todos sabem que homens e mulheres enfrentam duplas jornadas, dividindo o dia entre os afazeres de casa e os profissionais. Não adianta agendar a reunião para as 15 horas de uma quarta-feira porque a sala ficará vazia.

O ideal é fazer uma enquete com as famílias para saber quais são os horários mais adequados à maioria. Informe com antecedência o dia do encontro, assim como a pauta, o tempo de duração e os momentos previstos para as falas de pais, gestores e professores.

Comunicação

6. Dar visibilidade à produção dos alunos

Procedimentos para valorizar a aprendizagem

Ao compartilhar com a comunidade o que as crianças fazem em sala de aula, os gestores mostram o que importa no processo. É possível expor as produções dos alunos nos diferentes espaços da escola e da comunidade durante o ano, de modo que todas as turmas tenham a possibilidade de mostrar o que aprenderam.

Assim, os alunos saberão respeitar as atividades realizadas pelos colegas e os pais terão a oportunidade de acompanhar a produção dos filhos. Port-fólios, cadernos, avaliações e trabalhos coletivos e individuais são os registros materiais que documentam os avanços da garotada.

Eles devem estar sempre em ordem, apresentáveis e disponíveis para os pais.

7. Informar a comunidade sobre o andamento da escola

Demonstração de respeito e transparência

Ferramentas tradicionais, como murais, bilhetes, diário dos alunos e demais comunicados impressos, são instrumentos que servem para informar sobre o funcionamento da escola, prestar contas, convocar reuniões e compartilhar os projetos em andamento.

Na era da informática, as escolas com computador e acesso à internet podem ter outros canais de comunicação que facilitem a interação.

A criação do site da escola com espaço para comentários dos visitantes, de listas de discussão, fóruns e blogs é um exemplo. Os resultados de avaliações como a Prova Brasil e as feitas por sistemas estaduais e municipais, pela importância que têm para o diagnóstico da escola e o planejamento de ações futuras, não devem ser comunicados por escrito.

Eles merecem ações mais formais de divulgação. Para eles, convoque uma reunião específica com pais, funcionários e equipe pedagógica da escola para discutir os dados.

Organizações de pais

8. Constituir a Associação de Pais e Mestres (APM)

Uma forte aliada para fazer uma boa escola

As APMs são organizações da sociedade civil que dão apoio às questões financeiras em prol das necessidades pedagógicas e administrativas. Enquanto os conselhos têm uma função basicamente consultiva, as APMs constituem, pela sua natureza jurídica, os braços executores.

Elas podem receber recursos públicos vindos de programas oficiais - como o Programa Dinheiro Direto na Escola, do governo federal, e outros específicos das redes às quais pertencem - e têm a possibilidade de arrecadar contribuições da comunidade.

Além dos pais, elas serão mais representativas se contarem com a presença de professores que ainda estão na ativa e aposentados, alunos e ex-alunos que ainda mantenham vínculo com a instituição e moradores e empresários da comunidade. A participação deve ser aberta a todos os interessados.

Contudo nada impede que um convite pessoal seja feito para aqueles que acompanham mais de perto a vida da escola. Algumas redes estaduais e municipais têm normas que regulamentam a formação das APMs.

Procure se informar sobre o estatuto da sua região na Secretaria de Educação e procure os materiais distribuídos gratuitamente pelo Ministério da Educação (MEC).

9. Incentivar a participação no conselho escolar

O fórum ideal para definir rumos

É no conselho escolar que são debatidas a aplicação dos recursos financeiros, a compra de materiais pedagógicos e as estratégias adequadas para a superação dos mais variados problemas relacionados com o dia a dia da instituição.

Quando ele é bem estruturado, ajuda o gestor a definir a personalidade da escola. Os conselheiros passam a ser verdadeiros parceiros na tomada de decisões para a melhoria da qualidade do ensino, tornando a gestão mais democrática.

Algumas redes têm normas que regulamentam a formação dos conselhos. O MEC também disponibiliza material para a implantação nas escolas. O conselho da EMEF Jean Piaget, em Porto Alegre, é muito ativo graças à integração entre gestores e famílias.

"Desde o início, chamamos para participar pais e professores que tinham uma forte ligação com a escola e a comunidade. Como estavam sempre presentes, já sabiam das necessidades e estavam dispostos a colaborar por um objetivo comum", conta a vice-diretora, Sabrina Garcez.

Em uma das reuniões, os gestores mostraram o quanto a evasão prejudicava a avaliação e a imagem da escola. Os membros do conselho decidiram conversar com as famílias. Foi assim que Mário Virgulino e Nilza Satim (em pé na foto) conseguiram que Everton Gabriel Araujo, neto de Maria Lurdes Macedo, retornasse às aulas. "Em dois anos, reduzimos em 95% a evasão e o nosso projeto se tornou modelo para a cidade", afirma Paulo Alécio Muhl, diretor da Jean Piaget.


Convívio social

10. Disponibilizar os espaços par a realização de eventos

Um local público para uso da comunidade

A escola pode abrir a quadra, o pátio e até as salas de aula para pais e vizinhos e oferecer atividades esportivas, culturais e sociais quando esses ambientes não estiverem sendo utilizados pelos alunos.

Para que essa iniciativa dê certo, é preciso que a gestão estabeleça normas claras e organize os horários adequados para garantir a segurança dos usuários e do patrimônio, além da utilização compatível com os objetivos da escola.

Essa ação tem sido transformada em políticas públicas por algumas redes, que a incentivam e dão subsído para que ela aconteça, na medida em que atende a uma necessidade do público por um lugar organizado para o lazer. A comunidade, por sua vez, passa a respeitar o espaço que utiliza.

11. Criar uma Escola de Pais com palestras e debates

Informações que ajudam a educar

"Sempre que possível, a escola deve ser uma referência para as famílias, ajudando-as a compreender melhor os filhos e a realidade. Ela pode levantar o debate sobre as questões sociais e culturais mais presentes no cotidiano da comunidade", acredita Maria do Carmo Brant, do Cenpec.

Encontros com especialistas em saúde, nutrição, aprendizagem, higiene e debates sobre violência e psicologia infantil são assuntos que interessam a todos. Além disso, é uma forma de, por meio da informação e da análise, favorecer a transformação do entorno.

12. Visitar as famílias dos alunos em casa

Ampliação do olhar sobre a comunidade

Sair da escola para conhecer o bairro, a residência e os pais dos estudantes pode ser uma experiência e tanto para gestores e docentes.

Com essa prática, eventuais problemas de comportamento ou dificuldade em sala de aula têm mais chances de ser compreendidos e resolvidos.

Em Taboão da Serra, município da Grande São Paulo, o Programa de Interação Família e Escola, no qual professores e diretores visitam a casa dos alunos, transformou a realidade do município e da Educação local, melhorando a aprendizagem e reduzindo a evasão.

Para que uma iniciativa assim dê certo, é preciso organizar um calendário e verificar quais membros da equipe estão dispostos a participar, assim como as famílias que aceitam receber os educadores.

13. Promover festas e comemorações

Forma descontraída de estreitar o vínculo

Assim como as atividades esportivas e culturais, as festas não devem ser as únicas oportunidades para contar com a presença de pais e mães na escola.

Contudo, elas são ótimas chances para criar uma relação mais próxima e conversar sobre os filhos. As famílias mais presentes até assumem a organização de eventos e outras iniciativas propostas pela escola. Na EMEF Jesus de Nazaré, em Açailândia, a 600 quilômetros de São Luís, pais como José Silva dos Santos estão sempre presentes para ajudar no dia a dia da escola.

Em eventos como a tradicional Festa Junina, ele aproveita para pendurar bandeirinha com o professor de Educação Física, Ezau Souza, e conversar sobre o desempenho do filho. "A presença deles nas comemorações é só parte do que acontece durante o ano todo", diz a diretora, Marta Gomes.

A política de portas abertas da gestora deixa os pais à vontade para que frequentem a escola não somente nas reuniões, mas sempre que precisam tirar dúvidas e se informar sobre os filhos. "Deixo claro que não há ninguém melhor do que eles para cobrar o bom desempenho dos professores e da equipe gestora." Porém alguns cuidados são necessários ao planejar as comemorações: as festas não podem desrespeitar a liberdade religiosa das famílias nem ter participação obrigatória.

http://revistaescola.abril.com.br/gestao-escolar/diretor/escola-familia-493363.shtml?page=5





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quinta-feira, 27 de agosto de 2009

PARABÉNS BLOGUINHO!!!!!

Hoje 28 de agosto é um dia muito especial!
O Eterno Aprendiz faz um ano de existência.
Parecia que ele não passaria de uma atividade para conclusão de um Curso da EAC, mas me apaixonei, aos poucos fui alimentando-o, e hoje ele já faz parte de minha vida.
Quero dividir essa alegria com todos que o visitam deixando comentários elogiosos e incentivadores, com aqueles que gentilmente me oferecem os selinhos e também com os meus seguidores.
Preparei alguns selinhos para marcar essa data e ofereço a vocês com muito carinho. Leve-o e poste em seu Blog.






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Educação e Sustentabilidade


Preservar o meio ambiente é preparar um mundo melhor para a humanidade do futuro e protegê-la dos equívocos cometidos no passado, colocando o homem como a figura central do teatro da vida; é pensar com inteligência e colaborar com a natureza para o ser humano realizar o objetivo para o qual foi criado: viver harmonicamente e aprender com seus irmãos no magnífico cenário que lhe foi presenteado.

Diz-se que a empresa do futuro deverá estar apoiada num tripé para desenvolver-se: qualidade do que produz responsabilidade social e cuidado com o meio ambiente, a saúde e a segurança do trabalhador. Acrescentaríamos um quarto elemento: o desenvolvimento da capacidade de colaboração entre os que estão envolvidos dentro da empresa e entre as empresas. Colaborar significa trabalhar em conjunto e harmonicamente para alcançar, além dos objetivos da empresa, a convivência pacífica entre as pessoas e as instituições diversas. Uma razão superior deverá nortear a razão humana.

A empresa de futuro colocará a palavra “serviço” em relevo nas suas atividades para colaborar com a sociedade na qual está inserida.
Há uma enorme mudança cultural em andamento na forma de pensar e de agir das pessoas.

O trabalho voluntário começa a ser valorizado porque proporciona um crescimento pessoal sem precedentes, por fugir à rotina e desmontar o egoísmo atávico que esteve impregnado nas sociedades que nos precederam; ao servir, o maior beneficiado é quem serve com inteligência.

E servir com inteligência é muito mais do que dar o peixe ou ensinar a pescar; é ensinar a pensar, a resolver problemas próprios e coletivos, a trabalhar em conjunto, a construir o futuro. Servir ainda é uma coisa rara nesta sociedade em que se busca sempre a vantagem pessoal ou se teatraliza uma generosidade e um desprendimento que não existem.

E não há que se criar um dia da semana para assumir o papel de voluntário; deve ser um papel permanente, principal. Será necessário criar o pensamento de servir e querê-lo do fundo do coração, pois servir aos outros é a melhor maneira de servir a si mesmo.

Já se entende que a educação é uma ferramenta fundamental para o desenvolvimento sustentável. E que ela não deve ser restrita aos bancos escolares, senão alcançar o ambiente familiar e o do trabalho. Deve ser muito mais do que informação, senão percepção, entendimento e compreensão da vida humana em suas relações pessoais e com a natureza.

O contexto social que cada indivíduo compõe deve ser por ele entendido, bem como suas obrigações e responsabilidades.
A empresa socialmente responsável tem o dever de proporcionar o debate e a participação do trabalhador no ambiente de trabalho buscando soluções sustentáveis para o desenvolvimento pessoal e social, pois as deficiências do sistema educacional do Estado são tão grandes que serão necessárias muitas décadas para que uma revolução educacional possa trazer algum resultado palpável por esta via.

Nagib Anderáos Neto
www.nagibanderaos.com.br
nagib@sobloco.com.br
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quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Selinho que delícia!!!!


Recebi o Selinho que Delícia da amiga Joelma do http://amigasdaedu.blogspot.com e repasso seguindo as regrinhas.

Regrinhas:

1- Responder a pergunta;
2- Indicar 5 blogs para recebê-lo;
3- Avisar os blogs indicados;

Quais são as coisas que acho deliciosas na minha vida?

1-Ficar na cama até mais tarde, dia de domingo;
2-Sair pra dançar;
3-Sentar com uma caixa de chocolate e comer quantos tiver vontade;
4-Receber carinho dos meus filhos;
5-Assistir um bom filme no cinema.

Indico os Blogs:

http://adilinha-adilinha.blogspot.com
http://janaina-lala.blogspot.com
http://espacoeducar-liza.blogspot.com
http://planetadablogueira.blogspot.com
http://espacocryativo.blogspot.com

Grande beijo a todas!!!
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Comemoração do Folclore

No dia 22, aconteceu no Pátio da Escola a Comemoração do Folclore.

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Blogagem Coletiva-Consumo Consciente

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Feliz Aniversário!!!

Ivanise, que esse carinho cheque até você pra te desejar um FELIZ ANIVERSÁRIO!!!
Beijos!!!!

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Selinho Comemorativo

Estou muito feliz!!!
O Eterno Aprendiz atingiu a marca de três mil visitas. Sei que pode ser pouco para quem está completando um ano de vida daqui a três dias, mas sou imensamente grata a todos vocês, em especial aos meus seguidores e incentivadores. Quero muito que todos levem o selinho para postar em seus blogs.
Beijos no coração!!!

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terça-feira, 25 de agosto de 2009

Consumo Consciente - Participe você também!!!

A Sustentabilidade faz parte das atividades escolares da Escola Municipal Rômulo Galvão em Livramento-BA. Para coscientizar o uso racional da água, fizemos uma passeata, usando cartazes decorativos para chamar a atenção da comunidade. Sabemos que esse tipo de conscientização é a longo prazo, mas o importante é não cruzarmos os braços.










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Sustentabilidade - Consumo Consciente

O preço da consciência

Engana-se quem acha que consumo consciente e economia não combinam - eles andam de mãos dadas. Uma das premissas do consumo consciente é o não-desperdício, e a máxima não se aplica somente a recursos naturais, mas também aos gastos pessoais.

Evitar desperdício de dinheiro é também um ato de consumo consciente, considerada como a “porta de entrada” para a aplicação do conceito com efetividade. Mesmo que indiretamente, consumo consciente “faz bem ao bolso”, ao pregar o corte de supérfluos e a diminuição de desperdícios.

Por outro lado, utilizar aspectos não-financeiros nas decisões de compras pode significar, na prática, não levar o produto mais barato da prateleira. Muitas vezes, aquele preço baixíssimo encontrado em um produto só foi possível à custa de exploração desleal de trabalhadores, compra de matéria-prima de origem desconhecida ou sonegação de impostos.

O crescimento da consciência do consumo é, portanto, um movimento que ocorre em duas vias aparentemente antagônicas. A primeira, financeira, tem impactos significativos na redução de custos; na segunda, se aceita pagar um preço adicional, que garanta o desenvolvimento sustentável.

Ponha a mão na consciência

Algumas dicas de consumo consciente:

- Antes da compra

* Prefira produtos com embalagens recicláveis
* Evite produtos com excesso de embalagens
* Prefira alimentos orgânicos ou de comércio justo
* Use lâmpadas fluorescentes

- Lixo e reciclagem


* Evite utilizar sacolinhas plásticas
* Separe os materiais recicláveis do lixo comum e encaminhe-os à postos de coleta seletiva
* Não descarte pilhas e baterias no lixo comum, leve-as aos centros de coleta
* Não jogue o óleo de cozinha pelo ralo, guarde em embalagens PET e leve-as a postos de coleta em supermercados
* Seja seletivo ao jogar restos de alimento no lixo
* Economize papel, só imprima quando necessário e, se possível, utilize o verso de folhas já impressas

- Economia de água

* Feche a torneira ao escovar os dentes e ao lavar a louça
* Conserte a torneira que está pingando
* Não demore no banho
* Evite gastar energia no horário de pico
* Evite lavar calçadas com freqüência ou usar o jato da mangueira como vassoura

- Transportes


* Mantenha seu carro em ordem (faça a manutenção do motor, fitro do motor e do ar condicionado do carro)
* Evite utilizar combustível de origem duvidosa
* Respeite o rodízio (se é aplicado na sua cidade)
* Prefira transportes alternativos ao carro para ir ao trabalho, pelo menos duas vezes por semana
* Substitua o carro pela bicicleta ou pela caminhada em pequenos deslocamentos
* Dê ou pegue carrona

- Economia de energia

* Evite utilizar o elevador em deslocamentos de até dois andares
* Não utilize o stand-by (quando não estiver utilizando equipamentos, desligue-os da tomada)
* Aproveite a claridade e a luz do sol
* Pinte paredes dos locais de trabalho usando cores claras favorece a menor utilização da iluminação elétrica
* Ative a opção "sleep" ou "sleep timer" nos televisores e aparelhos de som
* Compre eletroeletrônicos com selo de eficiência energética

Você é um consumidor consciente?

Considera-se consumidor consciente aquele que busca encontrar o equilíbrio entre a satisfação de necessidades pessoais e o impacto do seu consumo no meio ambiente e na sociedade.

O Instituto Akatu desenvolveu uma escala de consumo consciente, criando quatro grupos distintos de consumidores: conscientes, comprometidos, iniciantes e indiferentes.

Consciente é o consumidor que tem a percepção que seus atos de consumo afetam não só a si próprio, mas também a toda coletividade e as futuras gerações. O consumidor engajado, logo abaixo do consciente, é aquele que percebe que consumo consciente é mais do que apenas uma maneira de economizar recursos, mas ainda não o pratica amplamente. O iniciante é o consumidor que pratica o consumo consciente pensando apenas em evitar desperdícios. E o indiferente é o consumidor que, como o nome diz, é indiferente a todas as práticas de sustentabilidade no consumo.

Responda ao teste abaixo e descubra qual o seu perfil de consumidor consciente.

Responda ao teste abaixo e descubra qual o seu perfil de consumidor consciente.

1. Evito deixar lâmpadas acesas em ambientes desocupados

Sempre
Às vezes
Raramente ou nunca

2. Fecho a torneira enquanto escovo os dentes

Sempre
Às vezes
Raramente ou nunca

3. Desligo aparelhos eletrônicos quando não estou usando

Sempre
Às vezes
Raramente ou nunca

4. Costumo planejar as compras de alimentos

Sempre
Às vezes
Raramente ou nunca

5. Costumo pedir nota fiscal quando faço compras

Sempre
Às vezes
Raramente ou nunca

6. Costumo planejar compra de roupas

Sempre
Às vezes
Raramente ou nunca

7. Costumo utilizar o verso de folhas de papel já utilizadas

Sempre
Às vezes
Raramente ou nunca

8. Costumo ler o rótulo atentamente antes de decidir uma compra

Sempre
Às vezes
Raramente ou nunca

9. A família separa o lixo para reciclagem (lata, papel, vidro, PET, garrafas)

Sempre
Às vezes
Raramente ou nunca

10. Espero os alimentos esfriarem antes de guardar na geladeira

Sempre
Às vezes
Raramente ou nunca

11. Comprei produtos feitos com material reciclado nos últimos 6 meses

Sim
Não
Não sei

12. Comprei produtos orgânicos nos últimos 6 meses (por exemplo: alimentos sem agrotóxicos, carne sem hormônios ou antibióticos)

Sim
Não
Não sei

13. Procuro passar ao maior número possível de pessoas as informações que aprendo sobre empresas e produtos.

Sim
Não
Não sei


Saiba mais... http://ambiente.hsw.uol.com.br/consumo-consciente3.htm
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segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Boa Semana!!!!!

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domingo, 23 de agosto de 2009


Recebi esse presentinho de minha amiga Rosangila do Blog http://fenae.blogspot.com/ Obrigada RO!!!

As regrinhas são:

1. Postar o selo.
2. Colocar no seu post o nome do blog que te indicou ao prêmio.
3. Escrever uma mensagem de agradecimento ao blogueiro que te indicou.
4. Abaixo do selo descrever 5 características suas.
5. Indicar o prêmio a 5 ou mais blogs para receber o selo

Minhas características...

- Alegre, companheira, extrovertida, mãezona, professora dedicada e apaixonada.

Os blogs que indico são:

http://amigasdaedu.blogspot.com/
http://espacoeducar-liza.blogspot.com/
http://pimpimartes.blogspot.com/
http://midiasnaeducacao-joanirse.blogspot.com/
http://bethccruz.blogspot.com/
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Sustentabilidade-Uso Consciente da Água-Campanha

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O Professor Está Sempre Errado


O material escolar mais barato que existe na praça é o professor! (Jô Soares)



É jovem, não tem experiência.


É velho, está superado.


Não tem automóvel, é um pobre coitado.


Tem automóvel, chora de "barriga cheia'.


Fala em voz alta, vive gritando.


Fala em tom normal, ninguém escuta.


Não falta ao colégio, é um 'Caxias'.


Precisa faltar, é um 'turista'.


Conversa com os outros professores, está 'malhando' os alunos.


Não conversa, é um desligado.


Dá muita matéria, não tem dó do aluno.


Dá pouca matéria, não prepara os alunos.


Brinca com a turma, é metido a engraçado.


Não brinca com a turma, é um chato.


Chama a atenção, é um grosso.


Não chama a atenção, não sabe se impor.


A prova é longa, não dá tempo.


A prova é curta, tira as chances do aluno...


Escreve muito, não explica.


Explica muito, o caderno não tem nada.


Fala corretamente, ninguém entende.


Fala a 'língua' do aluno, não tem vocabulário.


Exige, é rude.


Elogia, é debochado.


O aluno é reprovado, é perseguição.


O aluno é aprovado, deu 'mole'.


É... O professor está sempre errado, mas, se conseguiu ler até aqui, agradeça a ele!



(fonte - Revista do Professor de Matemática, no.36,1998.)
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sábado, 22 de agosto de 2009

Bom fim de semana!!!!

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Presentinho pra você

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sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Mais Mimos!!! Que Bom!






Obrigada Adilhinha pela amizade!!!
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